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5

David narrando

Eu encaro a Dominique que nem me olhava, ela chinga a amiga e sai dali o mais rápido possível.

Abro um sorriso de canto.

- Você vai conosco na lancha? - Gabriel pergunta.

- Não. Preciso ir. Ainda preciso falar com a Veronica. - Eu falo para ele que concorda.

Eu pego minha chave e entro dentro do carro. Saio dali pensando em Dominique.

Eu também abusei da bebida ontem, mas não tinha como não reagir à ela, eu tenho certeza que ela também gostou do que aconteceu.

Quando estava quase em casa passo a mão no banco para pegar meu celular e vejo que esqueci na casa do Gabriel. Eu volto, mas já não tinha mais ninguém em casa.

Começo a procurar pela casa e não encontro.

Devo ter deixado na casa do João quando fomos jogar carta de madrugada. João e Gabriel eram primos e eles tinha uma porta que passava de uma casa para outro. Quando eu passo para casa do João eu vejo Dominique de longe.

Ela passava bronzeador pelo seu corpo, ela abre as tiras do seu biquíni na parte de baixo e passa tão delicadamente o bronzeador pelo seu corpo. Juro que eu queria ser esse bronzeador nesse exato momento.

Ela passa pelos seus seios deixando o biquíni apenas tampando o bico dos seus seios. Eu observo cada movimento dela. Ela coloca um óculo escuro no rosto, se deita de bunda para cima e coloca um fone de ouvido.

Eu abro um sorriso.

Volto a procurar pelo meu celular que encontro na cadeira da mesa, ligo ele e vejo que tinha algumas mensagens de Veronica no celular.

Antes de sair da casa do João, eu a encaro mais uma vez e que mulher.

Que mulher.

Eu entro dentro do carro e vou em direção a minha casa, assim que ia entrar dentro de casa , Helena se atravessa na frente do carro.

- Para o carro seu desgraçado. - Ela dizia gritando. - Vai me atropelar? - Ela gritava.

Era sábado e o condomínio a onde eu moro tinha algumas famílias passeando, oque atraiu alguns olhares.

Eu odiava barraco.

- Oque você tá fazendo aqui? - Eu falo saindo do carro.

- Só assim para você me escutar. - Helena diz me olhando. - Só assim para voce falar comigo.

- Por que você está atrás de mim? - Eu falo para ela. - A gente não tem mais nada. Eu não te devo mais nada.

- Voce estragou a minha vida, meu casamento. Você estragou tudo. - Ela diz. - Você me seduziu, me fez acreditar que eu era o amor da sua vida e você nunca largou a Veronica para ficar comigo.

- Você só pode esta louca Helena. Eu jamais disse que largaria a Veronica para ficar com você, oque a gente teve era apenas sexo e mais nada. - Eu falo para ela. - Você sabia que você era casada e tinha seus filhos e mesmo assim decidiu continuar. Você não pode me culpar por algo que você quis também.

- Seu louco, seu cretino - Ela grita e tenta vir para cima de mim e eu seguro as suas mãos. - E isso que você gosta de fazer com nós mulheres inocentes, nós usar e depois jogar fora

- Eu não te joguei fora. Você que chegava chorando com medo de perder sua família, então eu disse que a gente tinha que parar. Não dava para continuar como estava. Mas desdo começo você sabia que oque a gente tinha não ia passar disso, de sexo e nada mais. - Eu falo para ela.

- Eu te dei prazer, eu fui submissa como você queria. - Ela fala.

- Nos dois sentimos prazer no que a gente fazia. - Eu falo para ela. - Eu te dei dinheiro para recomeçar a sua vida. Eu não posso fazer nada. Você escolheu ficar comigo, eu não te obriguei a nada.

Dois seguranças se aproximam

- Você é um cretino, hipócrita. - Ela diz E Veronica chega com o carro e desce.

- Oque está acontecendo aqui? - Veronica fala.

- Conta para ela David, conta para sua noiva -Ela grita. - Que voce nunca achou suficiente para acatar os seus fetiches e que para isso você tinha eu como sua amante.

- David. - Veronica fala me olhando.

- Levem ela daqui. E você nunca mais apareça na minha frente - Eu falo para Helena. - Eu te dei dinheiro sem ter que te dar, eu te dei toda assistência. Mas eu nunca te obriguei a nada.

- Ele transava com você Veronica pensando em mim e agora não deve ser diferente. Ele já deve ter outra na cabeça dele. - Helena grita para Veronica que me encara. - Porque você nunca será suficiente para ele.

Os dois seguranca levam a Helena dali com ela berrando e Veronica se aproxima de mim.

- Então tem outra - Ela fala me olhando. - Eu não me importo que você tenha outra, eu só quero saber quem é.

- Veronica para de besteira. - Eu falo para ela. - Acho que agora foi o ponto final no nosso noivado.

- Nosso noivado não vai acabar. Eu seria a vergonha para os meus pais e isso eu não vou admitir. - Ela diz me olhando. - Você pode ter quem você quiser, mas a gente vai continuar noivos.

- Não acredito que você está se humilhando dessa forma. - Eu falo para ela. - Não faça Isso Veronica.

- Eu amo você David - Ela diz me olhando. - Eu não sei se suportaria tanta traição. - Ela se contradiz e começa a chorar.

- Eu não estou te traindo. - Eu falo para ela.

- Me der um tempo. - Ela fala entrando de volta no seu carro.

E sai em toda velocidade pelas ruas do condomínio.

Dominique narrando

Era segunda de manhã e eu tento achar um óleo de peroba para passar na minha cara de pau ao olhar para David.

Eu olho para as rosas vermelhas que ele me enviou e acabo suspirando, na mesma hora balanço a cabeça em sinal de negação.

- Bom dia. - Eu falo para Marcela.

- Bom dia. - Ela diz.

- Se fosse você, como você iria olhar para David? - Eu pergunto para ela. - Depois do que aconteceu?

Euriane mala, sai do banheiro falando.

- Com tesao. Com aquele olhar sabe " nossa eu amei oque aconteceu " quero te pegar de novo de jeito, sentar sentar e sentar e mais nada - Marcela começa a rir e eu olho com cara de tédio. - tá, mas e aí oque aconteceu entre vocês dois? - Ela pergunta sentado na mesa e pegando um pão.

- Sua cara de pau - Eu falo para ela. - Não vou te falar nada, você não merece que eu fale com você nada. - Marcela começa a rir.

- Nossa, se tá com raiva de mim? Eu que te proporcionei uma noite de tesao e de muitas gozadas - Ela fala. - Qual tamanho do pau dele? - Eu jogo uma almofada nela.

-Eles não transaram - Marcela diz. - Como diria minha mãe, apenas se alisaram.

- Já é um começo. - Euriane diz.

- Mas me diz, como vou olhar para cara dele agora? Sem lembrar do que aconteceu - Eu falo para elas.

- Quer uma dica? - Euriane diz.

- Não. - Eu falo.

- Vou dar da mesma forma. - Ela fala rindo. - Ignora, age como se nada tivesse acontecido, e a melhor coisa que você tem para fazer. Ou você vai chegar lá e dizer para esquecer oque aconteceu? Se voce fizer isso vai demonstrar que você quer sim se sentar nele, mas se você ignorar vai fazê-lo achar que não foi nada demais.

- Eu não quero sentar-se para ninguém Euriane. - Eu retruco ela.

- Duvido que nao. - Ela diz soltando uma gargalhada enorme.

- Chega. Estou indo trabalhar. Vou cobrar os pães que você tá comendo. - Eu falo para ela.

- Relaxa quando você virar a senhora Schneider você não vai precisar se preocupar com os paos. - Marcela começa a rir e eu nego com a cabeça.

Eu entro dentro da empresa e dou de cara com Veronica na porta do elevador.

- Bom dia - Eu falo para ela.

- Bom dia, e com você mesmo que eu quero falar agora - Ela fala me olhando.

- Aconteceu algo? - Eu pergunto.

- Podemos ir até o café aqui dentro? - Ela pergunta.

- Sim, podemos. - Eu falo para ela.

Veronica nunca falou comigo a não ser o dia que eu virei o café nela ou que ela implicou que eu estava dentro da sala do David trabalhando.

- Preciso da sua ajuda. - Ela diz.

- Da minha ajuda? - Eu pergunto. - Como posso ajudar?

- Eu acho que David tem uma amante. Por isso ele quer terminar o noivado comigo. - Ela fala.

- Ele quer terminar com você? - Eu pergunto para ela.

- Sim. Você acredita numa coisa dessa? - Ela fala me olhando. - Você sabe de alguma coisa? Alguma mulher veio aqui? Ele enviou algum presente?

- Não, não tive nada disso. Eu não estou sabendo de nada - Eu falo para ela.

- Se você souber por favor me liga - Ela me entrega um cartão. - E de mulher para mulher, por favor.

- Claro, se eu souber de algo - Eu pego seu cartão. - Eu aviso a senhora na mesma hora.

- Muito obrigada Dominique -Ela fala sorrindo. - Serei grata a você a vida toda.

Dou um sorriso fraco para ela.

(..)

- Dominique- a atendente da empresa me chama assim que ia entrar no elevador- Chegou isso para o senhor David.

- Obrigada. - Falo pegando a sacola.

Eu entro dentro do elevador e assim que saio do elevador vejo à porta do seu escritório aberto.

- Dominique venha aqui por favor. - Ele me chama.

Eu vou até a minha mesa coloco à minha bolsa em cima dela e tranco o elevador para que ele não abrisse nesse andar sem que eu ou David permita, era ordens dele, com certeza para não receber uma visita inesperada da Helena.

- Bom dia. - Eu falo entrando no seu escritório, trabalhando mentalmente para não ficar vermelha e tentando ignorar qualquer pensamento da aquela noite e ignorar ele como euriane falou. - Chegou essa sacola para você.

- Bom dia. - Ele diz me olhando e o jeito que ele me olhava me deixava toda mole - E uma camisa que eu encomendei. - Ele fala abrindo a camisa dele. - A minha rasgou, e eu só vi no escritório. Você consegue tirar da sacola para mim?

- É claro que sim. - Eu falo tentando ignorar o seu corpo. - Aqui. - Eu alcanço a camiseta para ele que pega, ele já estava sem camisa. Ele me entrega a rasgada.

- Mande costurar. Ela é a minha preferida. - Ele diz.

- Ok. Qualquer coisa só me chamar. - Eu falo me virando e ele me chama.

- Espera Dominique - Ele diz e eu paro e vejo que ele se aproxima de mim. - Acho que vou precisar da sua ajuda para fechar a camiseta, não estou conseguindo. - Eu me viro de volta para ele vendo que ele estava já na minha frente.

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