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2

Henrique narrando

- Delegado - Camilo me chama - Um assassinato no Neblon.

- Morreu como? - Eu pergunto

- Esfaqueado - Ele fala - as câmeras de segurança pegaram a mulher dele saindo do prédio com uma mochila e pegando um táxi.

- A mulher dele é a suspeita? - Eu pergunto

- Acredito que sim - Ele fala

- Vamos até lá - Eu falo

Assim que chegamos no apartamento, e encaro o corpo do cara lá estava ele todo esfaqueado, a faca ainda estava cravada nele.

- O escritório está todo bagunçado - Ele fala

- Recolhe a faca para colher as digitais - Eu falo .

Vou até o escritório e o notebook estava aberto, lá tinha pesquisas de passagens de aviões.

- Olha isso - Renato fala e eu encaro ele - É um testamento - Ele diz - A cópia dele, a onde diz que o morto deixou tudo para a mulher.

Pego o papel na mão, Rodrigo Lambert , ele era um homem muito conhecido no Rio de Janeiro, era dono de e empresas famosas e tinha inúmeras ONGs a onde ele ajudava, era um homem do bem.

- Liga para todas as companhias - Eu falo - Descubra se ela comprou alguma passagem para algum lugar, para rodoviária também, quero todas as saídas da cidade fechadas com blitz e uma ordem de prisão para ela, como ela se chama?

- Elizangela Souza Lambert - Renato fala

- Eu contei 6 facadas na região do abdômen e 3 facadas na região dono pescoço, tirando a facada nos olhos - Camilo fala - O pessoal do IML já está chegando - Ele me encara - Ela matou ele à sangue frio.

Liz narrando

Faltava pouco para o embarque, e eu não tinha conseguido falar com Alice,deixei inúmeras mensagem em seu celular, e uma delas contando que eu tinha matado Rodrigo e que estava fugindo.

- Sua passagem senhora - Ela fala, ela me encara e encara a passagem e meus documentos. - Boa viagem.

- Obrigada - Eu falo

Encarava todos os lados desconfiada, parecia que muita gente sabia oque tinha acontecido,oque eu tinha feito. Eu estava nervosa que na hora não pensei em nada, poderia ter ido para fora do país ou para outro lugar. Oque eu iria fazer em Belo Horizonte e quem eu iria recorrer?

Minha cabeça girava com tantos pensamentos e dúvidas.

O avião começou a andar e a aeromoça já avisava sobre os cintos e aquilo parece que foi me tranquilizando uns 5% apenas , quando do nada o avião para e a aeromoça pede que todos fiquem calmos.

Encaro para os lados vendo um monte de viaturas de polícias, A porta do avião se abre e foi tudo muito rápido.

- Elizangela Souza Lambert - Um policial alto fala do meu lado - Delegado Henrique, você está presa por assassinar o seu marido Rodrigo Lambert e por tentativa de fuga - Encaro ele sem reação nenhuma - Algeme ela policial Johanna - Ele diz para a mulher loira - Você tem o direito de ficar em silencio e tudo que você falar pode ser usado contra você durante o tribunal, na delegacia você vai poder ligar para um advogado e algum familiar para avisar.

Ele fala Grosso e eu encarava ele sem reação, todo mundo me encarava. Oque eu ia fazer? Eu matei ele.

---Henrique narrando

Por pouco não conseguimos prender ela, Ela estava em uma sala esperando para ser interrogada.

- Aqui está a ordem de prisão dela - Camilo me entrega - As fotos que o IML enviou do corpo e um laudo rápido sem muito detalhes.

- Como ela conseguiu atacar um homem da aquele tamanho? - Johanna pergunta.

- Foi encontrado uma substância em seu sangue - Camilo fala - Alguma droga para sedar ele, exatamente oque não sabemos ainda.

- Tudo por dinheiro - Eu falo

- Ele tinha muito dinheiro - Camilo fala - De não conseguir contabilizar, ele fez um testamento e deixou tudo para ela.

- Tem alguma coisa que não bate - Johanna fala - Ela nao pensou na fulga.

- O tratamento foi feito ha uma semana - Camilo fala - Ele viajou depois disso e retornou hoje.

- O celular dela já foi enviado para análise? - Eu pergunto

- Já - Ele fala

- Eu quero falar com ela sozinho - Eu falo

- Henrique - Johanna fala

- Fica tranquila - Eu falo .

Vou até a sala a onde ela estava e pelo vidro vejo ela sentada encarando simplesmente o nada. Assim que entro na sala, ela me encara, seu rosto estava inchado e seus olhos vermelhos, típica aparência para qualquer pessoa sentir pena dela.

- Água? - Eu pergunto pegando um copo de água e oferecendo a ela.

- Não, obrigada - Ela fala me encarando.

- Você tem direito a uma ligação - Eu falo

- Minha irmã - Ela diz

- Me diz o número dela que avisamos que você foi presa - Eu falo encarando ela

- 99765678 - Ela diz - O nome dela é Alice.

- Vamos avisar a sua irmã que a irmã dela matou o marido à facadas - Ela me encara.

- Foi sem querer - Ela fala - Não era para ele ter morrido.

- Claro - Eu falo - Era para ele ficar vivo - Falo ironico. - Vai dizer também que é inocente? ou que a faca pulou da sua mão até ele? Que agiu por impulso?

Ela me encara em silencio mas não diz nada, ela estava com a respiração pesada e perdida.

Saio da sala e vou até a minha sala, pego toda as informações do caso e começo a ligar todas elas. Até eu ligar todos os pontos do assassinato e interrogar ela, Eu não iria sair da aqui.

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