Capítulo 18 O Casamento Não É Uma Brincadeira
- Calma, Nílton. É perigoso assim, não fará isto novamente, ok? - Cátia viu que a metade de seu corpo estava fora da janela do carro, ficando um pouco assustada e o impedindo de imediato.
Gustavo sentou-se no carro calmamente, sem a intenção de impedir Nílton.
Vendo Cátia, Nílton parecia ser diferente, estando quieto e obediente sem nenhuma anormalidade. Cátia sorriu e cumprimentou com Gustavo:
- Tudo bem, Presidente Santiago? Obrigada por me buscar aqui, de fato, consigo voltar para casa sozinha.
Olhando para Cátia, que estava vestido com um vestido com maquiagem delicada, Gustavose sentia um pouco surpreendido. Embora já tivesse visto Cátia em vários estados antes, nunca via que Cátia estava tão maravilhosa. Se ela quisesse, haveria de poder ser uma mulher bastante encantadora.
- De nada, não se preocupe. - Gustavo acenou com a cabeça levemente.
Vendo que os dois conversavam sem a intenção de falar com ele, Nílton soou e estendeu sua mão para fazer Cátia abraçá-lo.
Antes de pensar bem, Cátia não podia deixar de falar:
- Lembro-me que Nílton não consegue falar, né?
Gustavo olhou para Cátia e ficava sem palavras.
- Nossa, desculpe, não falei assim de propósito. - Cátia pediu desculpas imediatamente.
- Adriano não disse o fato a você? Nílton simplesmente não quer falar, não é mudo. - Gustavo explicou.
Cátia respondeu depressa:
- Sim, sim. Já me disse isto, mas como se sabe, tenho uma má memória e me esqueci.
- Exato. - Gustavo acenou com a cabeça de forma séria.
A reação de Gustavo atordoou Cátia, que só pretendeu procurar uma desculpa para mudar para outro tópico. Na realidade, a ver de Cátia, ela tinha uma boa memória.
Cátia tentou mudar para outro tema e começar a conversar com Nílton, pretendendo ignorar esse homem frio.
Devido ao relacionamento de Nílton, foi Gustavo que Cátia viu com mais frequência nos últimos dias, então perante Gustavo, estava com menos medo. Neste momento, já conseguia ignorar esse presidente firo e falar com Nílton à vontade.
Cátia andava pensando nas palavras que Gustavo tinha dito à noite no dia anterior, pensando que eles não se encontrariam tão depressa, então não se preocupava com isso muito. Mas como agora Nílton frequentemente queria vê-la, ela não podia evitar o encontro com Gustavo e as perguntas dele.
Como ela tinha salvado Nílton no depósito escuro do bar, Nílton dependia dela extremamente. Por este motivo, pensando que provavelmente teria de ver Gustavo muitas vezes antes de Nílton se recuperar completamente, Cátia sentia a dor na cabeça.
O carro chegou a Shamrock Sol depressa, e Cátia entrou na sala de estar com Nílton no seu colo, ignorando os olhares das pessoas cheios de curiosidade. Devido à especialidade de Nílton, tinha apenas cinco criados nesta casa. Se não houvesse necessidade de aparecerem, eles ficavam em seus quartos na maioria do tempo, pretendendo diminuir a aparecimento.
Nesta casa, além de Gustavo e Adriano, Armando foi uma única pessoa que podia abraçar Nílton.
O mordomo que saiu para cumprimentá-los ficou um pouco surpreso ao ver que Nílton estava ao colo Cátia obedientemente.
Foi Armando que ficava mais surpreendido com isso, cuja boca estava tão aberta que podia caber num ovo.
- Sr. Gustavo, quem é esta senhora? - Armando andava à espera deles, e como Adriano ainda não acabava de trabalhar, ninguém respondia suas perguntas.
- Olá, chamo-me Cátia Costa. - Cátia se apresentou.
- Olá, sou o psiquiatra de Nílton, chamo-me Armando Rangel. - Armando também respondeu educadamente e olhando para Cátia com muitos pensamentos, especialmente vendo que Nílton estava nos braços de Cátia e que não deixava Armando abraçá-lo.
- Dr. Armando pode voltar agora, e levarei Nílton lá na próxima semana. - Gustavo acenou com a cabeça para Armando.
Armando reprimiu os pensamentos e as curiosidades na cabeça, se despedindo das pessoas silenciosamente.
Nílton gostava muito do silêncio, e Cátia também tinha coisas para fazer, então cada um deles segurava um livro na sala de estar e não se incomodavam um ao outro. Vendo esta cena confortável, Gustavo voltou ao seu estudo e continuou a trabalhar.
Após o jantar, Cátia colocou Nílton para dormir e disse a Gustavo que queria sair.
- Cátia, ainda não considera minha proposta? - Gustavo sentou-se ao lado da mesa, levantando sua cabeça levemente para olhar para Cátia. Mesmo assim, o ar dele ainda estava muito sério e profundo, sem tendência de ser mais fraco.
Cátia franziu as sobrancelhas:
- Presidente Santiago, sei que dá mais atenção a Nílton, mais o casamento não é brincadeira.
- Claro que sei, estou falando a sério.
- Então me conhece bem, Sr. Gustavo? Só nos conhecemos há pouco tempo, né? - Cátia tentou persuadi-lo.
Gustavo fechou os documentos e respondeu:
- Temos toda a vida para nos conhecermos.
Cátia não podia imaginar que Gustavo, que foi considerado como homossexual pelas pessoas, falava as palavras tão doces. Era tão incrível que deixou o queixo dela caído.
Como realmente não sabia como respondeu, finalmente disse:
- Não acredito em amor, e pretendo se casar no futuro.
- More aqui por algum tempo, que tal? Provavelmente vai mudar do pensamento. - Gustavo disse com certeza.
- Não vou mudar da minha decisão, então me dê um milhão de dólares, pode ser? Quero dinheiro agora-. Cátia disse com raiva.
Gustavo nem sequer franziu as sobrancelhas:
- Amanhã, vou pedir a Édson para transferir dinheiro para si, mas agora Nílton precisa de sua companhia, porque foi você que salvou Nílton no depósito do bar, ele depende muito de você, então espero que você possa considerar minha proposta cuidadosamente.
- Mas não posso me casar com você só por causa de necessidade dele. - Cátia falou zangada.
- Então pode morar aqui por enquanto, depois de a situação de Nílton melhorar, se ainda insistir em a escolha, respeitarei sua escolha. - Gustavo só podia comprometer.
Se Adriano estivesse aqui, definitivamente admiraria seu irmão, pois antigamente ele tinha rido de seu irmão por não conseguir lidar com as mulheres. No entanto, agora parecia que Gustavo tinha capacidade de fazer isso muito bem.
Depois disso, por mais que Cátia falasse, Gustavo não deu mais atenção e respondeu de forma muito perfunctório. Quando Cátia estava com sede por falar muito, o mordomo bateu na porta.
- Sr. Gustavo, já acabei de arrumar o quarto. - O mordomo disse respeitosamente.
Ouvindo isto, Gustavo levantou sua cabeça e disse:
- Leve a Sra. Cátia para lá, por favor. Cátia, pode dizer seus pedidos ao mordomo.
Cátia falhou em recusar a proposta de Gustavo, por isso, só podia morar em Shamrock Sol. Felizmente, a filmagem ainda não começaria nos últimos dias, então ela teve tempo livre nestes dias. Assim, ela ficava em casa com Nílton, lendo seus próprios livros, e esperava Gustavo chegar em casa para jantar juntamente à noite.
Adriano voltou ali uma vez, mas foi expulso por Gustavo e depois mudou para a casa velha.
Cátia vivia uma vida confortável em Shamrock Sol sem preocupações fora da casa e não sabia o que tinha acontecido fora.