CAPÍTULO 2
Em um movimento rápido ele rodopiou invertendo suas posições encostando-a no carro, e sem deixar de beijá-la levantou o vestido branco que ela usava e colocando a calcinha de lado explorou cada cantinho da sua parte intima a fazendo gemer entre os beijos que não pararam em nenhum momento. Quando ele viu que ela estava úmida o suficiente para o recebê-lo tirou seu pau tão duro que chegava estar latejando dentro da bermuda que usava e a penetrou vendo minutos depois que ela ainda era pura, pelo grito que deu entre os lábios deles, mas já era tarde, pois seu pau já estava totalmente dentro dela, ele parou no momento que sentiu que ela era virgem parando e esperando ela aceitar e se acostumar com a tamanha loucura que ele tinha acabado de cometer, olhando-a com olhos espantado ele não sabia o que fazer até que ela parou de beijá-lo e olhando nos seus olhos ficou extasiada o olhando até que ele falou:
—Por que você deixou que eu chegasse até o fim?
—Porque eu também quis fazer isso!
—E o que eu faço agora?
—Não sei, me diz você, já que parece que o experiente no assunto aqui e você — ela falou olhando-o com um sorriso e enrugou os lábios para o lado fazendo-o puxá-la pra mais perto com firmeza e movimentando seu quadril que logo ela também começou a fazer o mesmo e logo entraram em um único ritmo. Até que chegaram ao ápice juntos gemendo juntos um no ouvido do outro.
Logo depois de alguns minutos ele saiu de dentro dela, pegou um lenço no bolso da bermuda e além de se limpar a limpou também, vendo que o lenço ficou completamente sujo de sêmen misturado com sangue, ele se lembrou que não usou camisinha, mas não a alertou sobre isso já que eles não se veriam mais mesmo depois daquela noite incrível na qual se perdeu nos braços de uma linda moça de cabelo castanho claro e pele branca, macia e cheirosa de olhos da cor de mel.
***
Vinte anos depois
No réveillon de 2022 Paula em suas lembranças voltou no tempo como fazia a cada réveillon que passava desde que passou por tamanha aventura anos atrás, ali de pé na janela de vidro do chão ao teto de seu quarto em seu luxuoso apartamento em Londres, deixado por sua amada mãe, Berlinda Buris. Paula voltou ao tempo relembrando a única vez que esteve no Brasil, com sua prima para a tão famosa queima de fogos na praia de Copacabana, réveillon, esse que deixou o ano de 2002, marcado pra toda vida.
—Mamãe, você não vem?
—Sim, meu amor a mamãe já está indo, seus amigos já chegaram?
—Sim mamãe, papai mandou vir ver se a senhora já estava pronta!
—Sim, meu amor, já estou pronta! Podemos ir.
—Então vamos? — Falou o rapaz dando o braço a mãe que depois de consentir com a cabeça, passou seu braço entre o do filho e juntos seguiram para sala onde os demais já estavam reunidos para a passagem de mais um réveillon em família, pois depois da experiência que teve na sua primeira ida ao Brasil, ela jamais quis voltar naquele lugar e se soubesse o que estava lhe aguardando naquele ano jamais teria ido, pois apesar de não se arrepender de ter conhecido um certo rapaz na qual em seus únicos contatos, engravidou e também teve uma infecção no qual nunca mais pode engravidar, apesar de ter se casado não pode até hoje gerar um filho do marido.
Mas o seu Jackson Buris Perris, é o seu príncipe.
Quando chegaram na ampla sala, todos ali presentes a saudaram com abraços e beijos nas bochechas, seu amado marido se aproximou pagando em sua mão direita levando até seus lábios beijando seus dedos e falando:
— Você está linda meu amor!
Ela o olhou com carinho sorrindo agradeceu falando:
— Você também, meu querido! Eu te amo muito! Obrigada por todos esses anos ao meu lado nos amando — ela falou olhando para o filho que estava próximo da janela com os amigos.
—Senhora Paula, sua decoração está linda como sempre! —Falou uma jovem se aproximando.
—Obrigada, Vânia, então mais uma vez você não quis ir para o Brasil com seus pais!
—Não, não mesmo, aquela bagunça toda não e pra mim, não sei como minha mãe insiste em ir todos os anos fazendo o pobre do meu pai acompanhá-la mesmo a contragosto, já que não se permite passar o réveillon longe dela!
—Sim, minha querida, enquanto sua avó viver, ela jamais deixará de ir passar o réveillon com a mãe!
—Sim, ainda bem que agora já sou maior e já posso tomar minhas decisões onde me permiti ficar com meus tios que assim como eu, preferem uma reunião mais tranquila! Como está aqui em sua casa, assim que eles falaram que viriam para cá, não pensei duas vezes em aceitar vir com eles, pois além de ficar com eles, também posso ficar com vocês que são tão queridos.
— E ainda tem o Jackson, né minha querida, vocês dois sempre se deram bem! — Falou Paula piscando para a linda moça na qual sabe que sempre gostou de seu filho que parece não perceber que ela o vê mais que um amigo.
A noite foi perfeita, passaram o réveillon como Paula gostava, com seu filho no qual amava muito, seu marido que desde que se conheceram na faculdade não se separam mais, e todos os familiares e amigos que iam todos os anos ficarem com ela, pois desde que perdeu sua mãe anos atrás, os amigos não deixaram de estar ao seu lado confortando-a e apoiando-a que mesmo rodeada de amigos e familiares, não deixava de lembrar-se da mãe e do padrasto que se casou novamente e formou família lhe dando um casal de irmãos que viviam em Portugal.
Paula também como todos os anos se lembrava da noite que conheceu o pai de seu amado, J.B. Que depois que sua prima a encontrou naquela noite nunca mais o viu nem ouviu falar, já que procurou pelo nome e não encontrou nada.
Pensando nele, ela imaginou que assim como ela, ele também poderia ter dado um nome falso.
Mas em sua mente ainda sentia o aroma do seu perfume e o sabor de seus beijos, até os toques de suas mãos percorrendo por sua pele, onde só em pensar se arrepiava até aquele dia, perdida em seus pensamentos Paula não ouvia nada do que os outros conversavam sentados ao seu redor.
—Meu amor! Amor— chamou o marido ao notar que ela estava distraída.
—Hã, oi, desculpe-me, eu não pude deixar de lembrar de minha mãe — falou disfarçando para que ninguém percebesse que ela estava lembrando da única vez que fez sexo em pé encostada em um carro com o pai do seu filho no Brasil.
—Tudo bem minha querida, eu também sempre me lembro dela já que era igual você nessa época do ano, que gostava de reunir todos e passar um réveillon tranquilo já que tinha seus traumas de passar nas ruas.
—Sim, apesar de mamãe ter esse trauma, nunca deixou de comemorar por mim e pelo meu pai, que segundo ela, adorava festas, principalmente as de fim de ano. E é por isso que sempre me lembro dela e dele também, mesmo não o tendo conhecido pessoalmente, só em fotos.