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Capítulo 2

—Emiliano deve a você, não a mim! Por que você não me deixa ir? Você tem medo que uma mulher bata em você? —Eu o provoco e ele aperta meu pescoço. Idiota! Sinto o ar começar a sair e percebo que minhas pernas estão soltas, não penso duas vezes antes de me ajoelhar entre as pernas dele, ele me solta no mesmo instante, uivando de dor.

"Eu só não mato você porque preciso de você, vadia!" —Ele diz com uma cara de dor.

"Eu não vou trabalhar para você!" Você pode me matar! —Eu cuspo as palavras, nunca vou trabalhar para esse monstro.

—Nem pela sua liberdade e a de suas irmãs? —Ele diz sorrindo. Filho da puta! Esse desgraçado sabe que Martina e Donatella são meus pontos fracos. No dia em que eu matá-lo poderei ter um orgasmo porque será um grande prazer.

-Que queres que eu faça? —Falo cheio de ódio, não posso colocar em risco a vida dos meus bonecos, mesmo que para isso tenha que morrer.

Olho para o armazém e vejo alguns homens armados olhando para mim, olho para a porta pensando no que devo fazer para sair daqui vivo. No total são homens armados, mesmo que fossem libertados aqui seria quase impossível matar todos eles. Não é que eu seja um assassino, nunca tirei a vida de ninguém, mas faria se fosse necessário. Alguém que passou parte da vida na casa do Emiliano sabe que para sobreviver é preciso ter coragem, e eu a tenho de sobra.

—Quero que você pague o que me deve! —Ele diz segurando meu queixo e passa a língua pela minha bochecha e eu viro o rosto sentindo nojo.

"Eu não devo nada a você, droga!" —Falo baixinho e sinto suas mãos nojentas passando pelo meu corpo, me fazendo sentir náuseas.

—Sim, sim, ele incendiou metade do meu clube, e me fez perder muito dinheiro. Sua irmã mais nova valia muito dinheiro. A putinha ainda era virgem, certo? —Sinto meu sangue fervendo e mordo o lábio tentando me controlar para matar esse infeliz.

—Quanto você quer pela nossa liberdade? —digo olhando-o nos olhos, sei que assim que eu der o dinheiro ele vai me matar, mas vou levá-lo para o inferno comigo.

-Cem milhões! E estou sendo generoso, seu pai viciado me devia muito!

—Você cobra as dívidas do Emiliano! —falo entredentes, sentindo minha respiração difícil.

—Seu querido pai está morto! —Ele diz rindo e eu olho dentro de mim para ver se há alguma tristeza nisso. Minha única tristeza é que não fui eu quem tirou a vida dele.

—Espero que ele queime no fogo do inferno... —Em breve você lhe fará companhia, pensativo.

—Você realmente não tem coração. —Ele diz rindo e se afasta de mim. —É o seguinte, Alejandra, ou você paga o que eu peço ou eu mato suas irmãs e te levo para um dos meus clubes.

Preciso de tempo. Preciso parar esse idiota até que ele tenha um bom plano para sair dessa.

—Preciso de seis meses para arrecadar esse dinheiro! Eu sorrio e passo minha língua pelos lábios. —É muito dinheiro, preciso levar um grande golpe.

-Seis meses. Nem mais um dia. Não esqueça que a vida de suas irmãs depende disso. —Ele diz de um jeito sombrio que me dá arrepios. —Acho que antes de te deixar ir vou me divertir com você... —Fico tensa, sentindo meu coração bater fora de ritmo.

—Preciso do meu corpo inteiro Paolo! Já que você fez o favor de destruir meu lindo rosto! —falo olhando nos olhos dele e ele pensa por alguns instantes. “Solte ela assim que eu sair, mantenha as armas longe dela, essa vadia sabe usar arma!” —Ele conta para seus homens e me deixa com três de seus capangas.

Seus olhos em mim são pura ganância. Porcos nojentos. Se encostarem um dedo em mim, irão pessoalmente para o inferno e cumprimentarão meu pai.

—Vamos pessoal, me soltam, seu chefe já foi embora! —digo sorrindo olhando para eles. E uma loira alta e magra vem me soltar.

—Poderíamos fazer uma festa com essa vadia! —Diz outro e meu sorriso se alarga.

-Eu adoro festas! —digo sorrindo, sentindo meus braços livres e me levanto me espreguiçando. —Com qual de vocês eu começo? —Os idiotas sorriem entusiasmados. -E você? —Falo para o garoto que ele me chamou de puta e ando em sua direção.

—Tenho certeza que você consegue lidar com os três de uma vez! —O terceiro diz, ele é um moreno baixinho.

-Claro! —falo dando uma joelhada no pau do garoto que está na minha frente e vejo ele grunhir de dor segurando seu membro e tiro a arma da cintura dele e atiro na perna do loiro que cai no chão gritando de dor.

- Vadia!!! —O garoto que eu dei uma joelhada se levanta e se aproxima de mim, eu atiro no ombro dele e ele também cai no chão.

Sinto uma dor terrível no braço e vejo que a outra pessoa atirou em mim, olho para o meu braço e vejo que foi um arranhão.

"Droga, isso dói!" Ele deveria ter me batido na cabeça. —Eu atiro na perna dele e ele cai de joelhos no chão. E eu atiro em seu ombro. -Vejo vocês depois, pessoal! —digo sorrindo, segurando meu braço onde me atiraram, não consigo me levantar de tanta dor. Vejo a moto dos idiotas, subo nela e saio daquele lugar o mais rápido possível. Estou ferrado!

Alexandra

Depois de escapar do armazém, fui direto para o apartamento que dividia com Joseph, no centro de Roma. Era um apartamento lindo, com uma vista linda de toda a cidade. Entro em casa e vejo Joseph sentado no sofá de couro preto em forma de L, olhando preocupado para o celular.

-Alexandra? O que aconteceu com você? —Ele grita assim que vê meu estado e corre em minha direção, me pegando.

—Paolo, você me encontrou! Meu rosto está muito feio? —digo olhando para sua cara assustada. —O filho da puta pegou meus diamantes! -Choro.

—Como Alejandra encontrou você? Você continua linda como sempre. —Ele diz beijando minha testa e me leva até o banheiro e me coloca na banheira. —Se aquele desgraçado tocou em você, eu mato ele! —Ele diz cheio de raiva, enchendo a banheira de água. —Porra, por que ele a deixou viva? Isso é uma marca de tiro? —Ele grita a última parte assim que vê meu braço machucado.

—O cara é péssimo na mira! Eu o peguei! —digo sorrindo para tranquilizá-lo. —Ele era muito pior que eu. —Deitei a cabeça na banheira sentindo todo o meu corpo relaxar e pareço com dor ao sentir a água tocar a ferida.

—Você matou Paolo? —Ele diz em estado de choque e eu apenas balanço a cabeça com os olhos fechados e conto tudo o que aconteceu nas últimas horas.

—Que porra é essa, Alejandra! Cem milhões? O menino está louco? —Ele diz que depois disso eu conto tudo para ele. —Ligue para suas irmãs, elas precisam saber!

-Não! Deixe os dois fora dessa bagunça! Não sei como ele me encontrou, com certeza tem alguém me observando, vi nos olhos dele que ele não sabe onde estão. Tenho certeza de que ele está apenas esperando um passo em falso da minha parte para colocar as mãos sujas em nós dois. Você não pode dizer uma palavra para Tina e Dona! —Falo com firmeza, olhando nos olhos dele e ele suspira, confirmando com a cabeça.

José é como um irmão para mim. Desde que nos conhecemos, nos tornamos parceiros. Joseph é um homem lindo, tem pele bronzeada, cabelos escuros e lindos olhos castanhos, seus braços estão cheios de tatuagens e seu corpo é tonificado. No começo pensei que estava apaixonada por ele. Até tivemos um caso, mas não deu certo. Nos tornamos amigos, mais que isso, irmãos.

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