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Capítulo 4

-O que você está fazendo?” Eu me assustei ao ver Elena atrás de mim.

- Você realmente precisa parar de aparecer do nada como um fantasma_ Coloquei a mão no peito, sentindo meu coração bater rápido.

- Desculpe”, ela riu, ‘abto force’, sentou-se ao meu lado na mesa da cozinha. ”Então, o que você está fazendo?

- Terminando esse desenho, o que você acha?

- Você é muito talentosa nisso, eu não consigo nem desenhar uma flor”, ela diz, fazendo-me rir, ”não, ela não consegue desenhar nada.

Ela havia construído a casa do vizinho, mas com uma aparência mais escura.

- O que você está fazendo aqui? Achei que você não tinha tempo para ver sua prima desde que começou a namorar_ Eu brinco como se não fosse nada.

Elena era minha única amiga, Maya e Sophie eram pessoas mais difíceis de lidar, Elena é apenas um ano mais nova que meus irmãos, ela começou a namorar recentemente, o que deixou o tio Dominic incrivelmente desapontado, ele passou um mês sem falar com ela e com a tia Karol. por ter escondido isso, depois tentou matar Joseph, vampiro e namorado de Elena, talvez no fundo meu tio ainda tivesse esperanças de que suas princesinhas nunca crescessem e se apaixonassem, mas não foi o caso.

Eu entendo que ela está em um relacionamento, mas ela não precisava ficar tanto tempo sem vir me ver, ei.

- Desculpe, pirralha - ela usa o apelido que me foi dado, e eu reviro os olhos, só fica bem quando é minha mãe que está dizendo isso - Joseph precisou da minha ajuda durante essa semana.

- Claro, e eu não? Eu não gostava de exigir atenção de ninguém, mas às vezes eu exigia, me sentia sozinha_essa escola me sufoca_Mudar de assunto

- Me perdoe, Bell, de verdade, eu errei, eu sei - ela me abraça de lado - e aquele professor Peter? Ele parou de te incomodar?

- Esse homem é louco, essa é a única explicação, fui suspensa de novo por causa dele, realmente não é minha culpa se ele não sabe nada sobre a matéria, não vou à escola para ouvir tanta bobagem, quero ir lá para aprender, o que....

- Como se você precisasse aprender alguma coisa_sorrisos

- Claro que preciso, o que eu tenho é um distúrbio de adrenalina_brince

-Distúrbio de adrenalina? _espira zombeteiramente

- Sim, às vezes acabo dizendo coisas que nem sei, graças ao impulso e à adrenalina em meu cérebro_mastigo meu lápis.

Tenho essa séria obsessão

- Pare de mentir, Helena - ele diz quando meu celular toca na mesa indicando uma mensagem - quem é Xavier? - ela sorri maliciosamente e eu me irrito só de imaginar o que ela está pensando

- Eu nem sei, é só um garoto que quer que eu vá a uma festa da escola com ele amanhã”, eu digo.

- E você vai? ele pergunta

- Sim, minha mãe acha que seria bom para eu dar o meu “ar da graça”_faço aspas com os dedos_aliás, e talvez seja bom, eu nunca fui a uma festa que não fosse dada pela tia Karollane_digo rindo e Elena se junta a mim.

- Eu iria com você, mas amanhã tenho que ir para Londres com a Maya”, ela revira os olhos, e eu acabo sorrindo, é engraçado que ela faça isso, parece que está possuída.

- O que você vai fazer lá?

- Nem sei, parece que ela quer comprar algo que só existe lá, não sei ao certo, mas prometi a ela que iria com ela_Elena explica para si mesma.

- Não se preocupe, eu posso enfrentar isso sozinha_Espero que sim

- Claro que pode, você já enfrentou o Marlon, que é um bando de adolescentes cheios de hormônios na fila?_ela diz, me fazendo rir.

Sim, ela tem razão

[...]

Não, eu não vou a lugar nenhum, eu desisto!

Eu me jogo na cama com o roupão amarrado em volta do meu corpo.

- Tia Karol, pela milésima vez, deixe isso comigo - repito a mesma frase, estou dizendo isso há uma hora e ela não me ouve.

- Só estou tentando ajudar - eu sei que ela é, ela adora moda, adora decoração, adora qualquer coisa que inspire organização, e sempre que tem uma chance, ela aproveita, mas eu não apareceria de salto alto nessa festa, sério.

Eu me levanto e vou até ela enquanto ela joga a maior parte do meu guarda-roupa, que ela insiste que eu tenha, na cama.

- Eu sei, e adoro, mas salto alto, vestido justo, maquiagem, não, isso não está acontecendo_eu digo.

- Às vezes você realmente parece a filha biológica da Alice - ela bufa.

- O que há de errado comigo? minha mãe aparece na sala e eu corro para o lado dela.

- Ajude-me a explicar para a tia Karol que é apenas uma festa da escola - eu peço.

- Karol!

- Vamos lá”, ela murmura, ”não importa o tamanho do evento, você sempre tem que marcar presença.

- Você se veste como se fosse receber o Oscar - disse minha mãe e foi impossível não rir, porque era verdade.

- Ok, ok - ela vai até a cama e pega uma calça preta, uma blusa azul quase preta, que mostrava um pouco a minha barriga, mas era bonita, e um par de sapatos pretos de salto baixo - aqui, coloque isso

- Agora vejo as pessoas caminhando em direção ao guarda-roupa.

- Graças a Deus, pelo menos ela não herdou o gosto esquisito dele por tênis - ouço minha tia dizer e sorrio com isso.

- Pare de me incomodar com as roupas”, responde minha mãe e eu saio, abrindo os braços.

- O que você tem? -pergunto, sorrindo.

- Só podia ser da minha família - minha tia me abraça.

E que Deus me ajude nessa festa.

Isso não vai dar certo

Respiro tanto antes de sair do carro que me sinto tonta, foi um milagre meu pai ter me deixado ir a uma festa.

Vamos, Helena

Pego minha jaqueta no banco e saio do carro, não é ruim ser rica, afinal eu tive o privilégio que muitos no orfanato nunca tiveram, mas a paixão louca do meu pai por carros esportivos e de luxo não ajudou muito. quando você não quer ser notado

Não encaro ninguém ao entrar na enorme casa, que ficava longe da cidade, o que me deixou desconfiado. Olho ao meu redor e vejo pessoas seminuas pulando na piscina.

É isso que eles chamam de se gabar?

Pessoas suando, dançando, gritando, não sei por que, curtindo, eu realmente me perguntava se era uma festa de estudantes universitários ou uma orgia selvagem, o ambiente e as luzes de LED também não ajudavam muito, não, nada. ali ajudava, eu não sou antissocial, não sou aquela típica adolescente americana que gosta de ficar trancada em casa e ler livros de romance, para ser sincera, nem gosto muito de ler.

Adoro festas, adoro sair, mas meu significado de “festa” não é exatamente esse aqui, por isso me recusei a vir, sabia que era isso que ia encontrar, um garoto passa correndo e esbarra em mim, quase sou jogada na piscina e vomito na grama.

Oh, Deus, eu continuo andando e entro lentamente.

Continuo andando e entro lentamente na casa, as coisas só pioram, garotas com seios à mostra dançam sobre a mesa.

- Helena_Ouço alguém chamar e me viro para olhar para o Xavier, seu cabelo loiro estava bagunçado e seus olhos castanhos estavam vermelhos.

Será que ele está bêbado ou drogado?

- Oi_tento sorrir, mas tenho certeza de que falhei miseravelmente.

- Você veio - ele me abraça, me levantando do chão, e eu fico com raiva disso, mas me calo.

- Sim, eu vim

- Você foi a uma grande festa, certo?

- Não, nada demais_ eu digo e ele ri.

- Você é engraçado, vamos beber_ ele me empurra.

- Eu não vou beber - eu digo

- Duas tequilas_ele ignora o que acabei de dizer

- Uma, porque não vou beber - digo para o garçom que sorri de forma sedutora

Vá trabalhar, garoto

- Não seja chato_o bêbado ao meu lado faz beicinho e respira fundo, eu vim tentar me divertir e vou ter que cuidar de um cara mais velho que é um gostosão.

- Quando eu digo não, é não_bato a mão no balcão_se você quiser entrar em coma alcoólico, beba, não me importo_eu digo

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