Resumo
Francisco Adams é um nome comum na sociedade que carrega um grande peso que só ele entenderia. Empresário fruto de um amor que deixou o mundo e o virou de cabeça para baixo, quebrado por dentro e preso em seu passado, ele tenta seguir em frente. Analuisa Gonzo é uma mulher que espalha luz por onde passa e tem uma energia extremamente incrível, mas tem um passado traumático atrás de si. Ela vive uma vida simples e feliz, mas mal sabia ela que sua vida daria uma grande reviravolta e que alguns problemas do passado voltariam com força total. Ambos com seus passados, mal sabiam eles que seus caminhos se encontrariam e que a luz iluminaria a escuridão.
Capítulo 1
Anos atrás
Francisco
Eu estava saindo do trabalho, tinha sido um dia longo e o que eu mais queria era chegar em casa, abraçar minha esposa e ver sua carinha feliz ao ver o pote de sorvete que eu trouxe para ela, ela adorou sorvete.
Entrei no meu carro e fui para casa.
Esses meses foram os melhores da minha vida, descobrimos que ela estava grávida, desde que a conheci esse era meu sonho, formar minha família com ela, e só de pensar que daqui a um mês vou realizar esse sonho me faz sinta-se como o homem mais feliz do mundo. Nada poderia tirar essa felicidade de mim. Nada, sim.
Cheguei em nossa casa, coloquei o carro na garagem e fui direto para a sala, onde ela sempre me espera quando chego do trabalho. Cheguei com o sorvete dela na mão e os braços abertos para receber seu abraço, mas ela não estava lá. Deveria estar na cozinha. Então fui lá, aproveitei e deixei o sorvete na geladeira para não derreter.
– Hilário? — Liguei, mas não houve resposta, então continuei andando pela casa.
Ela deve ter adormecido enquanto esperava minha chegada, às vezes isso acontecia.
- amor? — chamei, abrindo a porta do quarto, olhei ao redor e percebi que ela não estava lá.
Aí resolvi ir para o quarto da nossa bebê, caminhei pelo corredor, abri a porta mas ela também não estava lá. Quando ia fechar a porta do quarto, notei água escorrendo por baixo da porta do banheiro do quarto do bebê.
Caminhei em direção à porta e percebi que a água estava mudando de cor, de clara para vermelha. Logo fiquei desesperado e comecei a bater na porta.
- Hilário? Hilary, você está aí? - Continuei batendo na porta e batendo. Quando a água subiu e ninguém respondeu, decidi arrombar a porta.
“Querida, se você estiver aí, fique longe da porta, vou arrombar ela”, eu disse, e então comecei a empurrar a porta com o ombro. , ,... Mais uma vez, e . E desta vez a porta se abriu.
E foi a pior imagem que eu poderia ter visto, meu pior pesadelo.
Hilary estava na banheira, o chuveiro ainda estava ligado, o que explica o derramamento de água. E os braços, cortados do pulso até o meio do braço, e isso explica porque a água é vermelha.
Corri até ela para verificar se ela ainda estava respirando.
- Está tudo bem, estou aqui com você, você vai ficar bem, ok? Tudo vai ficar bem – eu disse agarrando a cabeça dela da beirada da banheira e abraçando-a.
- fale comigo, por favor, fale comigo - perguntei entre soluços e sacudindo-a em meus braços.
Depois disso tudo aconteceu muito rápido, a ambulância chegou, tirou ela dos meus braços e colocou na maca da ambulância. Eles a levaram para o hospital, ela ainda respirava, mas estava muito fraca. Eles foram diretamente para a sala de cirurgia para fazer o parto do bebê. Mas antes que o bebê nascesse, ela havia sumido, vi seus olhos se fecharem e sua respiração parar lentamente. Fiquei chocada e as lágrimas começaram a cair, mal ouvi o bebê chorar quando ele saiu. Então eu disse que nunca mais seria o mesmo.
Hoje em dia
Abro os olhos uma vez, com um suspiro. Naquele dia, aquele pesadelo não saiu da minha cabeça desde que aconteceu. Não consigo mais dormir nem sorrir, tudo que faço me lembra dela. Tive que mudar de casa, comprei um apartamento menor. Todas as coisas dele, roupas, sapatos, acessórios, tudo que ele gostava, eu eliminei da minha vida imediatamente. Porque desde aquele dia não fui o mesmo e talvez nunca mais serei. Eu me livrei de tudo sobre ela. Menos de uma coisa. Um que não tive coragem de abrir até hoje. A carta que ele me deixou depois de tudo isso.
Fechei os olhos e tentei dormir novamente, embora soubesse que, quando dormisse, aquele dia voltaria para mim instantaneamente.
anos atrás
Francisco
Eu estava saindo do trabalho, tinha sido um dia longo e o que eu mais queria era chegar em casa, abraçar minha esposa e ver sua carinha feliz ao ver o pote de sorvete que eu trouxe para ela, ela adorou sorvete.
Entrei no meu carro e fui para casa.
Esses meses foram os melhores da minha vida, descobrimos que ela estava grávida, desde que a conheci esse era meu sonho, formar minha família com ela, e só de pensar que daqui a um mês vou realizar esse sonho me faz sinta-se como o homem mais feliz do mundo. Nada poderia tirar essa felicidade de mim. Nada, sim.
Cheguei em nossa casa, coloquei o carro na garagem e fui direto para a sala, onde ela sempre me espera quando chego do trabalho. Cheguei com o sorvete dela na mão e os braços abertos para receber seu abraço, mas ela não estava lá. Deveria estar na cozinha. Então fui lá, aproveitei e deixei o sorvete na geladeira para não derreter.
– Hilário? — Liguei, mas não houve resposta, então continuei andando pela casa.
Ela deve ter adormecido enquanto esperava minha chegada, às vezes isso acontecia.
- amor? — chamei, abrindo a porta do quarto, olhei ao redor e percebi que ela não estava lá.
Aí resolvi ir para o quarto da nossa bebê, caminhei pelo corredor, abri a porta mas ela também não estava lá. Quando ia fechar a porta do quarto, notei água escorrendo por baixo da porta do banheiro do quarto do bebê.
Caminhei em direção à porta e percebi que a água estava mudando de cor, de clara para vermelha. Logo fiquei desesperado e comecei a bater na porta.
- Hilário? Hilary, você está aí? - Continuei batendo na porta e batendo. Quando a água subiu e ninguém respondeu, decidi arrombar a porta.
“Querida, se você estiver aí, fique longe da porta, vou arrombar ela”, eu disse, e então comecei a empurrar a porta com o ombro. , ,... Mais uma vez, e . E desta vez a porta se abriu.
E foi a pior imagem que eu poderia ter visto, meu pior pesadelo.
Hilary estava na banheira, o chuveiro ainda estava ligado, o que explica o derramamento de água. E os braços, cortados do pulso até o meio do braço, e isso explica porque a água é vermelha.
Corri até ela para verificar se ela ainda estava respirando.
- Está tudo bem, estou aqui com você, você vai ficar bem, ok? Tudo vai ficar bem – eu disse agarrando a cabeça dela da beirada da banheira e abraçando-a.
- fale comigo, por favor, fale comigo - perguntei entre soluços e sacudindo-a em meus braços.
Depois disso tudo aconteceu muito rápido, a ambulância chegou, tirou ela dos meus braços e colocou na maca da ambulância. Eles a levaram para o hospital, ela ainda respirava, mas estava muito fraca. Eles foram diretamente para a sala de cirurgia para fazer o parto do bebê. Mas antes que o bebê nascesse, ela havia sumido, vi seus olhos se fecharem e sua respiração parar lentamente. Fiquei chocada e as lágrimas começaram a cair, mal ouvi o bebê chorar quando ele saiu. Então eu disse que nunca mais seria o mesmo.