A perda
Cap.6
Troca de Amor
Mariane
Estou indo ao hotel, me encontrar com Henrico, na verdade não faço a mínima idéia do que ele quer, mas preciso mostrar a ele que amo Eduardo, e que o houve foi um engano...
Mal cheguei a recepção e já fui avisada para subir, que o Sr. Katisoure me aguardava, Roberta a recepcionista me conhecia, e era amiga do Eduardo, eu na hora não me preocupei, pois achei que seria rápido, mal bato na porta, ele já abre a porta parecia estar me esperando já, e já me puxar para seus braços me beijando loucamente...
Meu coração quase saiu pela boca, e logo consegui me desvencilhar lutando com ele, depois porém, com muito custo explico ao chefe do Eduardo tudo, que foi um erro, o que aconteceu portanto pedi a ele para não contar ao Eduardo, mesmo porque ele não merecia o que fizemos, e fora tudo que ele fez por mim, acabei contando sobre a última ajuda que recebi, e foi essencial para salvar meu avô...
Ele então diz que o ajudei dando essa informação, eu não entendi nada, mas continuei implorando, para ele não contar nada.
Mas ele então me fez uma proposta de dormirmos juntos só hoje, que assim ele não contaria...
Eu odeiei sua proposta infame, mas acabei aceitando, para não ver meu Eduardo magoado.
Na verdade eu ainda não sabia o que faria, pois como eu iria contar ao Eduardo que não era mais virgem.
Sem ter opção fui até ele, e deixei ele me usar, mas não consegui ficar sem corresponder, acabei cedendo a ele, acho que ele deve ter algum poder sobre mim, pois não sou eu mesma, quando estou com ele.
Ele me fez gemer alto, e incontrolávemente, o sexo foi intenso gozei algumas vezes, apesar que não posso o comprarar com outro.
Henrico e exigente, apaixonado, voraz e insaciável, eu estava cansada e ele parecia ter acabado de começar, por fim resolvi reagir, ele enfim gozou, eu queria sair dali, o mais rápido possível, porém ele disse que me quer mais, várias vezes ainda, eu estou impressionada com o tesão voraz dele, e digo que irei tomar banho, porém não fechei a porta e logo ele vem me toma ali no banheiro, e novamente transar comigo ali debaixo do chuveiro intensamente.
Estou esgotada, e mal vejo, ele me pondo na cama, cair no sono profundo...
Porém, na madrugada ele me acordou com beijos na minha nuca e seguiu passeando suas mãos no meu corpo nu, eu estou meio dormindo, e meio acordada, e logo sinto seus beijos no meu corpo todo, e por fim sinto ele novamente sugando minha intimidade e logo ele está sobre mim, abrindo minhas pernas e entrando no meu corpo, que mesmo meio sonolento está desejoso por ele.
O ato foi rápido e prazeroso ele sugou meus seios e beijou minha boca, e foi alternando enquanto suas entocadas forão rápidas no meu sexo.
Eu comecei a gemer, ele abafou meus gemidos com beijos sedentos, e logo senti meu corpo derretendo num novo orgasmo, ele logo veio gozou também, e me puxou para seus braços, me deixando dormir.
Acordei, no dia seguinte, sentido dores devido a noite quente, e tanto sexo.
Eu estava nua, e morta de vergonha,
me senti péssima, logo me levantei, e vi um bilhete dele, dizendo que queria me encontrar mais tarde hoje!
Eu peguei o bilhete, e joguei no lixo.
Já basta eu falei a mim mesma!
Eu já vi que ele não vai para, então não posso mais.
Indo tomar um banho rápido voltei, e vesti minhas roupas e sai, eram ainda oito horas, então vovó devia está na cama, sai correndo, mas para meu desgosto Roberta me viu novamente.
Eu dei um sorriso amarelo e sai dali.
Como fui idiota, agora o chefe do Eduardo irá querer transa comigo até enjoa, porém eu não irei mais cai na dele.
Que raiva de mim, por ter sido tão ingênua, e ceder a ele achando que assim, ele não contaria ao Eduardo.
Agora eu terei que falar, pois não vou ser joguete nas mão de ninguém, já quase chegando a casa dos meus avós, vejo Amanda, ela está triste, e então mal cheguei a entrar ouço o choro da minha avó, então já entendo o que houve e choro também…
Meu avô Olavo partiu para eternidade, então Amanda disse que era melhor tomar as providências, pois o hospital já havia o liberado...
Então Amanda me ajudou, e fizemos tudo, vovó preferiu que fosse algo rápido, no fim do dia meu avô foi sepultado.
A noite foi dolorida, vovó chorou até de madrugada, mas enfim dormiu.
Meu celular tinha centenas de ligações, eram do Eduardo e do Henrico...
Mas nem abrir, queria sumir e ir para longe lamber minhas feridas, e sofrer a minha perda.
Com muito custo para dormir, o sono foi tumultuado.
Na manhã seguinte vovó, não levantou, ela disse querer partir com seu amor e diz que irá ficar lá na cama até ir.
Meu coração está em pedaços de vê-la desse jeito, quatro amigas estão comigo, e me aconselham a trazer um médico, eu chamo então doutor que diz, que vovó está com depressão pós traumática, e com Alzheimer, e o melhor para ela é uma casa de repouso.
Pois, seu caso já não tem mais volta, ela precisa de uma equipe especializada.
Entrei em desespero, e minhas amigas me apoiaram muito, no fim o próprio médico me indicou um lugar.
Eu falei que iria ver, e que assim que possível a levaria.
Sem força para nada já, Jackeline me faz sentar e a come algo, e eu como com muito custo, e logo digo irei me deitar.
Vovó está dormindo com remédio que o médico lhe deu, e por tanto só Jackeline ficou na casa, as outras se foram, me deitei um pouco, e mal passou vinte minutos, Jackeline vem me dizer que um homem está na sala me esperando, eu digo que já vou, pensando se alguém para nos dar condolências.
Mas sou surpreendida por Henrico, ele faz questão de sentar como se fosse o dono de tudo ali.
Me deixando irritada, e com ódio.
Eu então peço, para que Jackeline me deixe falar com ele a sós, e ele diz que veio saber por que eu não respondi suas mensagens, e não atendi sua ligação, eu então disse que não era da sua conta!
E aproveito e já digo que acabou, eu não iria mais ficar com ele.
Faço questão de gritar bem alto! Para que ele ouça, bem.
"Se ele pensava que iria me prender com chantagem, eu não me importava mais.
Pois de toda a forma terei que contar ao Eduardo, e se ele quiser terminar tudo bem.
Eu ficaria arrasada, mas também não posso mentir, não fui criada para ser uma mulher qualquer, como esse Henrico está fazendo com que eu me sinta.
Estou com nojo de mim".
Ele então diz que tem um assunto sério, para falar comigo, mas que irá voltar em uma outra hora, pois estou descontrolada.
Pois acabou de receber uma chamada da sua casa, na Flórida.
Eu digo, que não quero que ele volte!
Ele saiu, e logo depois menos de quinze minutos depois Eduardo chegar, eu ainda estou uma pilha de nervoso, e mal o vejo me joguei em seus braços, ele me consola, e diz que não pode vir no velório e no sepultamento, pois estava em São Paulo, e seu escritório da central da empresa pegou fogo, e por isso ele não conseguiu chegar a tempo.
Eu disse que o entendia, ele então falou que estava agora ali para mim, eu então fiquei com ele abraçada.
Não vi, que Henrico havia voltado, porém ele vendo a cena foi embora.
Eduardo pediu para ver minha vó Amélia, eu então fui com ele até o quarto.
Vovó o reconheceu e disse que já ia fazer o café para seu menino, se levantando e indo para cozinha.
Pois segundo ela, era inadmissível ela estar deitada, e seu menino ainda sem tomar café...
Percebi que ela estava tendo uma memória dos tempos de trabalho, e a ajudei a preparar o café.
Ela serviu Eduardo, procurou os biscoitos que segundo ela tinha assado e feito hoje.
Já começou a ficar nervosa procurando por toda cozinha, e por fim chorou e até se sentou no chão ali da cozinha.
Meu coração se despedaçou, Eduardo a pegou no colo, a levando até o quarto e deitou na cama.
Vovó então, pediu para que Olavo viesse a levar, pois ela não queria viver, e chorou mais.
Eduardo então a consolou, e logo conseguiu fazer ela tomar um calmante.
Logo ela se acalmou e dormiu, então saímos e fomos até a sala, eu então expliquei a situação, Eduardo disse que o melhor era mesmo eu seguir a orientação do médico, e ele iria me ajudar.
Ele então pegou o cartão que o médico me deu, ligou e resolveu tudo.
Logo, Eduardo falou que precisa ir para São Paulo, pois está com problemas enormes na empresa, pois o incêndio foi criminoso, e segundo a polícia foi proposital para apagar dados da empresa, pois o único lugar destruído foi seu escritório.
Seu chefe estava suspeitando de roubo na empresa, e chegou a acusá-lo de ser o ladrão.
— Pelos céus! Isso é muito sério.
— Sim, meu amor, mas ao saber do ocorrido com você, Mariane ele então disse que no momento você era a prioridade, ele até veio comigo, porém o deixei no hotel, até agora não entendi o motivo da sua vinda.
— Tá bem, não faço ideia.
" Infelizmente tive menti."
— Pois é, ele insistiu em vir, então como tudo está uma confusão danada não falei nada.
— Entendi.
— Porém, eu agora preciso voltar e provar que não sou ladrão!
— Eu sei.
— Mariane, eu nunca roubei ninguém, e Henrico é como um irmão para mim, eu não sei como ele pensou isso, se houver roubo não fui eu!
— Mas...
— Antes que você duvide, eu recebo um salário de vinte mil mensais, e meus pais são ricos, tenho uma herança do meu avô que eu investi na bolsa, e me dá um bom lucro, de lá saiu os gastos do nosso casamento, e todo dinheiro que dei a você.
Eu não iria estragar tudo roubando na empresa internacional, que poderia sujar meu currículo.
Você saber que tenho planos de ser milionário antes dos trinta anos, e não é com roubo, que irei chegar lá, pois não sou idiota!
Fora, que jamais irei fazer algo ilícito para ir para cadeia.
Meus pais, teriam um ataque.
— Oh! Querido que lástima, esse Sr. Henrico é arrogante e desprezível por duvidar de você meu amor!
Eu acredito em você Eduardo!
O melhor é você então ir, e resolver tudo em São Paulo.
— Sim, eu irei Mariane, mas quero que você, após resolver a situação da sua avó, vá morar com meus pais, falarei com minha mãe, e com meu pai antes de partir.
Então nós despedimos, prometi fazer o que ele pediu.
Autora: Graciliane Guimaraes.