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A semana se passou tranquila, eu e o Leandro estamos nos conhecendo melhor.
Já faz uns dois dias que não vejo a Clara, hoje era segunda feira, mais ou menos umas 16:00 horas quando Clara me ligou.
* Ligação
Clara>> Isa?
Isabela>> Lembrou que eu existo?
Clara>> Desculpa amiga.
Isabela>> Tudo bem, amiga.
Clara>> Desculpa mais uma vez, meu irmão chegou sexta-feira, e aqui em casa ta um corre.
Isabela>> Legal. — respondo sem muito interesse.
Clara>> Vem aqui em casa conhecer ele?
Isabela>> Deixa eu ver se meu tempo tá livre. — digo me fingindo de ocupada.
Clara>> Eu sei que você vem! até daqui a pouco beijo.
Depois que falei com ela, me arrumei e seguir rumo a finalmente a casa de Clara.
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Toquei a campainha e quem me atendeu foi simplesmente um gato, vamos dizer DEUS GREGO. Eu sempre acreditei em paraísos, e parece que agora encontrei um.
Ele estava com uma bermuda jeans, sem camisa e nossa que tanquinho é esse? Todo definido, seus cabelos castanhos todo bagunçado e que olhos, meu deus.
— Vai baba? avisa que te trago um balde. - Ele sorriu, que sorriso lindo.
— O que? - me fiz de desentendida.
— Você me comendo com os olhos - ele se escorou na porta e cruzou os braços me encarando de uma forma sério.
— Para de se acha garoto. — empurro para o lado e entro para dentro.
— Amiga que bom que veio -
Clara veio até mim e me deu um abraço apertado.
— Pois é, aqui estou eu.
— Isa esse aqui é o meu irmão Guilherme, Guilherme essa aqui é a minha amiga, Isabela.
— Prazer Guilherme - tentei ser simpática, embora ele tivesse sido um ridículo comigo.
— Prazer só na cama - e mais uma vez ele abriu um sorriso mostrando suas covinhas.
Clara começou a rir, como se aquilo tivesse sido engraçado.
— Não liga pra ele amiga - ela caiu na gargalhada.
— Adoro pessoas com senso de humor - Forcei um riso.
— Bom, foi uma Graça te conhecer Isabela. — ele apertou minha mão — tenho muito que fazer tchau pra vocês.
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— Vamos assisti um filme? — Clara pergunta.
— Seria bom.
Fizemos pipoca, brigadeiro e escolhemos, De volta para o futuro.
— Esse filme é tão legal. — disse Clara.
— É mesmo. - respondo.
Minutos depois Guilherme desce usando apenas um cueca boxe.
Isabela foco, Foco Isabela!
– Gui, mais respeito. minha amiga Isa estar aqui.
Por mim você pode andar até pelado pela casa.
— os incomodados que se mudem.
Como fica incomodada com uma coisa linda dessas.
— Clara, a mãe mandou você ir no mercado comprar as coisas que estão faltando. — Guilherme diz enquanto se deitava sobre a cama.
— Ah não!
— Vai logo, chama o Roberto pra te levar.
— Amiga, tudo bem de você fica ai sozinha? — Clara pergunta e eu concordo.
— Tudo bem amiga.
Ela saiu, e eu fiquei com o Guilherme na sala.
JESUS ME DA FORÇAS.
— Então... Isabela não é?! — Guilherme pergunta me olhando.
— Você sabe que sim.
— Solteira, namorando, enrolada, ficando?
— Acho que isso não é da sua conta.
— Essa doeu - o idiota começou a rir, o que ele tem de bonito ele tem de chato e insuportável.
— Qual é a graça? - Perguntei séria.
— Tá sujo aqui. — ele apontou para o canto da minha boca e eu fiquei tentando tirar, mas sem sucesso.
— onde? — pergunto.
— Aqui - ele apontou novamente para o mesmo lugar.
Pego meu celular e o uso como espelho.
— Eu limpo pra você.
Guilherme se sentou ao meu lado e foi se aproximou, dava para sentir sua respiração próximo do meu rosto ficamos nos olhando por longos minutos.
— Acho que você mentiu sobre estar sujo na minha boca.
— Isso foi só um pretexto — ele acariciou minhas bochechas.
— Pra que?
— Pra te beijar, sua tonta.
Ele me agarrou pelas minhas bochechas e me beijou, foi um beijo feroz e com muito desejo. Nossa, como os lábios dele eram macios.
O beijo dele parecia um tipo de droga, quanto mais o Beijava mais eu o queria.
Paramos o beijo com alguns selinhos.
— Nossa, você beija bem. — ele disse.
— Isso foi um elogio?
— Considere como um sim.
Ele me agarrou mais uma vez, e me beijou dessa vez ele ficou por cima de mim.
O beijo foi tão aprofundado que ele já estava tentando tira a minha blusa.
— O que ta fazendo?
— Tentado tira sua blusa, não é óbvio?! — Guilherme era sempre tão babaca.
— Óbvio é você tentar me levar para cama no mesmo dia em que nos conhecemos.
— Se você pensou que eu ia fica só nos beijos e abraços, você tá redondamente enganada.— ele sai de junto de mim e se deita no sofa. — Já passei da idade de fica andado de mãos dadas por ai, e se você não quer.. Irei arruma alguém que queira.
— Idiota!!! - me levantei - se a Clara chegar avisa que eu fui pra casa.
— Já foi tarde.
— BABACA - Gritei assim que fechei a porta.