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3

A semana se passou tranquila, eu e o Leandro estamos nos conhecendo melhor.  

Já faz uns dois dias que não vejo a Clara, hoje era segunda feira, mais ou menos umas 16:00 horas quando Clara me ligou.

* Ligação

Clara>> Isa?

Isabela>> Lembrou que eu existo?

Clara>> Desculpa amiga.

Isabela>> Tudo bem, amiga.

Clara>> Desculpa mais uma vez, meu irmão chegou sexta-feira, e aqui em casa ta um corre.

Isabela>> Legal. — respondo sem muito interesse.

Clara>>  Vem aqui em casa conhecer ele?

Isabela>> Deixa eu ver se meu tempo tá livre. — digo me fingindo de ocupada.

Clara>> Eu sei que você vem! até daqui a pouco beijo.

Depois que falei com ela, me arrumei e seguir rumo a finalmente a casa de Clara.

.

Toquei a campainha e quem me atendeu foi simplesmente um gato, vamos dizer DEUS GREGO. Eu sempre acreditei em paraísos, e parece que agora encontrei um.

Ele estava com uma bermuda jeans, sem camisa e nossa que tanquinho é esse? Todo definido, seus cabelos castanhos todo bagunçado e que olhos, meu deus.

— Vai baba? avisa que te trago um balde. - Ele sorriu, que sorriso lindo.

— O que? - me fiz de desentendida.

— Você me comendo com os olhos - ele se escorou na porta e cruzou os braços me encarando de uma forma sério.

— Para de se acha garoto. — empurro para o lado e entro para dentro.

— Amiga que bom que veio -

Clara veio até mim e me deu um abraço apertado.

— Pois é, aqui estou eu.

— Isa esse aqui é o meu irmão Guilherme, Guilherme essa aqui é a minha amiga, Isabela.

— Prazer Guilherme - tentei ser simpática, embora ele tivesse sido um ridículo comigo.

— Prazer só na cama - e mais uma vez ele abriu um sorriso mostrando suas covinhas.

Clara começou a rir, como se aquilo tivesse sido engraçado.

— Não liga pra ele amiga  - ela caiu na gargalhada.

— Adoro pessoas com senso de humor - Forcei um riso. 

— Bom, foi uma Graça te conhecer Isabela. — ele apertou minha mão — tenho muito que fazer tchau pra vocês.

.

— Vamos assisti um filme? — Clara pergunta.

— Seria bom.

Fizemos pipoca, brigadeiro e escolhemos, De volta para o futuro.

— Esse filme é tão legal. — disse Clara.

— É mesmo. - respondo.

Minutos depois Guilherme desce usando apenas um cueca boxe.

 Isabela foco, Foco Isabela!

– Gui, mais respeito. minha amiga Isa estar aqui.

Por mim você pode andar até pelado pela casa.

— os incomodados que se mudem.

Como fica incomodada com uma coisa linda dessas.

—  Clara, a mãe mandou você ir no mercado comprar as coisas que estão faltando. — Guilherme diz enquanto se deitava sobre a cama.

— Ah não!

— Vai logo, chama o Roberto pra te levar.

— Amiga, tudo bem de você fica ai sozinha? — Clara pergunta e eu concordo.

— Tudo bem amiga.

Ela saiu, e eu fiquei com o Guilherme na sala.

JESUS ME DA FORÇAS.

— Então... Isabela não é?! — Guilherme pergunta me olhando.

— Você sabe que sim.

— Solteira, namorando, enrolada, ficando?

— Acho que isso não é da sua conta.

— Essa doeu - o idiota começou a rir, o que ele tem de bonito ele tem de chato e insuportável.

— Qual é a graça? - Perguntei séria.

— Tá sujo aqui. — ele apontou para o canto da minha boca e eu fiquei tentando tirar, mas sem sucesso.

— onde? — pergunto.

— Aqui - ele apontou novamente para o mesmo lugar.

Pego meu celular e o uso como espelho.

— Eu limpo pra você.

Guilherme se sentou ao meu lado e foi se aproximou, dava para sentir sua respiração próximo do meu rosto ficamos nos olhando por longos minutos.

— Acho que você mentiu sobre estar sujo na minha boca.

—  Isso foi só um pretexto — ele acariciou minhas bochechas.

— Pra que?

— Pra te beijar, sua tonta.

Ele me agarrou pelas minhas bochechas e me beijou, foi um beijo feroz e com muito desejo. Nossa, como os lábios dele eram macios.

O beijo dele parecia um tipo de droga, quanto mais o Beijava mais eu o queria.

Paramos o beijo com alguns selinhos.

— Nossa, você beija bem. — ele disse.

— Isso foi um elogio?

— Considere como um sim.

Ele me agarrou mais uma vez, e me beijou dessa vez ele ficou por cima de mim.

O beijo foi tão aprofundado que ele já estava tentando tira a minha blusa.

— O que ta fazendo?

— Tentado tira sua blusa, não é óbvio?! — Guilherme era sempre tão babaca.

— Óbvio é você tentar me levar para cama no mesmo dia em que nos conhecemos.

— Se você pensou que eu ia fica só nos beijos e abraços, você tá redondamente enganada.— ele sai de junto de mim e se deita no sofa. — Já passei da idade de fica andado de mãos dadas por ai, e se você não quer.. Irei arruma alguém que queira.

— Idiota!!! - me levantei - se a Clara chegar avisa que eu fui pra casa.

— Já foi tarde.

— BABACA - Gritei assim que fechei a porta.

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