I- Capítulo 03

-PÁGINA: ERÓTICO + TV

-TÍTULO: O LEGADO DE VALERIE

-AUTOR: LOLO

-CAPÍTULO 03:

Um bipe suave chamou sua atenção quando ela desligou o telefone, o painel na lateral da parede estava piscando com um alarme, ela deu um passo em direção a ele, mas o movimento e uma luz à sua direita a fizeram pular e se virar, sua toalha caindo de cima dela, deixando-a nua. A pesada cortina se moveu.

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As palavras ecoaram nos alto-falantes de seu telefone.

Ela se virou para a parede crescente, olhando para baixo com os olhos arregalados enquanto uma linha de luz solar crescia e rastejava pelo chão, banhando seus pés em seu calor.

"É melhor contar a eles enquanto estão aqui, porque eles podem fugir de você..."

A linha de luz continuou a rastejar pelo seu chão e deslizar pelo seu corpo, ela observou as persianas subirem, ela não tinha olhado na noite passada e não tinha se incomodado esta manhã, mas ela se rendeu ao perceber que a quarta parede do seu quarto era. uma janela do chão ao teto, a luz subia por suas pernas, alcançando suas coxas à medida que mais e mais dela era revelada ao sol da manhã.

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Ela ficou parada como um cervo apanhado pelos faróis enquanto o feixe de luz traçava sua pele de porcelana até os quadris e a cintura.

“Tive as montanhas mais altas, tive os rios mais profundos, você pode ter tudo, mas a vida continua avançando”

A luz percorreu seu tronco e seus seios nus e flexíveis, o calor tocando sua clavícula.

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Sua respiração ficou presa na garganta quando a luz a traçou, seus olhos se estreitaram pensativamente antes mesmo que a luz a atingisse, ela sentiu o traço sobre sua mandíbula, sobre seus lábios carnudos, sobre seu nariz. A luz a atingiu.

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O sol brilhava quando ela deu um passo à frente, pressionando as mãos contra o vidro, a respiração ainda presa enquanto lançava o olhar sobre a cidade, o coração batendo forte enquanto olhava para o mundo, seu corpo nu, as gotas de água no rosto. sua pele brilhava como pequenas estrelas ao captar a luz que aquecia seu corpo.

A sensação era irreal, estar tão vulnerável, ficar nua, expondo tudo na frente de todos, o mundo aberto para ela onde milhares e milhares de pessoas podiam vê-la, mas segura de que ninguém estava olhando, ela podia ver os minúsculos pontos tão abaixo, cada pessoa cuidando de seus negócios, para eles também ela era apenas um pequeno ponto, só que muito alto.

Ela ficou lá por tanto tempo com a boca aberta enquanto seu telefone tocava músicas, sua pele e cabelos secando no calor do sol enquanto ela absorvia tudo. Sentindo-se puro, sentindo euforia, um sentimento ao qual ela se agarrou.

Valerie cantarolava baixinho enquanto preparava o café da manhã para dois. Ela fazia isso com frequência, receber alguém pela manhã não era uma ocorrência rara, mas eles geralmente passavam a noite fodendo como animais. Ela não tinha visto Lúcia desde que a levou para seu quarto, embora pudesse ouvir o som muito fraco da música e captar o zumbido distante do chuveiro.

Ela preparou um farto café da manhã com espaguete, linguiça e ovos, para ser servido com torradas frescas e manteiga.

Ela não sabia quanto tempo demoraria até que Lúcia saísse do quarto, mas, se necessário, poderia manter a refeição quente no forno em temperatura baixa.

Enquanto preparava um prato temporário, mas muito mais bonito, Lúcia entrou descalça na sala principal, à qual a cozinha estava perfeitamente ligada.

Valerie olhou para ela e sorriu. Ela mesma usava uma blusa vermelha com babados que exibia sua figura curvilínea, abraçando seu peito amplo e exibindo um decote profundo. Ela combinou com um par de jeans simples, embora de grife. Em contraste, a adolescente usava um cardigã preto simples que ultrapassava os mamilos e descia em cascata pela barriga lisa, com shorts completando o visual básico e simples.

__VALériE: Olá

Havia calor em sua voz ao notar a garota olhando avidamente para os pratos de comida, ela se perguntou quanto tempo fazia que Lúcia não comia.

Ela disse colocando os dois pratos na bancada do café da manhã;

__Está com fome?

Ela se sentou e sorriu calorosamente.

Lucia mordeu um pouco o lábio, olhando para Valerie, ainda insegura sobre a mulher, mas, depois de seu momento no quarto, pelo menos por enquanto com uma nova perspectiva positiva, estava disposta a dar-lhe o benefício da dúvida.

Ao se sentar em frente à mulher mais velha, ela disse com um sorriso de lobo;

__Você não tem ideia...

Ela puxou o prato para si e começou a comer;

__Mmm! É muito bom.

Ela elogiou enquanto comia, olhando para Valerie que tinha um sorriso malicioso nos lábios rubi. A mulher era atraente, Lucia tinha que admitir, seu rosto lindo com grandes olhos escuros, seu cabelo castanho complementava seu rosto e estava claramente bem cuidado. Embora ela fosse curvilínea, ela não era grande, apenas um pouco fofa, fofinha e peituda.

Valerie disse com um sorriso;

__Que bom que você gostou, mandei entregar os ingredientes esta manhã

A adolescente parecia um pouco diferente, não era apenas porque ela parecia descansada, mas de certa forma parecia renovada;

__A propósito, é um prazer finalmente conhecê-lo.

Lúcia corou um pouco e engoliu a boca;

__Mmm, eu não estava exatamente falante ontem à noite, estava... Desculpe.

Valéria sorri;

__Ah, não se preocupe com isso. Espero que você tenha dormido bem?

Lúcia pensou um pouco enquanto mastigava, lembrando-se de como havia passado a noite esparramada na cama, completamente vestida, depois de soluçar, encostada na porta por um tempo;

__Dormi incrivelmente bem, obrigado. Adormeci assim que minha cabeça bateu no travesseiro.

Ela sorriu de volta.

Valérie assentiu, visivelmente encantada e apreciando a educação da garota;

__Super bom

Comeram em relativo silêncio, mais por fome de Lúcia do que por vergonha, enquanto a menina fazia o possível para devorar a comida, mostrando o quanto estava com fome. Os dois se entreolharam, ainda se avaliando, absorvendo cada detalhe e tentando extrair o máximo que podiam um do outro.

Lúcia abriu;

__ENTÃO...

Ela quebrou o silêncio ao deixar de lado o prato limpo, o prato meio vazio de Valérie;

__Eu... acho que deveríamos conversar, sabe.

Valerie com um sorriso doce em seus lábios carnudos e vermelhos disse;

__Os termos do nosso contrato?

Lúcia assentiu. Ela sabia que sexo fazia parte do acordo, mas não sabia como abordar o assunto, sentindo-se desconfortável com o aspecto do acordo.

Valerie disse, acenando com a mão com desdém;

__Quatro mil dólares por mês, conforme combinamos, farei o primeiro pagamento adiantado e se você não quiser fazer esse tipo de coisa sexual, não precisamos fazer.

Lucia abriu a boca para falar, depois fechou-a, franzindo as sobrancelhas enquanto separava os lábios novamente;

__Uh...

Ela franziu os lábios e olhou para Valérie, desconcertada.

Valérie ergueu delicadamente uma sobrancelha;

__...Há algum problema?

__LÚCIA: Eu...

Ela hesitou novamente;

__Não... Problema, não, é só... Bem, pensei que você, você sabe, me queria para isso.

Valéria perguntou;

__Sexo? Você é linda, mas não me conhece, não vou te obrigar a fazer algo que você não quer.

Ela sorriu um pouco;

__Eu quero que você more aqui, que seja feliz, que fique confortável. Se algo acontecer entre nós dois...

Ela encolheu os ombros.

Lucia pensou por alguns longos momentos, apoiando os cotovelos no balcão, a mão traçando o próprio pescoço;

__Mas… O que você ganha com isso então? Eu pensei que você só queria sexo?

Valérie sorri um pouco;

__Se eu só quisesse sexo teria continuado meu antigo estilo de vida, não, eu não quero só sexo. Quero companhia, Lúcia. Quero morar com alguém, quero vir e pelo menos me perguntar se mais alguém está em casa, em vez de apenas saber que não há ninguém.

Os olhos de Lucia se estreitaram um pouco;

__Então… Por que eu? Por que é que? Por que não tentar namorar?

CONTINUA...