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Capítulo 8

A voz de Fabian baixou uma oitava.

- Então, por que não entramos no chuveiro? -

Ela não esperou pela resposta. Ele pegou a mão dela, passou o outro braço em volta de sua cintura e a levou para o banheiro. Natalia estava nua na frente dele, mas não se sentia nem um pouco envergonhada... Na verdade, parecia a coisa mais normal do mundo.

Seus mamilos endureceram com o ar frio do ambiente e sua excitação, então ela entrou no enorme chuveiro e abriu a torneira. Fabian tirou um pacote de preservativos da gaveta do moderno armário de bordo.

- Espero que você pretenda usá-los? - disse Natalia, já molhada com a ideia.

Fabian sorriu, mostrando seus dentes brancos e perfeitos. Natalia olhou para baixo e viu que ele já estava duro, pronto. Ele estremeceu.

"Querida, vou fazer tantas coisas com você aí dentro", respondeu ele, puxando-a para perto dele.

Ele se inclinou para beijá-la. Sua boca era inebriante... Doce e forte, exatamente como ele.

Droga, Calvin Cavendish realmente sabia como beijar!

Seus lábios eram delicados e exigentes ao mesmo tempo. A língua de Fabian deslizou para dentro de sua boca, fazendo-a tremer de desejo. Ela sentiu o peito musculoso dele pressionando seus seios, o abdômen igualmente firme e o pênis duro contra sua barriga.

Ele se afastou dela apenas para levá-la até o chuveiro. Em um segundo, eles foram engolidos pela água quente, que parecia vir de todos os lugares. Seus corpos nus e molhados estavam entrelaçados. A pele escorregadia dela, seu cheiro de cedro e um cheiro mais forte... almiscarado... provavelmente o cheiro de Fabian.

Seu banho de espuma...

Até mesmo isso tinha o poder de excitá-la e fazer seu sexo pulsar de desejo. Fabian se afastou para olhar para ela.

"Você é tão linda, Natalia", disse ele. - Gosto de ver você toda molhada, com a água correndo sobre você. É outra das minhas obsessões, o chuveiro... a água... -

Ele passou um dedo entre os seios dela, descendo até o centro da barriga.

- Pele úmida... Eu deveria ter deixado você entrar no chuveiro com uma das minhas camisas brancas. Eu realmente gosto de ver a camisa ficar transparente... -

Com a ponta do dedo indicador, ele tocou o mamilo dela.

- Mas você também gosta desse jeito. Ver seus mamilos endurecerem, o rosa ficando mais escuro à medida que você fica mais excitada. -

Natalia prendeu a respiração. Ela gostava quando ele dizia essas coisas para ela.

- Fabuloso... -

- O que foi, Natalia? -

- Por favor... -

Fabian riu, uma risada profunda e sensual.

- Por favor... o quê? -

- Por favor... me toque. Quero sentir suas mãos em mim. Quero sentir como elas são diferentes debaixo d'água. -

Ele riu novamente, um riso baixo.

- Deus... Perfeito... - murmurou Fabian, enquanto apertava os seios dela com as mãos.

- Oh, maravilhoso... -

Ela fechou os olhos, abandonando-se às sensações. Era realmente diferente. Não que ela nunca tivesse feito sexo no chuveiro antes. Mas nunca havia se concentrado em como a pele era macia e escorregadia... na diferença. Nunca com outros homens.

Fabian conseguiu fazer com que ela visse as coisas de forma diferente, fez com que ela experimentasse as sensações de forma diferente, sob uma nova luz. E isso era algo que a deixava louca.

- Eu gosto muito disso... - murmurou ela. - Mantenha seus olhos fechados, querida. Não se mexa. -

Natalia se sentiu derreter ao ouvir aquele tom autoritário. Isso acontecia toda vez que ele lhe dava uma ordem. Enquanto isso, o desejo, como a maré, crescia lenta e inexoravelmente dentro dela, à medida que a água corria sobre sua pele.

- Sim, não se mova... Abra suas pernas. Muito bem, querida. -

Você estremeceu um pouco com essas palavras. Ela realmente não queria pensar no motivo pelo qual a excitava tanto ouvi-lo dizer aquilo. E, de qualquer forma, ela não teria conseguido porque Fabian estava apontando o jato de água para o seu sexo.

- Ooh... -

"Fique quieta, Natalia", ele ordenou novamente, e ela se forçou a parar de se contorcer.

Ela reabriu os olhos por um momento e o viu ajoelhado à sua frente, segurando o chuveiro com uma das mãos e uma barra de sabão na outra. Quando ela fechou os olhos novamente, Fabian começou a lavá-la.

Eu não podia acreditar... Eu não esperava algo assim... Ser banhada por Calvin Cavendish.

Que emocionante!

Que legal!

Nunca senti nada parecido com isso antes!

Que sensação sublime...

Fabian a ensaboou. Ele massageou seus lábios, já inchados de excitação, até que ela pensou que morreria com aquela doce tortura. Ela teve de cravar as unhas nas palmas das mãos para se manter imóvel. Ele estava respirando pesadamente.

- Como eu adoro isso... E você também gosta... - ele murmurou. - Sinto sua buceta inchar sob minhas mãos, vejo seu clitóris endurecer... Maravilhoso... -

Ele passou para o clitóris e Natalia fez uma careta.

- Aaah!!!! -

- Sssh, beleza... não se mexa. Vamos, eu sei que você pode fazer isso. -

Um jato de água quente caiu sobre seu sexo. Um prazer imenso a envolveu como seda... percorrendo sinuosamente todo o seu corpo. Natalia respirou fundo e segurou a respiração enquanto ele afastava o jato e continuava a massageá-la.

- Abra mais as pernas dela", ordenou Fabian, e Natalia obedeceu sem questionar.

Sua mente vagou para um lugar abafado. Era como se ela estivesse se esvaziando de todos os pensamentos. Um lugar calmo, com um leve ruído de fundo.

- Muito bem, Natalia", disse-lhe Fabian. - Agora... segure-o. -

Novamente o jato de água entre suas pernas, desta vez mais violento, exatamente sobre seu clitóris. Natalia teve de se concentrar para conter o orgasmo.

- Você quer gozar? - perguntou ela.

- Ah, sim, muito! -

- Agora não, Natalia. Espere, fique na fronteira. Espere até que eu diga que você pode vir. -

- Oh, Deus... -

Ele engoliu e assentiu. Ele tentou resistir ao fluxo de prazer.

- Concentre-se no que você sente, separe as sensações", ela o instruiu com uma voz suave. - O jato de água em você... o toque da minha mão... minha voz... o sabonete. Você já sentiu algo igualmente escorregadio? No que me diz respeito, acho que não. A espuma e a sua buceta tão molhada... Inacreditável! -

Natalia tentou seguir a sugestão dele. Ela tentou separar as várias sensações, mas elas pareciam continuar crescendo e se multiplicando. Ela respirou fundo.

- Bem, querida... Sim, assim... Concentre-se no prazer que está crescendo dentro de você e... Saboreie-o... controle-o. Faça isso por mim, Natalia! -

- Sim... - ela sussurrou. - Por você... -

- Aqui, é assim que eu amo você... -

Com essas palavras, o prazer se intensificou, sabendo que ela estava fazendo exatamente o que ele queria, o que ele ordenou que ela fizesse.

"Vou fazer você gozar daqui a pouco", disse Fabian.

- Oh, por favor... sim... -

Ele enfiou os dedos na fenda entre as pernas dela, o sabonete tornando tudo incrivelmente escorregadio, enquanto movia a mão para cima e para baixo. Cada vez mais rápido.

- Fabuloso! -

- Espere, Natalia! -

- Oh, Deus... -

Ele continuou a mover os dedos, fazendo com que o prazer se espalhasse pelo corpo dela. Era surpreendente a intensidade do prazer, apesar da delicadeza dos dedos ensaboados. O orgasmo era como uma onda de prazer esperando para cair sobre ela.

- Oh, Fab, por favor... por favor... por favor... - ela implorou a ele, ansiosa.

- Mais um momento, beleza... -

Os dedos dele atormentavam incansavelmente o clitóris duro e inchado dela. Então Fabian parou. Um segundo... dois segundos... e beliscou o clitóris dela.

- Oh, Deus! -

- Eu machuquei você, Natalia? -

- Sim - ela ofegou.

- E então, o que mais? - Fabian perguntou a ela em um tom autoritário.

- Eu... eu gosto de você... -

Ele apertou com mais força, puxando-a ao mesmo tempo.

- Oh, Deus... Fabuloso... Eu não posso... -

- Respire, Natalia... -

Ela inalou o vapor e seu corpo lânguido pareceu se acalmar.

- Agora, querida... agora você pode vir... para mim. -

Novamente os dedos dele começaram a deslizar e ela gozou quase que imediatamente, assim que ele deu permissão. Foi como se uma luz branca atravessasse seu corpo, forçando-a a se arquear e ofegar.

Soltando um grito, ela se deixou deslizar para baixo e ele a agarrou. Ele ainda estava se aproximando. Ela estava tremendo. Os dedos de Fabian ainda estavam se movendo entre suas pernas.

- Muito bem, querida... Muito bem, linda", ele sussurrou em seu ouvido.

Quando parou de tremer, Natalia percebeu que estava sentada no colo de Fabian, na parte de trás do chuveiro. Ela passou os braços em volta do pescoço dele e ele a abraçou com força. Ela ainda estava tremendo, sacudida pelos últimos suspiros do orgasmo.

Foi uma sensação maravilhosa, maravilhosa.

Como ele desejava que isso durasse para sempre.

Ela queria sexo assim para sempre...

Ela queria Fabian para sempre...

Mas o que ele estava pensando! Só duraria aquela noite... e depois...

- Não pense... Não pense... - disse a si mesma.

Sua mente estava confusa demais para pensar com clareza.

- Ei, está tudo bem, Natalia? O que está acontecendo com essa sua cabecinha? - perguntou Fabian.

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