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Jn narrando
- JN me escuta - TH fala - Eu não convivia antes com você porque o seu pai não deixava porque ele achava que eu estava contra ele.
- E você não estava? - Eu pergunto olhando para ele
- Seu pai era cabeça dura Junior - Ele fala - Eu sempre tive por trás ajudando ele mas ele nunca admitiu isso.
- JN - Eu falo - Vou dar uma chance em confiar em você.
- Eu sou teu tio JN e estou aqui para te ajudar - Ele fala e eu apenas assinto com a cabeça.
Eu precisava de aliados agora e TH era dono da rocinha e através dele eu conseguia também Luiz dono do Vidigal e depois poderia conseguir aliados no alemão e na Santa Marta conforme o tempo.
- Aqui tá a lista de quem tá devendo - Lebre fala - A Milena tá devendo muito.
- Quem é essa Fabiana? - Eu pergunto
- Moradora da rua 14 - Ele fala - Mãe da amiga da Milena.
- A do cabelo cacheado? - Eu pergunto
- Ela mesmo - Ele fala
- Ela toda santa e envolta dela tem essas duas drogadas - Mosquito fala
-Prazo de dois dias para quem deve - Eu falo - Se não pagar passa a bala.
- Até na Milena? - Mosquito pergunta
- Não abro excessoes e tu sabe disso - Eu falo - Não importa quem tá devendo se não pagar vai morrer - Eles assente com a cabeça.
- Chama a Patrícia - Eu falo para Mosquito que assente pegando o telefone na mão.
Todos eles saiem de dentro da Boca e eu arrumo o pó na mesa, enrolo uma nota de cem e começo a cheirar.
- Me chamou? - Patricia entra com uma voz toda manhosa. Encaro ela que vestia um vestido preto colado do jeito que o papai gosta.
- Não enrola Patrícia - Eu falo - Você sabe porque tá aqui.
Eu abro a minha calça e ela já se ajoelha na minha frente, fecho os olhos sentindo a sua boca no meu pau. Assim que ela termina o trabalho dela eu entrego um bolo de dinheiro para ela e mando ela vazar.
- Você poderia perdoar a dívida da Milena - Ela fala tentando passar a sua mão no meu corpo e eu seguro a sua mão.
- Não encosta em mim - Eu falo - Eu não mandei a tua amiga se drogar, Agora ela precisa pagar, Ela já deve ter recebido o prazo.
- JN - Ela fala - Nos duas fazemos o trabalho tão bem juntas.
- Existe várias putas nesse morro que farão melhor - Eu falo sorrindo para ela - Agora vaza, Não me obriga a te jogar lá fora. - Ela bufa mas não fala mais nada e sai batendo a porta.
Ela tava folgada de mais e ia ter que mostrar a onde que era o lugar dela.
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