Resumo
Margot é assistente de Lucio Lombardo na Lombardo Construction, Inc. há dois anos. Para ela, seu chefe sempre foi um homem muito nobre, inteligente, trabalhador e admirável. Um dia, ele sofre um acidente fatal, deixando seu filho Alexander Lombardo no comando dos negócios. Durante sua recuperação, ele pede para fazer seu testamento e, nele, faz um pedido peculiar que colocará seu filho em apuros e decide fazer uma proposta a Margot. Para ser sua esposa por um ano, por meio de um contrato suculento que ela aceita. O que nenhum deles imaginava é que naqueles 365 dias suas vidas mudariam e seu relacionamento tomaria um rumo inesperado para ambos.
Capítulo 1
— Margot, como sempre tudo excelente.
— Não precisa agradecer, é o meu trabalho, seu Lombardo.
"Lúcio, menina, eu disse que você pode me contar sobre você", ele sorri calorosamente. Não sei o que seria de mim sem você, esse velho maluco não aguenta mais tanto trabalho.
"Você já pensou em fazer uma pausa?" Ele concorda. E por que não?
— Por que eu confiaria minhas responsabilidades apenas ao meu filho Alex, mas ele prefere continuar trabalhando em Nova York.
Trabalhar como assistente do Sr. Luciano Lombardo foi agradável desde o primeiro dia.
Ele é um homem muito humilde e nobre, apesar de toda a riqueza que possui. De certa forma, tenho orgulho de trabalhar para ele e ser seu braço direito em tudo.
Termino de recolher todas as pastas na sala de reuniões e colocá-las sobre a mesa.
Os demais funcionários e sócios já saíram neste horário e acabei de colocar tudo em seu lugar como de costume.
— Margort, pode se aposentar depois de acabar com as pastas, devo me aposentar para jantar com minha esposa.
— Tenha uma boa noite, seu Lúcio, e cumprimente dona Alejandra por mim.
— Conte com isso, bom domingo e espero que continue mantendo essa bela essência.
Ele pega sua maleta e sai da sala de reuniões me deixando completamente confusa. Suas últimas palavras soaram como demissão.
"Devo estar louco"
Pego as pastas e caminho com elas até a sala de arquivo guardando pasta ou pasta.
Quando termino, pego minha bolsa e sigo em direção a minha casa onde meu confortável sofá e meu pote de sorvete de chocolate me esperam.
Saio rapidamente da empresa e caminho alguns quarteirões onde mal consigo embarcar no ônibus a caminho de casa.
Depois de uma longa viagem chego em meu apartamento, ao entrar vejo Paloma deitada no sofá procurando algo para assistir na netflix.
“Você chegou mais cedo do que o normal.” Ele se senta. Como foi seu dia?
“Muito bem, o Sr. Lombardo me deixou ir mais cedo depois de uma reunião bem-sucedida.
— Isso é bom, então decidimos se preparamos o jantar ou pedimos comida italiana ou chinesa.
— Decido por comida italiana.
- Eu peço.
Ele se levanta do sofá e pega o telefone, discando o número do restaurante onde sempre pedimos comida.
Vou para o meu quarto me despir e tomo um banho para poder relaxar e passar a noite juntos tranquilamente.
A comida chega, jantamos enquanto terminamos de assistir a série que vi quando chegou.
No final limpamos tudo e temos que ir para os nossos quartos dormir.
***
O cheiro de bacon e ovos mexidos me faz pular da cama.
Olho para o relógio e já passa das nove da manhã. Aos domingos costumo levantar mais cedo para ir fazer exercício no parque, mas hoje os lençóis agarraram-se a mim e a vontade de caber não acordou comigo.
Ao sair, Paloma está no café da manhã verificando suas redes enquanto toma o café da manhã.
Pego uma xícara e sirvo um pouco de café e sento ao lado dela tomando um gole.
"Apenas o que eu precisava"
Eu pulo quando ouço um estrondo ao meu lado.
-O que diabos acontece com você? Olho para Paloma ao meu lado, que deixou cair o copo no chão. Pomba, você está louca?
Ela olha para o telefone e seu rosto empalidece.
“Margot…” ela sussurra e me olha horrorizada. Você deve ver isso.
Ele me entrega seu telefone e quando vejo o que está nele, largo minha caneca e levo minha mão ao meu peito em estado de choque.
O EMPREENDEDOR LÚCIO LOMBARDO SOFRE ACIDENTE FATAL
O empresário estava a bordo de seu caminhão que era conduzido por seu motorista quando acabou caindo no vazio da estrada norte da cidade.
O condutor deste teve morte instantânea devido à gravidade do acidente e o estado de saúde do empresário é desconhecido até o momento.
"Deus, isso não pode estar acontecendo." Eu sussurro baixinho. Devo saber como é.
Me levanto rapidamente e vou para o meu quarto. Ao entrar, troco de roupa o mais rápido possível e procuro minha bolsa.
-Onde você está indo? — Ele me intercepta antes de sair.
— Preciso ir ao hospital, saber como está o senhor Lombardo.
“Você nem sabe em que hospital Margot está.
— Paloma, sou sua assistente pessoal, por favor, depois conversamos.
Pego as chaves do carro na mesa logo na entrada e saio apressado.
Dirijo até o centro da cidade, onde fica o hospital particular onde a família Lombardo é tratada.
Estaciono e entro rapidamente no hospital, me aproximando da recepção e perguntando pelo Sr. Lúcio.
A recepcionista me passa a informação do andar onde ela se encontra, subo até o elevador e ao chegar no quarto andar vejo a dona Alejandra na sala de espera junto com uma moça e dois seguranças do grupo do senhor Lucio.
— Sra. Alexandra.
Sussurro baixinho me aproximando e quando ele me vê se levanta enxugando as lágrimas.
"Margot", ele se levanta e me abraça. Obrigado por vir.
— Assim que soube do ocorrido, vim. Como está o Sr. Lúcio?
— Há algumas horas ele saiu da cirurgia, esperamos que nos dêem uma resposta logo.
"Qual é a sua condição?"
“Até agora eles não nos deram uma razão para ela.” Sua voz falha, chorando novamente e eu a abraço. Não estou pronta para ele nos deixar.
— Não vai, seu Lúcio é forte, vai ver.
"Mãe, o que está acontecendo?"
Ela me separou dela quando ouviu uma voz masculina, quando me virei fiquei paralisado quando encontrei um homem loiro de olhos claros e rosto sério a nossa frente.
Seus olhos me encaram e seu rosto parece cansado, mas inexpressivo.
"Aconteceu alguma coisa com meu pai?"
— Não, filho, ainda não nos deram respostas sobre o estado de saúde dele.
"Com licença, mas quem é você e o que está fazendo aqui?"
O tom com que ele diz isso é bastante grosseiro para o meu gosto, eu o encaro e resisto profundamente à vontade de respondê-lo.
“Esta é a senhorita Margot Campbell, a assistente pessoal de seu pai.
Ele me olha de cima a baixo e estende a mão. Eu o encaro e ele percebe minha hesitação em apertar sua mão.
Eu finalmente faço isso da maneira mais séria.
“Margot, este é Alexander Lombardo, nosso filho mais velho.
Então esse é o filho idiota do seu Lúcio que prefere trabalhar em Nova York.
Olho para ele e percebo que ele é alguns anos mais velho que eu.
Eu rapidamente puxo minha mão para trás, percebendo que a estou segurando há mais tempo do que o normal e agarro.
Um médico se aproxima da Sra. Alejandra e eles rapidamente prestam atenção no que ele vai dizer.
Ando até o final do corredor e pego meu telefone discando para Paloma e dizendo a ela para ir ao hospital.
Quando termino vou até o elevador e vejo um mapa do hospital, procuro o refeitório e vejo que fica no térreo.
Quando desço e chego lá peço um café e saio rapidamente, meu telefone toca, abro a carteira para tirar, olho para cima e já é tarde quando bato em um homem derramando meu café no peito.
"O que diabos há de errado com ele?"
Ele olha para cima e eu coloco as mãos na boca quando percebo que é o filho do Sr. Lombardo.
-Desculpe, não foi minha intenção.
"Você não percebe quando você anda?"
-Desculpe? Ele respondeu em choque. Você estava olhando para o celular e nem percebeu quem estava na sua frente.
"E você é cego o suficiente para não me ver e se mover para o lado para evitar esbarrar em nós?"
Que? Quem diabos esse idiota pensa que é?
"Você está insinuando que foi minha culpa?"
- Não estou insinuando senhorita, estou afirmando.
"Eu pensei que você fosse inteligente como seu pai, mas agora vejo que você é um idiota."
Reviro os olhos e continuo meu caminho pelo corredor.
Esse idiota, o que ele pensou?
Depois de caminhar várias horas pelo hospital tentando me acalmar, pego o elevador e volto para a sala de espera do andar onde está o Sr. Lúcio.
Ao chegar, o rosto da Sra. Alejandra está muito mais calmo.
"Você já sabe alguma coisa sobre o Sr. Lúcio?"
"Acabei de sair do seu quarto." ele sorri. Ele acordou, ainda está atordoado, mas espero que possa falar logo.
"Qual é a sua condição?"
— Os médicos o veem fora de perigo no momento, se continuar assim logo voltará para casa para se recuperar.
Olho para o relógio e a tarde já caiu, meu corpo está bastante cansado de toda a correria do dia e sem dúvida tenho um escritório para atender amanhã.
"Se você precisar de alguma coisa de mim, é só me avisar."
— Eu não, querida, mas o Lúcio precisa de você para se encarregar de uma missão muito importante durante a ausência dele.
"Tanto faz, apenas me diga."
— Nosso filho vai assumir a presidência da empresa e precisamos de você como braço direito do Lúcio e conhecedor de tudo sobre a operação dele para ajudá-lo em tudo que ele precisar nesse momento.
Isso deve ser uma piada do caralho.
***
Chego em casa totalmente estressado só de pensar no dia que amanhã me espera ao lado daquele idiota.
Ao cruzar a porta, Paloma sai de seu quarto se aproximando de mim.
-Como vai seu chefe?
— O estado dela parece estável, graças a Deus ela está bem.
"Então por que você está com essa cara?"
— Porque a partir de amanhã terei que trabalhar com seu filho idiota que vai ocupar o lugar dele enquanto ele se recupera.
— Seu Lúcio tem filho?
— Sim, um idiota bastante estúpido.
-Conheces? -Pergunta espantada e aceno de cabeça.
— Eu o conheci hoje e ele caiu como uma pedra no meu estômago.
“Margot, você não pode falar mal do seu chefe.
— Por nos distrairmos batemos e o próprio idiota ainda tem a cara de pau de me culpar.
Ela estalou totalmente brava e ela ri na minha frente negando.
—Você deve entender que ele não está bem com tudo que está acontecendo com seu pai, talvez tenha sido apenas o estresse que o fez agir assim.
"Diga o que quiser, ele é um idiota."
Reviro os olhos e caminho em direção ao meu quarto.
— Bom, lembre-se que aquele babaca é seu novo patrão e você vai ter que aturar querendo ou não, querida.
Ela está certa, infelizmente é a porra do meu trabalho ter que aturar isso.
***
— Seu pai precisa de você mais do que nunca Alex, por isso você deve assumir o comando da empresa.
"Você nem precisa me dizer isso, mãe, acabei de largar meu emprego em Nova York."
— Seu pai vai ficar feliz quando acordar e souber que você vai comandar a empresa.
Acaricie seu rosto delicadamente tentando não tocar em seus arranhões.
Papai parece muito mal e não é por menos depois daquele acidente.
Ninguém foi capaz de explicar o que aconteceu para o carro perder os freios daquele jeito e ir para o vácuo.
Queríamos que ninguém morresse, mas infelizmente o motorista do papai levou a pior.
“Alex, você deveria ir descansar. Amanhã você deve se apresentar à empresa e terá muito trabalho.
— Sua irmã está certa filho, vá descansar.
"Não se preocupe, estou bem.
"Mãe," Alanna chama sua atenção. Quão boa é a assistente do papai?
— Ela tem toda a confiança de seu pai e é uma menina muito inteligente, eficiente e respeitosa.
— O último, nem tanto. Eu sussurro baixinho.
"Você disse alguma coisa filho?"
"Não, nada mãe.
-Você gosta de mim? Alanna me questiona.
-Que?
— Eu vi como você olhou para ela, você gostou da garota.
— Você é louco, como pode pensar uma coisa dessas numa hora dessas? Ele apontou para o papai.
"Você é um mulherengo, Alex", ela retruca e mamãe nega. Não banque o tolo.
"Alanna, chega," ele retrucou seriamente. Eu não sou para esses palhaços.
“Alanna, é melhor você deixar seu irmão em paz.
Ando até mamãe, dou um beijo em sua testa e saio da sala, caminhando em direção ao refeitório.
Eu deixo cair minha jaqueta e vejo a mancha de café na minha camisa por causa daquela mulher e nego.
Não sei como ela pode ser a assistente do papai sendo tão desajeitada e distraída.
Que dia me espera ao lado daquela mulher...