Capítulo 4
_Como ousa falar assim do patrão e da senhorita?!- um fala se levantando e tirando a arma da cintura.
_Acalme-se Sebastian!!- meu pai fala.
_Sebastian, por favor sente-se!! Podemos resolver isso.- falo sorrindo para ele e apontando para cadeira que a minutos estava sentando.
_Tudo bem.- ele se senta e guarda a arma.
_Respondendo á você.- falo me virando para o cara._A porta da rua é serventia da casa, se está incomodado, pode simplesmente se retirar.- falo apontando para porta._Garanto que não vai fazer falta.- falo sorrindo.
_Ei, ei, ei, vamos nos acalmar todos!!- meu pai fala se levantando._Ele está aqui para dar a resposta final.- ele fala apontando para ele.
Ele sorri de lado, sem mostrar os dentes novamente, se levanta e me olha.
_Não precisamos dá resposta dele, já temos o não.- falo o olhando.
_Posso falar ou a senhorita vai ficar me interrompendo?!- ele fala se aproximando.
_Fique a vontade, idiota.- falo virando o rosto e cruzando os braços.
_Minha resposta é sim!!- ele fala e eu viro na mesma hora para encara-lô.
_Não pode ser!! Nem pensar.- falo negando.
_Então querida, sinto em te desapontar, mas vai ter que me aturar por um bom tempo.- ele fala sorrindo.
_Ele não vai ficar comigo!! Quero outro guarda-costa!! Nicolas ele pode ser meu guarda.- falo apontando para ele.
_Sinto muito, princesa.- ele fala me olhando._Mas não sou tão bom quanto ele.- ele fala e olha para o cara ao meu lado.
_Qualquer pessoa pai!! Menos esse babaca.- falo olhando para o meu pai.
_Filha, sabe que não existe homem melhor que ele na terra, ele é um dos melhores assassinos e ...- interrompo meu pai.
_Eu não preciso de um assassino!! Eu preciso de alguém que me proteja apenas!!- falo alterada.
_Calma coisinha, eu não mordo, a não ser que você queira. - ele fala sorrindo.
_Meu Deus!! Pai!! Você escutou isso, você confia nele tão cegamente?!- falo com raiva.
_É para o seu bem, apenas ignore o resto.- fala e se vira de costa._Acabamos a reunião, volte aos seus afazeres.- meu pai fala batendo palmas.
Todos se levantam para sair, eu fico ali parada me segurando para não surtar.
_Vai ter que me engolir, cedo ou tarde.- ele fala no meu ouvido me assustando.
_Me deixa em paz!!- falo dando um tapa no rosto dele, fazendo seu rosto virar com a força.
_Que gatinha selvagem, vou ter que doméstica-la.- ele fala sorrindo me olhando.
_V-você...- falo incrédula._Quero você longe de mim, ouviu bem?- falo apontando o dedo para ele.
_Infelizmente eu não vou poder sair da sua cola.- ele fala sorrindo._Vai ter que me aturar por muito tempo.- ele fala pegando suas coisas.
_Você é um babaca!!- falo para ele que estava indo em direção a porta.
_Você não é a primeira a dizer isso.- ele fala dando um aceno com a mão ainda de costas.
••••••••CORTE DE TEMPO•••••••
Resumindo, ele ficou em um quarto ao lado do meu para caso eu precisasse dele, o que me deixou mais furiosa.
Fui almoçar com os meninos que me acalmaram, assim que terminei a comida fui na sala de treinamento, era uma sala de treinamento para tiros, era aprova de som, Nicolas me treinou.
Era difícil pegar em uma arma, ou era pesada demais, ou eu não servia mesmo para aquilo.
Depois fui para o jardim, Nicolas ia me ensinar autodefesa, para me proteger sozinha, o que eu achei uma boa ideia.
_Ótimo, está indo muito bem!!- ele fala sorrindo enquanto eu segurava seu braço nas costas.
_Você é um ótimo professor.- falo o soltando.
_Ah para com isso.- ele fala sério._Eu sei que sou.- fala sorrindo dessa vez.
_Exibido!! Vamos continuar.- falo me posicionando.
_Você não cansa?!- ele se posiciona também.
Ficamos o resto da tarde treinando, vez o outra uma das meninas vinham nos trazer algo para comer, quando já estava no por do sol resolvemos parar.
Subo para o meu quarto, tomo um banho demorado e relaxando os meus músculos, tenho certeza que amanhã vou estar toda dolorida.
Coloco um vestido rodado da cor vermelha, de alcinha, leve.
Desço para jantar, estava exauta e cansada, amanhã vou para a faculdade finalmente, depois de uma semana longe das minhas amigas e meu namorado, finalmente vou poder ver eles.
Meu pai não permitiu que eu entrasse em contato com eles até resolver o problema, minhas amigas e meu namorado não sabem que sou filha do chefe da máfia mais conhecida, eles pensam que sou filha de um empresário, e que continue assim.
_Boa noite, meninos!!- falo chegando na sala de jantar.
_Boa noite, senhorita!!- respondem em uníssono.
_Alguém sabe onde meu pai está?!- falo me sentando._Não o vejo desde a reunião.- falo olhando para alguns.
_Ele tá resolvendo umas coisas desde aquela hora, mas parece que agora de tarde chamou o novato para acerta as coisas.- um falou.
_Aah, entendi.- falo sorrindo._Obrigada.- respondo.
_Ooh todos já estão aqui?!- meu pai fala entrando com Tácio e o cara metido a arrogante do lado.
Não respondo, opto por ficar quieta mesmo, suspiro calma, e olho para as minhas mãos.
_Acho que sim, todos famintos.- um fala.
_Tô com tanta fome que tô quase comendo essa mesa.- outro fala me fazendo rir.
_Deixa de ser exagerado!!- meu pai fala sorrindo se sentando do meu lado._Está tudo bem, querida??- ele me olha.
_Oh, sim, está tudo bem.- falo sorrindo.
_Está com uma cara de cansada.- ele passa a mão no meu rosto.
_Culpa do Nicolas que pegou pesado comigo no treino a tarde toda.- falo olhando para ele do outro lado da mesa.
_Do que ela está falando Nicolas?!- meu pai fala o olhando sério.
_Treino, chefe!! Treino.- ele fala nervoso.
_Nicolas expliquesse direito!!- meu pai esfrega os olhos mostrando fúria.
_Autodefesa, eu estava treinando ela para se defender sozinha.- ele fala e me olha.
_É só isso, ele está me ajudando nisso.- falo sorrindo._Mas ele pegou pesado para o meu primeiro dia.- falo girando braço e segurando meu ombro.
_Tragam a comida!!- ele grita para as meninas escutarem lá da cozinha.
Elas chegam com as panelas e pires, tinha muita coisa, esperamos elas organizarem tudo certinho.
_Amanhã ele começa o trabalho, ele precisa de uma planilha sobre seus horários e o que vai fazer.- meu pai olha a comida que a moça colocou na sua frente._Obrigado meninas, mais uma vez.- ele fala sorrindo para elas.
_Obrigada, meninas!! Parece estar delicioso como sempre.- falo ignorando o que meu pai disse, e sorri para elas.
_Agradecemos o cuidado, senhoritas!!- eles falam em uníssono, eles diziam a mesma coisa todo dia e na hora de comer.
_Obrigado, queridas!! Tenho certeza que está uma delícia.- o cara fala sorrindo para elas também.
Elas agradecem e sai voltando para cozinha.
Faço meu prato, Tácio coloca suco para mim e põe do meu lado, como calada e concentrada, os meninos comiam e conversavam.
_Que horas vai sair amanhã?!- ele me pergunta me olhando.
_Não sei, que tal perguntar ao meu querido pai?!- falo forçando o sorriso.
_Selly!! Não seja assim!!- meu pai fala me repreendendo.
_Estou fazendo algo errado, papai?!- falo séria o olhando.
_Você sabe muito bem o que, não preciso repetir, trate de se comportar como uma adulta.- ele fala colocando uma garfada de comida na boca.
Escuto o cara ao meu lado rir alto, olho para ele, ele estava com a mão na barriga rindo.
_Sabe pai, muito obrigada.- falo colocando comida na minha boca._Por contrar um babaca arrogante para me proteger, me sinto lisonjeada!!- falo sorrindo me levantando.
_Sente-se, não acabou de comer ainda.- ele fala apontando para o meu prato.
_Não tenho 7 anos mais, e perdi a fome.- falo o olhando séria._Boa noite, vidas!!- mando beijo para os meninos.
_Boa noite, senhorita!!- falam em uníssono e alguns não responderam por estar com a boca cheia, apenas acenaram.
_Selena, volte aqui agora!!- meu pai fala batendo na mesa.
_Tácio, pode trazer um lanchinho da madrugada para mim??- pergunto ignorando meu pai.
_Levo, claro.- ele fala com sua expressão de sempre.
_Selena, estou falando com você!! Não dê as costa para mim!!- ele fala com raiva.
Me viro e dou as costas para ele, ele se levanta furioso, Tácio segura ele, eu paro e o olho.
_Eu te mimei demais!! Não respeita nem seu pai!!- ele grita com raiva, o cara segurava o riso.
_Como pode ver, sou uma falha que você criou.- falo o olhando nos olhos._Pode simplesmente me matar e fazer outra.- falo seca._Eu não me importo.- falo saindo.