Capítulo 2
Emma Rossi narrando:
Chegamos no aeroporto faltando alguns minutos então nos sentamos e esperamos o nosso vôo ser chamado.
Nós iríamos no jatinho particular do meu pai porém o mesmo estava passando por revisão e acabamos comprando uma passagem de primeira classe.
- Filha, se cuida _falou tio Nate
- Pode deixar tio que eu cuido dela _falei e ele me olhou com deboche
- Isso é o que me preocupa _respondeu e eu sorri
- Eu sou um anjo _falei e meu pai concordou
- Um anjo corrompido só se for _falou ele e mamãe sorriu.
- Filha não esquece de ligar para o papai todo dia tá _falou meu pai
- Tudo bem _abraçei ele que beijou minha testa.
- Aquela casa vai ficar tão desanimada sem vocês _falou mamãe
- Verdade _falou meu pai
- A gente precisa crescer e não vamos ficar de baixo das assas de vocês pra sempre _falei
- Nós precisamos fazer nosso próprio caminho e viver nossa vida _falou Giulia
- Que lindo _falou tio Nate abraçando meu pai.
- Que vocês tenham muito sucesso e que tenham muitos namorados _falou minha mãe a última parte mais baixo_ e que sejam felizes.
"Atenção passageiros do vôo com destino a Nova York embarque autorizado... "
- Chegou a hora _falei e nos abraçamos e choramos, não gosto de despedidas assim como sei que a Giulia também não e sei que ela tem muitos motivos pra isso.
- Vão e sejam felizes meus amores, nos vamos estar aqui vendo tudo e torcendo para vocês _falou mamãe
- Será que da tempo a gente sequestrar elas para não viajarem? _perguntou meu pai para tio Nate.
- Parem de besteira vocês dois _falou Giulia
- Tchau família _falamos juntas.
Fomos em direção ao avião onde entramos no mesmo e nos sentamos e segurei a mão de minha amiga.
- Pronta? _perguntei
- Pronta! _respondeu
E apartir de agora será só nos duas em uma nova jornada e espero que só aconteça coisas boas.
[...]
Acabamos de chegar e estamos esperando nossas malas.
Olho as horas e são 6:30 _choraminguei cansada e olhei para Giulia que não estava diferente de mim.
- Estou morta _falou_ só quero dormir por três dias.
- Eu também mas eu não tenho esse tempo pois tenho que trabalhar _fiz cara de choro.
- Você tem que descansar e não pode se sobrecarregar por que se você se stressar pode voltar com aquela sua mania de novo
_falou Giu
- Eu não faço mais isso _falei_ nunca mais senti vontade.
- Vou ficar de olho em você _falou ela e revirei os olhos.
Alguns minutos depois pegamos nossas malas e fomos para o carro que estava nos esperando e fomos para a casa da minha família.
Praticamente meus pais tem casa em quase todos os países então sempre quando viajamos não precisamos alugar apartamento só se quisermos.
[...]
Chegamos em casa e o motorista retira as malas e os empregados carregam para dentro.
- Nunca me acostumo com isso _falou Giu_ por mais que fomos criadas desde crianças com empregadas, motoristas é sempre estranho ter alguém para fazer tudo pra você _falou Giu
- Eu também não _respondi
- Senhoras suas coisas já estão nos seus quartos _falou uma senhora que aparentava ter cinquenta anos que ainda não sei o nome.
- Qual seu nome? _perguntei
- Antonella senhora _respondeu
- Por favor me chame de Emma e essa aqui é a Giulia _sorri simpática pra ela.
- Sim senh... Emma _sorriu
- Bem então agora que já estamos devidamente apresentadas vou pra meu quarto _bocejei_ preciso dormir.
Nós despedimos da Antonella e fomos para nossos quartos, ao entrar no mesmo retirei a minha roupa ficando apenas de peças íntimas e me joguei na cama onde não demorou muito para dormir.
Acordei em um certo momento com o lado direito da cama afundando e olhei vendo a Giu se deitar ao meu lado.
- Me deixa dormir com você? _perguntou fazendo um biquinho fofo.
- Outro pesadelo? _perguntei vendo ela assentir_ vem
Sorri quando ela se jogou em cima de mim e me abraçou.
Giulia é muito carente e depois de tudo que ela passou isso só aumentou e as vezes ela tem pesadelos onde ela revive todos os acontecimentos que mais a fizeram sofrer.