O amor inesperado do mafioso

Meu nome é Elize, mas todos os meus amigos me chamam de Lize de maneira carinhosa. Tenho 20 anos, atualmente estou trabalhando em uma clínica meio período, pretendo cursar faculdade de administração no ano seguinte.

Algo em minha vida mudou de maneira inesperada....

Lize saia para sua corrida matinal, como fizera todas as manhãs, pois, adora o ar livre, a brisa do vento batendo em seu rosto, além da atividade ajudá-la a colocar todos os pensamentos em ordem quando necessário.

Depois de sua bela corrida, volta para casa, toma um banho relaxante, toma café, e em seguida coloca algumas coisas de casa em ordem. A manhã passa rápido, como todas as manhãs de sua rotina. As onze, Lize começa a se arrumar para o trabalho, coloca a farda do seu local de trabalho, uma roupa que faz desenhar o seu corpo bem feito, cintura fina, quadril bem delineado. No cabelo faz um rabo de cavalo, uma maquiagem bem discreta, já que a mesma tem uma pele tão aveludada, de cor bronzeada, olhos azuis redondos, tem uns cílios longos, boca bem desenhada, e nariz fino, de acordo com o desenho de sua face.

Seu expediente sempre começa às treze horas. Para não atrasar, Lize sempre de casa uma hora antes de seu expediente, já que o seu trabalho fica a meia hora de sua casa.

Lize chega no trabalho, feliz e contente como todos os dias. Assim que chega, cumprimenta todos os colegas de trabalho, em especial, seus amigos, a Beca, que tem o cabelo longo, estatura mediana, magrinha de cor de pele morena. E o Eduardo, que alto, corpo esbelto, aquele corpo de dar inveja a qualquer homem, bem definido, cabelos pretos, com corte baixo, com um topete na frente, todo alinhado. Eles são seus companheiros de setor e amigos da vida.

­ ­­‒ Boa tarde Beca! Boa tarde Eduardo!

‒ Boa tarde! Beca responde, toda animada e maluquinha como sempre!

‒ Boa tarde, Lize! Em seguida responde Eduardo, todo animado para mais um dia de trabalho.

Os três começam a trabalhar, cada um em sua função, de forma séria e competente. No decorrer do trabalho, Eduardo faz uma proposta às amigas:

‒ Meninas, o que vocês acham de sairmos hoje à noite para nos divertirmos? Estou precisando azarar algumas gatinhas. E vocês precisam desencalhar...Fala em tom de deboche, dando risada.

‒ Vamos, demorou! Responde Beca toda animada, como sempre ela não perde festas e diversões.

‒ Não sei, ando um pouco desanimada... Lize responde pensativa.

‒ Você desanimada?!!! Isso é novidade para nós. Beca fala diretamente se virando para sua amiga, que estava sentada atrás dela.

‒ Não sei, ultimamente não sou uma boa companhia para noitadas. Lize fala um pouco sem graça.

‒ Eu sei que o você está precisando. Eduardo fala dando um sorriso malicioso. ‒ Você está precisando de um amor, um namorado de homem em sua vida!

‒ Eduardo, em outras palavras, ela está precisando um macho bem gostoso, para fazê-la delirar. Beca fala de forma brincalhona, dando gargalhada se dirigindo à amiga.

‒ Você não tem jeito Beca, não precisa falar de forma tão vulgar. Eduardo fala.

‒ Sim, mas voltar a nossa pauta, saída de hoje à noite. Então Lize, diz que sim, diz que sim, por favorzinho, sem você a balada não será a mesma coisa. Sem ofensas Edu. Beca retruca, para Edu que faz careta de desdém.

‒ Está bem, irei sim com vocês, mas depois não reclamem caso eu queira vim embora, ou não esteja sendo uma boa companhia.  Beca fala sorrindo para seus amigos.

‒ Gente, vamos adiantar nosso trabalho. A hora está passando, e já conversamos demais, daqui a pouco encerra o expediente. Eduardo fala voltando ao trabalho.

‒ Ok! Senhor certinho, vamos trabalhar. Beca fala ironizando, e soltando um sorriso.

Depois da conversa entre os amigos, os três retornaram ao seu trabalho. Com o horário de trabalho terminado, eles foram cada um para suas casas. Ficando combinado que Eduardo, passaria na casa de Beca e de Lize para irem juntos para a balada.

Marcaram para as oito da noite a saída. Sete e meia Eduardo passou na casa de Beca, em seguida passaram na casa de Lize. Eduardo passou primeiro na casa de Beca, que fica próximo à casa dele, em seguida iria para a casa de Lize. A buzina toca em frente à casa de Lize, e ela já sabe que são seus amigos. Já era quase oito horas.

Quando Lize saiu seus amigos a admiraram ainda mais. Ela estava vestida com um short preto e uma blusa branca que definia sua cintura, a blusa era  de manga comprida, e estava por dentro do short, dando um ar de elegância, as mangas eram folgadas, e uma bota de cano curto toda fechada. Cabelos escovados ondulados que caiam no seu olho, e uma maquiagem própria para a noite.

‒ Uau! Que gata você está! Beca disse elogiando a amiga, enquanto Lize estava entrando no carro.

‒ Realmente Lize, para quem estava desanimada para sair até que caprichou na produção. Se eu não fossemos amigos, eu até tentaria algo a mais com você. Eduardo falou com um olhar safadinho e um risinho de canto de boca, olhando-a pelo retrovisor do seu carro.

‒ Vocês não perdem a oportunidade de me zoar né?! Lize se pronuncia dando uma risada de zoação.

Depois que Lize entrou no carro e cumprimentou os amigos, os três seguiram para a balada que eles já estavam acostumados a ir, um lugar muito animado e descontraído. Com vários homens e mulheres bonitos. Naquela região da cidade Z era um dos lugares mais frequentados pelas pessoas.