
O chefe da máfia e sua pequena enfermeira
Resumo
O amor de Adriano e Melanie parece impossível, uma dança entre fogo e água, tão improvável quanto a união de extremos inconciliáveis. Fogo e Gelo. Preto e branco. Sol e lua. Quando se diz que os opostos se atraem, esse é verdadeiramente o caso desta enfermeira delicada e inocente e do implacável homem da máfia - um amor que desafia toda lógica e convenção. O amor de Adriano por Melanie, no entanto, é a força mais inabalável e indestrutível deste mundo. Ele seria capaz de mover montanhas, desafiar o destino, virar o universo de cabeça para baixo por sua pequena mulher. Como todos os homens de Alfonso, eles amam suas mulheres, como se fossem o próprio ar que respiram - um amor absoluto, incondicional e avassalador. Mergulhe na jornada de Melanie ao lado deste homem inflexível e superprotetor, onde o improvável se transforma no inevitável.
Capítulo 1
Perspectiva da Melanie
Hoje é um dia ensolarado e também um bom dia para mim, pois fiz 21 anos hoje. Então você pode imaginar a empolgação, acordei com muita positividade e pretendo continuar assim durante todo o dia de hoje.
— Oi, Luke. — Cumprimentei, ficando ao lado de meu pequeno paciente. Luke é um garoto de oito anos que acabou de receber um transplante de coração.
Ele ainda não me notou, pois está muito ocupado com seu tablet. Por isso tive que chamá-lo.
— Oi, Mels. — Ele me cumprimentou de volta, mas sem tirar os olhos do tablet. Eu sorri amplamente, Luke é um garoto tão doce.
Mas quando foi trazido pela primeira vez, ele foi rude e fez birra, expulsando as enfermeiras que estavam encarregadas dele. Aparentemente, ele era apenas uma criança adorável até sua condição, e estava acamado. Ele odiava ser tratado como um paciente e, mais do que qualquer outra coisa, odiava ficar em uma cama de hospital.
Eu fui a única que se ofereceu para ser sua enfermeira assistente, já que os outros estavam relutantes. E ele se sentiu confortável com minha presença.
— Como você está hoje? — perguntei.
— Bem. — Ele respondeu simplesmente.
Comecei a fazer o check-up diário de Luke, que conversava animadamente sobre seu videogame favorito. Sorri e assenti com a cabeça, fazendo anotações em sua ficha enquanto trabalhava.
— Muito bem, Luke, vamos dar uma olhada no local da incisão — eu disse, levantando gentilmente a bata para inspecionar a área.
— Ei, Mels? Posso lhe perguntar uma coisa? — Luke perguntou, estremecendo um pouco enquanto eu limpava o local.
— Claro, Luke! — Respondi, aplicando um novo curativo na área.
— O que você vai fazer no seu aniversário hoje? — perguntou ele, com os olhos brilhando de empolgação.
Eu sorri, apalpando seu abdômen para verificar se havia alguma sensibilidade.
— Bem, estou trabalhando, é claro! Mas meus amigos vão me levar para jantar fora hoje à noite.
Enquanto eu verificava seus sinais vitais, Luke continuou a conversar sobre suas comidas e atividades favoritas. Eu o ouvia atentamente, fazendo perguntas e ruídos de apoio.
— Muito bem, Luke, vamos sentar e dar uma olhada nos seus pulmões — disse, ajudando-o a se sentar e usando meu estetoscópio para ouvir seu peito.
— Posso tomar sorvete de sobremesa hoje? — Luke perguntou, com os olhos suplicantes.
Eu sorri, fazendo uma anotação em seu prontuário.
— Vamos ver, Luke. Mas, primeiro, vamos fazer a fisioterapia, está bem?
Uma batida veio da porta.
— Entre. — Eu chamei.
Hailey, minha colega, entrou com a cabeça.
— Ei, Melanie, o Dr. Thompson quer vê-la com urgência, ele está esperando por você do lado de fora da sala da UTI.
Meu coração disparou de emoção, e eu mal podia conter minha alegria. Uma grande operação estava prestes a acontecer, e o Dr. Thompson era o cirurgião responsável. Meu sonho era fazer parte da equipe cirúrgica, testemunhar a primeira grande cirurgia da minha vida. Contudo, como estagiária, sabia que ainda não poderiam integrar a equipa - um protocolo necessário para evitar possíveis erros e garantir a segurança do procedimento.
Quando Hailey mencionou que o Dr. Thompson queria me ver fora da sala de cirurgia, minha imaginação já voava: será que finalmente me chamariam para participar?
— Ok, obrigado, Hailey. Vou para lá agora. — Respondi, voltando-me para Luke. — Volto logo, Hailey vai cuidar de você durante o tempo livre.
— Está bem. — Luke assentiu, parecendo um pouco preocupado.
Hailey sorriu e assumiu o controle, verificando as linhas intravenosas e os monitores de Luke.
— Não se preocupe, Luke, você está em boas mãos.
Acenei com a cabeça em agradecimento e saí pela porta, imaginando o que o Dr. Thompson queria me dizer.
...
Assim como Hailey disse, o Dr. Thompson está esperando impacientemente do lado de fora da sala da UTI.
— Senhor, mandou me chamar? — chamei quando me aproximei dele.
— Sim, Melanie. Recebemos uma solicitação de um de nossos clientes importantes para um procedimento de emergência em sua residência. E estamos com falta de pessoal, você é a única enfermeira disponível.
— Mas, senhor, eu sou apenas uma estagiária... — Comecei, mas ele rapidamente me interrompeu.
— Estou ciente disso, Melanie. No entanto, esse cliente é extremamente importante, você fará parte da equipe médica, auxiliando no procedimento. É um pedido incomum, mas sei que posso contar com você.
Hesitei, sem saber se estava pronta para uma tarefa de tão alto risco. Mas tenho que dar um passo em minha carreira.
— Sim, senhor. Quando partiremos?
— A equipe se reunirá no saguão em 20 minutos. Esteja preparada para uma situação única, Melanie. As necessidades desse cliente são... não convencionais.
Minha curiosidade se transformou em apreensão. O que significava “não convencional”? Não insisti no assunto, deixando de lado as dúvidas que tinha em minha mente e me concentrando em minha tarefa.
