Capítulo 4
BRUNO: Droga, e agora o que eu faço?
O Diego me ligou, me pedindo ajudar, fiquei curioso, para conhece essa garota, ele não entrou muito em detalhes.....o problema é que estou numa reunião no morro do Alemão, e não tem horas para acaba.
Porra é a primeira vez que ele me pedi ajudar, o Diego conseguiu despertar esse sentimento de curiosidade em mim.
Já estava a noite, quando cheguei no morro, o Macarrão relatou tudo que aconteceu, eu conheço muito bem o Saulo ele não aceitar ser desafiado dessa maneira, espero que nada de mal tenha acontecido com essa garota, meu irmão é doido, ele matar um somente por prazer.
DIEGO:
Não tinha outra saída, tive que pedi ajuda do Bruno, ele quando quer é sensato!
Não tinha como voltar no tempo e para dar baixa nas dividas do Raí, eu deveria de pago essa porra, o Deca me contou tudo, parece que o destino não estava ao meu favor, o Bruno tava numa reunião importantíssima, o que me restou foi apenas rezar, irônico um bandido sem alma rezando para Deus.
Pensei que eu fosse um homem sem coração, até o momento que a vir pela primeira vez!
Foi tão repentino,que pensei que eu estava tendo um sonho!
Ela tava em frente a casa do Deca,conversando com a dona Irene.
A Cecilia estava vestida um vestido florido, a cima do joelho, e
como a primavera que se anunciava!
Cabelos castanhos claros e lisos que caiam de uma maneira suave sobre os ombros,o sol que àquela hora, ficava a altura dos seus olhos,
também lhe davam um toque dourado a sua pele clara.
O rosto sereno completava a visão,
que os meus olhos não acreditavam!
Fiquei ali do outro lado da rua observando.... ela olhou na minha direção por alguns segundos,era incrível aquilo.
Tive vontade de me aproximar, e falar.
Mas o quê?
Como é linda!
Eu ri da minha pobreza de percepção, ela foi embora, eu fiquei lá admirando seu caminhando.
O Deca me contou tudo sobre a vida dela, desde daquele dia eu não conseguia tira-la do meu pensamento.
Eu preciso protege-la , eu quero ela pra mim,eu tenho planos para conquista a minha princesa, estava tudo projetado o Deca ia nos apresentar, eu a convidaria para tomar um açaí, mais na última hora apareceu esse imprevisto, o Carlão fecharia o acordo só se fosse essa semana , tive que vim o mais rápido para São Paulo adiando os meus planos.
SAULO:
Chego em frente de um barraco bem simples, aquele safado mora aqui a muito tempo.
Dei um chute na porta , vejo uma garota vestida com um vestido floral, ela tá apavorada e anestesiada.
Ela é bonita pra caralho , eu nunca tinha reparado nela, também nunca a vi em lugar algum!
Eu a encarava de cima para baixo, meu pau deu sinal de vida, como ela é linda tem um corpo perfeito, ela está encostada na parede, e uma lagrima correu solta pela sua face,ela ficou pálida é claro que era de medo.....isso aumentava o meu prazer em tortura-la.
---Cadê seu pai piranha?
CECILIA: Não foi possível me conter, as lagrimas escorria fortamente pelo meu rosto,é um dos momentos mais aterrorizantes, ainda bem que meu irmão está dormindo, ele é minha fraqueza.
É muito constrangedor!
E um sentimento de impotência me dominou....minha cabeça rodopiava, eu me sentia tão indefesa nesse momento.
SAULO: Responde piranha , estou doido para estourar os miolos de um hoje, só por diversão.
Era evidente o seu medo!
CECILIA:
Ele me perguntou-me com uma voz firme:
O meu instinto de alerta sobressaiu,eu digo com a voz trêmula,eu não sei aonde ele está.
Ele levantou a blusa mostrando arma, eu sabia o que significa.
SAULO: Era imensa a minha felicidade...a menina estava totalmente com medo, isso me deixava excitado, seus cabelos cobre os seus seios, ela tem um corpo belíssimo por sinal, não posso negar que é uma bela visão.
Ela ficaria mais linda com seu corpo todo marcado com meu chicote!
Eu vou amar passar o meu canivete nesse corpo lindo e ver o sangue escorrendo.
Então eu digo.
Seu pai fugiu me devendo seis meses de aluguel e cinco mil reais de drogas....
---Eu quero o meu dinheiro.
CECILIA: Sua expressão diabolica me deixa com mais medo ainda!
Tem muita coisa errada com esse homem, posso senti, sua risada é sombria, via ódio e raiva nos seus olhos....eu ouvia tudo calada , prestando muita atenção eu precisava endente como funciona a cabeça desse maluco, definitivamente ele estava lixando para o meu medo.
Ele é inconsequente não importa com sofrimento de ninguém, algo dentro de mim estremeceu....estou num beco sem saída, meus instintos de sobrevivência me disse que algo de ruim vai acontecer.
Não tenho medo dá morte,minha preocupação é o Guilherme, não quero que ele sofra, espero que nossa morte seja rápido.
SAULO: Eu quero meu dinheiro piranha!
CECILIA: Senhor eu não tenho !
A única coisa que posso fazer é desoculpar a sua casa e ir embora do seu morro.
Ele começa rir, como ser eu tivesse contado uma piada, eu fiquei quieta com muito, mais, muito medo.
Ele se aproximou , eu tentava disfaçar o meu nervosismo e o medo,mais era impossível.
Ele começou passar o dedo indicador pelo meu rosto , desceu para os meus seios....meu corpo arrepiou, ele gargalhou diabólicamente .
SAULO: Alguém vai ter que pagar essa divida piranha!
Não sou homem de ficar no prejuízo...eu queria apontar minha arma pra ela e acaba com tudo.