Capítulo 6 Já Não Encontramo-nos Há Muito Tempo, Não Dá Um Cumprimento?
O fogo queimou ao lado dela de fato! Como esperado, ela não devia ajudar Lara!
Vitória lamentou muito.
- Ei, estou perguntando a si, limpadora.
Vitória só conseguiu acenar sua cabeça.
A voz cínica riu com alegre e disse à Lara:
- Já ouviu? Uma limpadora é melhor em identificar a situação do que você.
Então ele pegou a garrafa de vinho e colocou-a na mesa outra vez:
- Beba tudo... Caso contrário, chamarei Amanda Oliveira.
É aquela Amanda que empregou Vitória.
Lara ficava um pouco assustada quando se tratou da Amanda. Sua família é pobre e veio para Clube King como garçom por causa do alto salário de Clube King. Se a Amanda for chamada, seu emprego estará acabado.
- Não chame Sra. Amanda!
Lara agarrou a garrafa de vinho na mesa de cristal:
- Eu bebo! - ela disse, antes de beber, as lágrimas desceram.
- Espere.
Na escuridão, uma voz baixa soou sem pressa. Vitória deu as costas para o canto escuro e, ao ouvir essa voz, seu corpo começava a tremer violentamente.
O pânico rastejou sob seus olhos e sua respiração começou a ficar mais pesada.
- Se vire! - A voz comandou na escuridão.
As pernas de Vitória pareciam cheias de chumbo e ela não se mexeu. Ela disse para si mesma de modo desesperado, não se chamou.
- Diga de novo, se vire, limpadora.
- Ah.
Vitória sentiu como se tivesse levado um soco no coração. Ela sabia que tinha de fazer o mesmo. Seus dentes ‘rangiriam’ para cima e para baixo, usando roupas pesadas, se viraram com dificuldade.
O ambiente estava muito estranho, nessa hora todos acharam a anormalidade.
O homem cínico levou os dedos ao lábio e assobiou:
- Há um bom programa para aproveitarmos.
Um homem no sofá gritou:
- Théo Fernandez, cale a boca, não me perturbe assistir.
- Nicolas Gomiz, é tão abominável com certeza.
Os olhos de Vitória estavam cheios de medo, ela queria fugir!
Três anos na prisão, mil e noventa e cinco dias e noites, ela viveu catastroficamente, e depois de rastejar para fora do inferno, ela não se atreveu a pensar mais no Benjamin. O que estava acontecendo é o medo desse homem esculpidos na carne e no sangue.
Mesmo que ainda tenha obsessão e amor por este homem, ela estava enterrada no seu coração há muito tempo e nunca verá a luz.
- Levante a cabeça.
A voz ordenou aos poucos, e Vitória teve de obedecer o que foi ordenada um por um.
A luz estava fraca, e o homem escondido num canto escuro, não se atreveu a olhar aos lados quando ela entrou, não é de admirar que ela não tenha notado.
Como um imperador, Benjamin sentava-se com gracioso no canto do sofá, com os braços esguios apoiados no sofá, o queixo apoiado na costa da mão, é gentil e elegante, mas aqueles olhos com aros dourados fixaram-se para ela como um lobo faminto, rasgou a em pedaços qualquer momento.
Nos três anos, não ficava manchado com os vestígios dos anos, pelo contrário, tornou-se cada vez mais deslumbrante após o polimento dos anos.
Aquele rosto, escondido sob à luz fraca, parecia banhado com uma luz dourada, e ele ficava lá, exalando um encanto maravilhoso.
Mas...ela não se atreveu a dar mais uma olhada! Enterrou a cabeça no peito grosso à sua frente depressa.
- Haa - zombou Benjamin, com um sorriso frio, e disse com uma voz perigosa -, Não nos encontramos há muito tempo, por quê? Não dá um cumprimento?
O rosto de Vitória estava pálido:
- Sr. Benjamin.
Vitória tentou conter o medo no seu coração, beliscando a coxa com seus dedos, tentando manter uma aparência calma tanto quanto possível.
Mas cada seu movimento foi percebido pelo homem no sofá oposto.
Benjamin semicerrou os olhos, olhando para Vitória...Se não a tivesse visto no Clube King hoje, ele quase se teria esquecido dessa pessoa.
Ela mudou muito. Se não fosse pelo garçom que disse ‘irmã Vitória’ acidentalmente, ele não reconheceria esta mulher.
As luzes na sala estavam fracas e ele só teve uma ideia aproximada, mas mesmo assim Benjamin teve que admitir que a mudança de Vitória foi tão grande, que Benjamin não esperava.
- Quando saiu? - Benjamin perguntou com indiferente.
Vitória estava ansiosa, sem sangue no rosto, de repente, ergueu a cabeça e olhou para o homem oposto implorando...Por favor, não diga mais, não conta sobre minha prisão na frente de tantas pessoas, por favor. Essas palavras foram escritas naqueles olhos com certeza!
Benjamin ergueu as sobrancelhas. Pegou de surpresa, ergueu o dedo, apontou para a garrafa de vinho na mão de Lara, zombou de Vitória e franziu os lábios:
- Eu sei o que quer dizer. Bem, Contanto que possa beber toda esta garrafa de vinho, prometo sua solicitação.
Vitória parecia pálida para a garrafa de Vodka na mão de Lara.
A Vodka Boss é uma das Vodkas mais famosas do mundo, com um grau de cerca de quarenta graus. Vitória olhou para a garrafa e abriu a boca, querendo dizer algo.
O homem no sofá, como um caçador, brincou com os brinquedos sob os pés, seus olhos negros fitando Vitória de brincadeira:
- Minha paciência é limitada.
O rosto de Vitória ficava mais pálido quando ela ouviu a voz familiar.
- Eu, eu não sei beber.
Assim que ela terminasse de contar a mentira, Vitória sentiu seu couro cabeludo dormente e ela estava prestes a ser queimada por aquela visão real. A palma dela, num canto onde ele não pôde ver, cerrada em um punho sem brusquidão...Ela é como uma prisioneira no corredor da morte esperando para ser sentenciada, esperando atormentada pela sentença final.
- Sr. Benjamin, por favor, me perdoe.
Para viver, Vitória poderia abandonar sua auto-estima e imploraria por misericórdia no chão:
- Por favor, me deixe ir embora, contanto que não me deixe beber, posso fazer qualquer coisa.
- Ela quer viver, e só se sobreviver é que pode pagar suas dívidas.
Sim, ela teve dívida tão grande. Mas o credor não é Clara definitivamente.
O homem se escondeu no seu perfil sob a luz fraca, com um lampejo de surpresa, e então Benjamin disse:
- É apenas uma garrafa de vinho, se ajoelha no chão fácil? Vitória, onde estão sua arrogância e dignidade que era defendida com firme?
Dignidade?
O rosto de Vitória enterrou no chão fundo e mostrou um traço de zombaria e amargurou.
O que é dignidade? A dignidade pode ser comida? A dignidade pode mantê-la viva?
Ela se ajoelhou, para não escapar para beber uma garrafa de vinho, ela devia viver!
Ela fechou os olhos de dor e, assim que fechasse os olhos, rostos humilhantes apareceram à sua frente. Há apenas uma exceção, e essa garota morreu numa prisão escura e húmida por causa dela! Por ela!!
A vida de um jovem de vinte anos, numa idade ótima, murchou naquele lugar escuro e húmido somente.
Foi tudo por ela, por causa de Vitória!
Isso é um pecado, uma dívida, não conseguirá pagar!
Ela não devia à Clara, o que ela devia é que a menina que se levantou para protegê-la na prisão bravamente, mas morreu na prisão por razões desconhecidas!
O corpo inteiro de Vitória não parou de tremer, ela pareceu ver a garota deitada nos seus braços coberta de sangue de novo, gritando ‘Irmã Vitória’. Quando ela morreu, ela usou a melhor voz que Vitória tinha ouvido e contou sua cidade natal bem como seus sonhos.