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Capítulo 7

A tarde chega e Nathalie vai tomar um banho de rio, ela adorava fazer isso e aquela parte era tranquila, os peões nunca iam para aquele lado. Ficou relaxando ali nas águas e voltou já a noite.

Celso esperava por ela bravo na sala de jantar.

Celso - Onde essa garota se meteu Caroline?

Caroline - Não faça caso patrão, é que ela sempre vai banhar no rio senhor.

Celso - A essa hora da noite?

Gritava ele.

Quando ela entra correndo, roupa e cabelos molhados marcando seu corpo.

Celso - Posso saber onde você estava?

Nathalie - Não está me vendo molhada? Fui até o rio.

Ela respondeu no mesmo tom.

Celso - Se estava se esfregando com algum peão eu juro...

Nathalie - Você não é meu dono! (Gritou).

Celso - Sou seu dono e nunca mais vai ficar até tarde pela fazenda como uma qualquer.

Celso levantou-se da cadeira.

Nathalie - Pois me amarre no pé da mesa, caso o contrário vou onde eu quiser.

Nathalie sai em direção ao antigo quarto para tomar banho e trocar de roupa.

Caroline - Espere menina. Suas roupas estão no quarto de Seu Celso.

Nathalie - Pois eu ponho um vestido seu, mas lá eu não entro.

Saiu sapateando como sempre.

Celso nem tocou na comida de tanta raiva, hoje ela ia ver do que ele era capaz.

Esperou alguns minutos para que ela banhasse e se vestisse. Bateu na porta do quarto com força.

Celso - Abra agora essa porta ou não respondo por mim. (Celso gritava).

Ela penteava os cabelos sem nem dar atenção ao pedido dele. Quando com dois chutes ele põe a porta abaixo e ela se levanta assustada.

Celso - Vá para aquela sala de jantar agora e se sente a mesa como qualquer pessoa normal.

Celso mandou aos berros.

Depois daquele estrago na porta ela não teve saída largou a escova de cabelos e foi correndo com medo. Sentou-se à mesa, bem longe dele com os olhos arregalados ainda do susto.

Celso - Agora sim, podemos jantar!

Diz Celso se sentando satisfeito.

Jantaram e Nathalie ia se levantar para ajudar a tirar os pratos.

Celso - Você vem comigo.

Diz Celso estendendo a mão.

"A mesma frase que Sebastião havia dito para mim a anos atrás, Celso era igual a ele."

Túlio arregalou os olhos, e Caroline tratou de retirar logo as facas e os garfos da mesa saindo de lá em seguida.

Túlio fez o mesmo e saiu feito uma bala.

Nathalie - Eu não quero dormir com você!

Diz ela olhando para a mão dele estendida.

Celso - E quem disse que vamos dormir?

Respondeu ele dando um passo em direção a ela.

Nathalie - Seja o que for, eu não quero.

Ela dá um passo para trás.

Celso - Que tipo de mulher é você que não cumpre os acordos, não tem palavra?

Nathalie - Sim eu tenho e cumpri. Disse que ficaria em troca de liberdade delas e aqui estou.

Nathalie não abaixava a cabeça jamais ainda que o medo estivesse enorme.

Celso - Eu pedi que você me servisse.

Nathalie - E estou fazendo isso, vou lavar os pratos e cuidar da casa!!!

Celso - Eu disse que o seu trabalho era outro.

Ele a olhava com desejo.

Nathalie - Eu não deito com você nem que minha vida dependa disso!

Os olhos dele pareciam duas brasas de raiva.

Celso - O que acha que meu irmão tinha, que eu não tenho? que eu saiba foi apenas mais uma das amantes dele.

Celso estava enciumado.

Nathalie - Ele está morto, você e ele são iguais, dois babões.

Ela cospe no chão de nojo.

Celso - Pelo visto ele não soube te satisfazer, mas comigo é outra história.

Celso agarrou-a pelo quadril e colocou em seu ombro carregando-a para o quarto. Ela gritava e se debatia feito uma fera, ele tranca a porta do quarto e tira a chave.

A joga em sua cama e pula em cima segurando suas mãos para cima.

Nathalie - Me larga seu verme!!

Ela gritava.

Celso - Quanto mais você me rejeita, mais eu te quero.

Ele cheirava e beijava seu pescoço.

Nathalie - Eu vou te matar eu juro que vou...

Ela estava cansada de se debater contra ele. Celso foi dar-lhe um beijo na boca e ela o mordeu com força tirando sangue, ele no impulso deu-lhe um tapa na cara que estalou forte dentro daquele quarto.

Nathalie - Anda me bate mais, covarde...covarde!

"Por mais cruel que eu pudesse pensar que ele fosse, jamais esperaria por isso."

Celso - Você me tira a razão, eu não queria fazer isso. Não sou esse tipo de monstro, me perdoe por favor!

Pedia ele, ainda em cima dela.

Nathalie - Perdoo se me deixar sair agora.

Celso - Isso não...vai ser minha essa noite e todas que eu quiser.

Diz ele se esfregando sobre ela, doido de desejo.

Nathalie - Não...não você tem sua mulher não precisa fazer isso comigo!

Nathalie gritava e Caroline cobria os ouvidos dentro do quarto sentia pena, mas não podia intervir.

Celso - Esqueça esse detalhe, quero te mostrar que sou melhor que ele e quando gozar comigo nem vai se lembrar que Sebastião existiu.

Celso queria por tudo apagar o irmão da mente dela de todas as formas.

Nem imaginava que para uma virgem ouvir aquelas palavras era amedrontador.

Nathalie não podia mais se segurar, havia se feito de forte o quanto pode mas não se conteve.

As lágrimas escorriam feito um rio de seu rosto branco, ela soluçava, Celso paralisou a vendo assim como nunca antes, frágil, vulnerável...apenas uma menina.

Celso - Não precisa chorar assim, por que tem tanto asco de mim?

Nathalie - Me deixa ir para o meu quarto?

Pedia ela embaixo dele, chorando aos soluços.

Ele estava louco de vontade, mas aquelas lágrimas mostravam que ela o odiava e tinha nojo.

Isso era o que ele pensava pois como poderia imaginar que tendo vivido três anos com Sebastião ela ainda era virgem? Foi o que pensou...que ela tinha horror a ele.

Celso - Vai me dizer por que meu irmão podia e eu não posso?

Nathalie - Me deixaaaa!

Ele sai de cima dela, colocando a mão na própria cabeça ainda ofegante pela luta anterior.

Ela senta na cama enxugando as lágrimas e descendo o vestido.

Nathalie - Abre essa porta...abre agora!

Gritou Nathalie.

Celso - Agora voltou a ser o que era, cadê a moça frágil e chorosa que me pediu por favor?

Ela respirou fundo e olhou ao redor procurando uma saída.

Celso - Eu vou te amansar Nathalie, nem que seja a última coisa que eu faça na vida.

Ela levanta da cama procurando a chave para abrir a porta, chave que estava com ele.

Celso - Vem se deitar pantera.

Pediu Celso se embrulhando naquela enorme e confortável cama.

Nathalie - Nem morta...

Celso - Deixa de ser teimosa, vai passar a noite aí em pé?

Nathalie - Não vou deitar nessa cama com você Celso.

Celso - Por que não? Só vamos dormir, anda.

Ele sorria, claro que não pretendia só dormir coisa nenhuma.

Nathalie - Não, vai ficar se aproveitando igual agora a pouco...com essas mãos feito um polvo embaixo do meu vestido.

Celso adorava o modo como ela falava, tão direta.

Celso - Prometo que deixo as mãos bem quietas. (Risos)

Nathalie - Vou dormir aqui no chão mesmo.

Celso - Deixa de ser cabeça oca, vai adoecer no chão frio, sua teimosa.

Nathalie - Você me arrastou para cá dizendo que não íamos só dormir.

Celso - Me desculpa eu fui errado. Anda vem deitar!

Nathalie - Promete que não toca em mim?

Celso - Prometo. (Com os dedos cruzados)

Nathalie - Mas eu não acredito!!!

Nathalie fez bem...ele não iria cumprir.

A teimosa dormiu no chão frio, ele deixou ela ali mesmo de castigo. Queria ver até onde a teimosia dela ia.

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