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02 - Mattia de Luca

Mattia de Luca

Ela inclina a cabeça me dando acesso para poder beijar, o perfume que ela estava usando estava me deixando ainda mais excitado.

— Deixe-me te levar para outro lugar… — Peço novamente.

— Não! — No fim ainda deixa que ouça a sua risada.

— Então vira… — Tiro a carteira de trás do bolso e pego o preservativo que tinha ali.

Cubro minha extensão que já implorava em descobrir como ela deveria ser deliciosa, fico observando enquanto ela ergue o seu vestido e deixa cair as alças que estavam em seu ombro, mantendo o tecido preso em seu corpo.

Ela estava sem lingerie, era como se soubesse que teríamos esse pequeno encontro ou apenas não queria marcar o tecido do seu lindo vestido.

Seguro em seu quadril guiando a minha ereção em sua abertura, notei quando ela apoiou um de seus pés na primeira prateleira, deixando ela ainda mais aberta para minha entrada. Forço a minha entrada e sinto as suas paredes apertadas, quase como se fosse intocada.

Empurro com mais força e ouço o seu gemido sofrego de tesão, deixo que o meu acabe saindo mais alto que deveria, afundo nela com estocada fortes, com raiva por estar agora no fundo de uma biblioteca, queria estar em uma cama com ela em meus braços.

Aperto sua cintura e olhar a marca dos meus dedos em sua pele branca me deixa com um sentimento estranho que não conheço.

— Não para… — Ela implora.

Acelero os meus movimentos enquanto o seu corpo já dava indícios que estava se aproximando de um orgasmo. Passo a mão por seu pescoço e aperto um pouco enquanto a puxo na direção aos meus lábios, de alguma forma sinto quanto ela me aperta deixando o nosso atrito mais fácil de acontecer.

— Preciso gozar, mia cara. — Seu corpo parece ficar tenso.

Nossos gemidos acabam ficando um pouco mais alto que deveriam, deslizo a mão por seu corpo até alcançar a buceta que estava me apertando com se estivesse me estrangulando.

Círculo com o indicador o seu clitóris massageando até que ela alcance o orgasmo, adoro ver quando relaxa o seu corpo no meu peito e empina ainda mais a bunda avantajada para poder me afundar naquela carne deliciosa.

Arremeto mais duas vezes e deixo uma mordida em seu ombro, me deliciando com o frenesi que sinto ao deixar que a minha porra preencha o preservativo.

Encosto a minha testa na sua costa, tento controlar a respiração para sair dali e poder ir em busca da Giulia.

— Sei que foi ótimo, mas tenho que ir. — Ela diz enquanto se endireita e arruma o vestido.

Não consigo entender a pressa que via ela se arrumando e prendendo as mechas loiras que haviam saído da trança que estava usando. Quando ela dá dois passos para longe, olho para o preservativo manchado de sangue.

Então sou atingido pela realidade do que estava acontecendo naquele momento.

Fui a porra de um idiota que tirou a virgindade da mulher da pior forma que existe, noto como ela estava mais branca que papel e começa a se afastar de mim assustada.

— Ei, espera aí… — Grito ao me vestir as presas.

Retirei o preservativo e desprezei na primeira lixeira que encontrei enquanto tentava encontrar a mulher que se quer me disse o seu nome, não faço ideia se ela é uma estudando ou familiar de quem frequente o George Washington.

Quando finalmente saio da biblioteca, não consigo encontrá-la, na entrada e nem a reconheço no meio das pessoas que estavam indo em direção o auditório.

— Stupido! — Fico irritado e me xingo em meu próprio idioma.

O jeito é ir procurar a minha filha e tentar encontrar essa garota depois, preciso me redimir, não é dessa forma que uma mulher deve perder a sua virgindade.

Caminho irritado até onde estava acontecendo a festa, havia uma recepcionista e me apresento para saber onde deveria ficar e por uma sorte grande acabei encontrando a Giulia do outro lado do auditório esperando algo.

Me sento onde foi indicado e mantenho meus olhos em cima da minha filha na esperança que ela sinta o meu olhar e me procure.

A formatura de algumas turmas aconteceram enquanto a turma da minha menina no próximo semestre entraria para ser residente e pelo que ouvia o palestrante dizer a turma dela passou para um ótimo programa de residência.

Comecei a sentir orgulho e sei que a minha Antonella estaria tão orgulhosa como estou agora da nossa menininha. A festa de formatura dos outros alunos não foi tão longa assim, quando finalmente consegui a atenção da Giulia. O olhar dela se iluminou e parecia um painel em neon, sorri vendo a sua alegria.

Ela pedia licença entre vários dos seus colegas e caminhou em minha direção de braços abertos, deixei um beijo em sua testa e olhei orgulhoso para ela.

— Mas orgulhoso de você, minha piccola, seria impossível! — Digo cheio de orgulho.

— Pensei que viria somente amanhã! — Seus olhos estavam marejados.

— E perder tudo isso? Nunca…

Digo puxando-a para um lugar menos barulhento, sei que agora eles teriam uma festa com um DJ brasileiro que está bombando deixando todos aqui bastante ansiosos para a festa.

— Não quer ficar? — Ela segura em braço e caminhamos até onde esta estava ainda pouco.

A turma que vai com ela para o programa de residência não é tão grande, são apenas quatro alunos.

— Só está faltando aqui a Alessa, ela disse que iria buscar as lentes de contato. — Sorrio para a explicação da Giulia.

Não tenho a intenção de ficar muito tempo aqui, até porque não gosto de barulho e está no meio de tantas pessoas assim, acho que a idade vem chegando e aprecio muito mais uma taça de vinho com alguns queijo e uma música lenta dando prazer para alguma conquista da noite.

Era o que gostaria de fazer com a moça da biblioteca, mas como ela evaporou ficarei com a consciência pesada.

— Querida, estou indo embora, espero você para almoçar amanhã. — Digo dando um beijo em sua bochecha.

O olhar triste quase me convenceu, mas essa garotinha não me engana mais, posso ser um pai ausente, mas não falta amor na nossa relação.

— Pena que não pode ficar mais, queria apresentar a Alessa. — Reviro os olhos para minha filha.

Como se fosse me lembrar de mais uma garota no dia seguinte, antes que pudesse dizer adeus, sinto uma presença ao meu lado.

— Me apresentar para quem, espero que seja algum gostosão? — Travo no lugar ao reconhecer a voz meiga ao meu lado.

— Bom, não sei se sou gostosão, mas acho que deva ser eu que a Giulia deseja apresentar! — Digo para a garota petrificada em minha frente.

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