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Liz narrando

Eu não aguentava mais a agonia de estar dentro da sala, tudo parecia girar e eu abaixo a minha cabeça e escondo ela entre os meus braços, sinto à porta se abrir e era aquele delegado Henrique.

- Daqui a pouco você vai ser chamada para ser interrogada e eu ja consegui a sua transferência para a penitenciaria - Ele fala - Eu vou conseguir para você uma prisão sem fiança - Eu o encaro e ele senta na minha frente - Anos e anos na cadeia à onde eu comando, mas - Ele coloca a sua mao sobre a mesa - Se voce contar o motivo por qual você cometeu o crime, posso aliviar para você.

- Ja falei que foi sem querer - Eu falo - Ele não era a pessoa que todos pensam, ele iria me matar se eu não tivesse reagido.

- Eu sei que ele era um cara muito rico, o seu testamento estava todo em seu nome ate uma semana atras, mas ai ele mudou e ia assinar essa mudança na próxima semana - Ele fala - E você deixaria de ser herdeira dos 100% dos seus bens, foi por isso que voce o matou? Mas não soube fazer à sua fuga - Eu nego com a cabeça - Eu convivo com várias iguais à você, bonita, rosto angelical, mas só sabe pensar em uma coisa, dinheiro e mais dinheiro, caras como ele se apaixonaria por meninas como você e meninas como você se apaixonaria pela conta bancária dele, Estou errado?.

- Esta sim - Eu falo e ele me encara - Você nem quer me escutar e ja esta tirando a porcaria das suas conclusões.

- Não preciso te escutar eu tenho às provas e eu tenho os fatos na minha mão - Ele diz - Você matou ele e isso não tem como negar - Ele se levanta - Voce nao vai abrir a boca beleza, voce vai para o inferno, e la voce vai se arrepender todos os dias da porcaria do seu crime e eu vou fazer de tudo para que você não tenha á merda da sua fiança de jeito nenhum.

Eu o encaro sem reação nenhuma, eu estava me vendo sozinha ali, não tinha ninguém, minha única irmã ainda acreditava que Rodrigo era um santo.

- Você não sabe oque eu passava nas mãos daquele homem - Eu falo

- E porque não tem nenhuma denuncia? - Ele pergunta

- Ele era um homen rico cheio de dinheiro você acha mesmo que iria ter alguma denuncia em cima dele? - Ele me olha.

- Você o matou e isso nao tem como mudar - Ele diz se levantando.

- Espera - Ele me encara - Você tem como me dar um copo de água? - Ele encara a bombona de agua no canto da sala - Eu não consigo pegar - Mostro as minhas mãos algemadas.

Ele anda sem paciência até a bombona, enche um copo de agua e coloca na mesa com tanta força fazendo a água Pilar para fora do copo.

- Mais alguma coisa princesa? - Ele diz.

- Tem como abrir alguns segundos para eu tomar água? - Eu pergunto e ele pega o copo e leva até a minha boca - Bem delicado, obrigada - Ele abre um sorriso falso e sai da sala.

Henrique narrando

- Chegou o mandato - Camilo fala - Ela vai ficar presa na penitenciária até o dia do julgamento.

- Pode ser transferida quando? - Eu pergunto

- A hora que você mandar - Camilo fala

- Ja é quase de manha, ela precisa comer e ir no banheiro - Johanna fala

- Tudo bem - Eu falo - Arruma um lanche que eu vou avisar ela que vamos transferir.

Abro a sala e ela estava com a cabeça na mesa dormindo, ela parece levar um susto e levanta a cabeça rápido e me encara engolindo seco.

- Noticia boa - Eu falo - Você vai ser transferida.

- Para onde? - Eu pergunto

- Penitenciária feminina - Eu falo - Mas não se preocupa não vamos nos deixar de ver, sou um dos diretores de lá.

- Cade meu advogado? - Ela fala

- O mandato ja saiu, você vai poder falar com ele lá dentro - Eu falo - Johanna vai te auxiliar, ajudar a ir no banheiro e vai trazer um lanche, sairemos em uma hora.

Volto ate a minha sala e vejo algumas mensagens da minha mãe preocupada, encaro o porta retrato na mesa, de Mariana e Eduarda.

Eu nunca iria me perdoar pelo acidente e por ter perdidos elas, jamais. Elas eram tudo que eu tinha e eu falhei feio com às duas mulheres da minha vida.

Liz narrando

Assim que desço da van, estava cheio de policiais ali na frente, o lugar era horrivel de se ver, eu não conseguia andar, as minhas pernas ficava bamba e so andava porque um policial me puxava.

- Tira toda a sua roupa - Uma agente fala - Coloca aqui dentro, roupa, brincos, colares, aneis, cintos, tudo oque você tiver, depois vira de costa e fica na aquela faixa - Encaro a faixa - Anda - Ela me encara..

Eu vou tirando á minha roupa aos poucos, e tirando meus acessórios.

- Tudo - Ela fala - Voce tem que ficar nua - Tiro a minha calcinha e o meu sutiã e deixo ali e fasso conforme ela diz, sinto que ela se aproxima - Abre a perna e empina a bunda - ela coloca sua mão dentro da minha buceta e do meu cu e tira - Agora veste o uniforme - Assinto e pego e começo a me vestir - Meu nome é Soraya , sou a agente chef , aqui temos regras que vai ser passada para você, tente não descumprir nenhuma se não as consequências serão grandes. Entendeu?

- Sim - Eu falo e ela assente

- Aqui tem lençóis, mudas de roupas que voce vai precisar na semana - Ela fala - O dia começa as 7:30 da manhã e termina as 19:30 da noite, vai ter várias atividades que vai poder fazer aqui dentro para ganhar bom comportamento. - Assinto e termino de me vestir - Agora anda.

Assim que passamos por vários portões e varios agentes.

- Gabriel - Soraya chama - Leva ela até a sala 39 - ele assente.

- Anda - Ele fala e eu vou atrás dele.

Henrique narrando

Observo pelas cameras da minha sala quando Liz é levada para a cela.

Liz narrando

- Colega nova - Gabriel fala abrindo a cela - Anda entra logo - Eu entro.

Tinha três mulheres ali e elas ficaram me encarando.

- Olha la a cara dela de pânico - Uma mulher morena fala

- Deixa ela Aline - Uma ruiva diz - Meu nome é Joana e o seu?

- Liz - Eu falo - Elisângela mas pode me chamar de Liz.

- E oque fez ? - Uma outra mais gorda fala.

- Matei meu marido - Eu falo ainda com medo.

- Nossa - Ela diz - Eu tambem matei o meu.

- Maria deixa ela - Joana volta a falar - A menina está assustada.

- Porque voce matou ele? - Eu pergunto

- Era um canalha, me traia, me batia - Ela fala - Um dia ele tentou me bater , me machucar e conseguiu, entao fiquei com raiva que a policia nao fez nada e atirei fogo nele enquanto ele dormia - Olho assustada para ele - Como você o matou?

- Essa é sua cama - Joana fala apontando para ela - Por favor se for fazed numero dois fassa durante o dia e no banheiro comunitário - Assinto - Usa o da cela só para xixi. - Ela me olha e eu sento na cama.

- Como funciona aqui? - Eu pergunto

- A cadeia? - Aline pergunta -Nunca foi presa? - Eu nego.

- Isso aqui e um inferno - Maria fala - Mas a sua sorte é que você não caiu nas outras celas e sim caiu nessa.

- Nos somos de boa se voce nao fizer nada para nos prejudicar - Joana fala - Daqui a pouco será horário do almoço , vão liberar nos para o patio e ai você vai ver oque estamos dizendo.

- Como consigo uma ligação? - Eu pergunto

- Você precisa pedir permissão - Ela fala - Você ganha até 4 permissão no mês para ligação, você quer ligar para os seus pais?

- Meus pais morreram - Eu falo - Tenho só minha irmã e uma amiga.

- Esses machucados no rosto foi ele? - Assinto - Uma merda que ainda precisamos fazer justiça com a própria mão e paramos aqui.

- Você foi presa porque? - Pergunto para Joana

- Tráfico de drogas - Ela fala - Ajudava meu marido e quando prenderam ele, eu vim junto.

- Você usa? - ALINE pergunta É eu a encaro - Droga? - Nego - Iin só falta dedurar.

- Vou não - Eu falo e elas ainda me encaravam curiosas e um alarme toca e as celas se abre. - Hora do almoço.

- Vamos fica com medo não patricinha - Maria fala

E eu saio junto delas, Eu estava em pânico e não sabia oque fazer , como agir, como nada. Até 48h atrás eu estava na minha casa e agora eu estou aqui.

- Carne nova no pedaço - Um grupo de mulher fala chegando na mesa a onde eu estava sentada com as garotas da cela.

- deixa ela Angelica - Joana fala

- Calma quero só dar boas vindas - Ela diz me olhando - A Princesinha não tem nome? - Ela me olha

- LIz - Eu falo

- Liz - Ela diz - Seja bem vinda ao inferno.

- Dar licença - Joana fala para ela

- Agora me trata assim? - A tal Angelica fala para ela.

- Sem confusão - O tal Gabriel que me levou até a cela fala e me encara e tira Angelica dsa ali.

- Quem é? - Eu pergunto

- Angelica e seu grupo - Joana fala - Talia e Rafaela as meninas que estão junto, não se meta com elas e nem chega perto delas , elas adoram infernizar as garotas novas que chegam aqui.

- Se mantém longe - Maria fala - Não saia de perto de nós - Assinto assustada e encaro elas e a Angelica me encarava.

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