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07 - Alessa Sullivan

Alessa Sullivan

Minhas mãos vão para o seu ombro, para tentar suportar a sua nova invasão, mantenho meus olhos conectados no dele, seu dedo toca novamente em meu clitóris enquanto sinto seus lábios em meu pescoço, deixando pequenas mordidas no meu maxilar até chegar em minha boca.

Me rendo e iniciamos um beijo cheio de tesão e luxúria, nada se comparava nos poucos beijos que já havia experimentado.

Era outra coisa…

Era muito quente…

E com toda certeza era um beijo de alguém que sabia muito bem o que estava fazendo. Sua ereção se aproxima da minha abertura. As coxas dele prendem as minhas para não se fecharem.

— Vou devagar… — Fecho os olhos e inclino a cabeça de lado.

Sinto quando ele guia seu pênis na minha entrada e doce engano achar que não iria doer mais, prendo a respiração quando desliza por minha carne recém lacerada.

— Está doendo. — Choramingo.

Seus lábios voltam a me beijar ao mesmo tempo que seus dedos brincam com o nervo que estava latejando de tesão, ouço seus gemidos de prazer e sabia que a última coisa que ele queria nesse momento é que pedisse para que parasse de entrar.

Mesmo que estivesse doendo, meu corpo começava a se acostumar com o seu tamanho dentro de mim, a dor estava se tornando algo suportável.

— Abra os olhos! — Ele pede suave. — Era assim que deveria ter acontecido.

Afirmo com a cabeça e meus lábios entreabertos sugando um pouco de ar, enquanto me deixo ser levada para um lugar brilhante com todo o prazer que estou sentindo.

Sua entrada mesmo lenta estava prazerosa, me acomodo melhor na cama e seguro em seus ombros, rebolo para sentir mais atrito e não sei bem o que fazer.

— Quer mais rápido? — Confirmo com a cabeça, puxo o ar pelo boca e deixo que ele se mexa como achar melhor.

Um misto de sensações estava me deixando confusa, sabia que ele não podia ser um homem para me apaixonar, teríamos esse único momento e voltaria para a minha vida de acadêmica.

Adorei vê-lo se esforçando para me fazer sentir bem nesse momento, mesmo que ainda via em seu olhar a confusão de sentimento que devia estar sentindo.

Um novo orgasmo estava começando a se formar, passei as minhas pernas pela sua cintura e deixei que fizesse o seu melhor, relaxei assim que me aproximei na borda do penhasco e de repente ele estava fora de mim arrancando o preservativo e se masturbando na minha frente.

Os jatos de esperma se espalham por minha barriga e virilha, estava tão ofegante e cansada do que acabei de experimentar que nem me importei pela bagunça.

Meu sorriso estava muito maior do que na hora que sai correndo dele na biblioteca.

Me afasto da cama e deixo que ele se deite ao meu lado, até porque ele deve estar exausto. Fico meio sem saber o que falar ou fazer e simplesmente levanto da cama e caminho até o banheiro que estava com a porta aberta.

— Ei, espera aí. — Não paro e apenas entro no banheiro.

Ligo o chuveiro e deixo que a água gelada acalme os muculos tensos que estavam em minhas costas e principalmente a minha intimidade, que agora estava em chamas.

Antes mesmo que pudesse entrar no chuveiro, as mãos que até ainda pouco veneravam cada uma das minhas curvas estava com a mão no meu ventre e me puxou contra o seu corpo.

— O que houve? — Sua pergunta é algo que não sei responder. — Fiz algo de errado?

Me desvencilho da sua mão e me viro de frente para ele.

— Você foi maravilhoso e até mesmo quando nem fazia ideia quem era e era virgem. — Digo olhando em seus olhos.

— Mas não posso deixar que meu desejo de ter algo assim outra vez, faça como que você se torne uma opção! — Falo da melhor forma que posso.

— Calma ai, estou com a mesma intenção. — Suas sobrancelhas estavam franzidas. — Mas quero me redimir pelo que fiz.

Ele insiste na mesma conversa, o que me faz negar com a cabeça.

— Senhor Mattia, sou a melhor amiga da sua filha, como acha que será a próxima vez que nos ver? — Pergunto sendo direta.

Seus lábios carnudos formam uma linha reta e podia ver que a sua mente estava tentando resolver a equação que acabei de colocar em seu colo.

— Foi o que imaginei, tomarei um banho e gostaria que pedisse um táxi para mim. — Digo me virando de costas para poder tomar um banho.

Mesmo que ele estivesse ali atrás de mim, tentando ser gentil, ficamos em silêncio, não demorei no banho e logo sai para poder me vestir, precisava urgentemente passar em uma farmácia para comprar algo para diminuir o incomodo que estava sentindo entre as minhas pernas.

Recolho o meu vestido do chão e quando olhei para a colcha via que ainda sangrou um pouco, sentei na ponta da cama para calçar os meus sapatos e decidi esperar por ele na sala.

Caminho lentamente pelo espaço e vou até a porta que dava acesso para a varanda, a vista é linda deixando grande parte de Washington a vista, caminho até o parapeito e estávamos a bons metros do chão, já que estava ocupada sendo beijada pelo pai da minha amiga, não vi o andar que paramos.

O perfume que ele usa chegou bem antes que ele pudesse ser ouvido, espero que se aproxime até parar do meu lado.

— A escolha é sua em dizer o que aconteceu aqui para a Giulia. — ele diz e apenas meneio a cabeça.

— Não direi nada e gostaria que fizesse o mesmo, acredito que não iremos mais nos ver. — Digo segura sobre isso.

— Chamarei um táxi para você. — Nossos olhares se conectam novamente.

Podia perceber que assim como estava afetada com a presença dele, ele estava da mesma forma. Me viro em sua direção e olho para os músculos de seu peito, ergo a mão e toco suavemente. Ele fecha os olhos e não sei onde estava com a cabeça quando fico na ponta dos pés e beijo seus lábios.

Seus braços se fecham em minha cintura e me mantém presa contra o seu corpo enquanto sinto aquele beijo como sendo uma despedida. Me afasto quando começo a perder o folego, inalo o seu perfume uma última vez e sinto o beijo terno que ele deixa na minha testa.

— Obrigado por me entregar algo tão valioso como fez e me perdoe por ser daquela forma. — Sorrio com a lembrança.

— Você compensou muito bem! — Olho em seus olhos e podia ver algo ali.

Mas não vou me dar ao trabalho de criar uma ilusão.

Até porque seria um romance proibido de qualquer forma, a amizade com a Giulia é muito mais importante que ter um caso com um homem mais velho.

— Vou indo. — Digo me afastando e suas mãos me soltam com relutância.

— Tem como pagar… — Ele olha para todos os lados.

— Não se preocupe com isso, até um dia senhor De Luca, foi um prazer lhe conhecer. — Me despeço desse italiano quente como o inferno.

Sinto-o caminhando atrás de mim e resmungando algo em italiano que mal compreendo, ele se coloca ao meu lado para abrir a porta e seu olhar estava nítido que havia um pedido de ficar.

— Adeus…

Saio da casa dele se nem olhar para trás e por sorte o elevador vinha descendo e abriu as portas assim que apertei o botão. Assim que me afasto vejo que essa foi a minha melhor aventura, agora me restar inventar alguma desculpa para a minha amiga.

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