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Capítulo 1 A Pesquisa

"Estamos andando há horas, você não está nem um pouco cansado?"

Uma morena muito miúda com olhos meio puxados e cabelos lisos reclamou ao lado da amiga.

— Claro que estou cansado bobo, mas temos que arrumar um emprego se você não quer morar na rua.

"Zé!" Estamos procurando há horas e todos nos dizem não porque não sabem falar francês.

— Então temos que procurar outro tipo de emprego, talvez porque só procuramos em refeitórios, eles não nos dão trabalho.

-Pelo amor de Deus! Ninguém vai querer contratar dois americanos. Renuncie a si mesmo.

— Maya, por favor... não seja pessimista.

Zoé e sua melhor amiga de infância viajam por toda a França todos os dias desde que ela chegou, em busca de trabalho. Mas a má sorte os seguiu, pois foram rejeitados em cada local que chegaram. Falar francês era um requisito essencial.

E como eles eram americanos, eles estavam tendo dificuldade em manter um emprego. Essas meninas precisavam urgentemente ganhar dinheiro, já que o aluguel não se pagava.

— Zoé, podemos parar nem por um momento.

"Não, Maia! Vamos continuar. Olha, tem um refeitório ali. Vamos tentar.

-Para os deuses! Você é insuportável.

— O aluguel não se paga sozinho, amigo. Temos aquele senhorio chato conosco, como se não pudéssemos pagar no próximo mês em dia. Prometo-te que vamos dormir na rua.

-Não me recordo!

A morena acelera o passo seguindo a amiga até uma cafeteria muito bacana. As meninas entram no local animadas, mas minutos depois elas saem de cabeça baixa.

-Eu sabia! Este é o sexto refeitório do dia. Quantas vezes você quer ser rejeitado?

"Quantos forem necessários até que alguém nos empregue." Ou pelo menos um dos dois.

Zoé, eu estava muito preocupada. A última coisa que ele queria era ter que dormir na rua. Além disso, ela se sentia tão culpada por ter arrastado sua melhor amiga para aquela loucura. A menina estava trabalhando. E não é como se ela estivesse vivendo como uma rainha na América. Mas pelo menos ele tinha um emprego estável... fazia dois meses desde que eles chegaram na França e nenhum trabalho.

Sua melhor amiga havia perdido tudo, por causa dela...

— Invejo sua altura, você é alto e eu sou anão... seus passos são mais longos.

-Não reclame. Zoé ri, enganchando o braço em volta do pescoço da jovem. "Você vai ver que vamos encontrar um bom emprego!"

"Espero que sim, porque estou morrendo de fome." E essa coisa de comer uma vez por dia me mata.

Uma hora depois, e depois de mais algumas rejeições pelo mesmo motivo... Zoé Bonnes começava a perder as esperanças. Saindo do refeitório eu ando, sua amiga segue atrás. E ele sabia que ela já estava chateada.

"Vamos Maya!" Ele se vira para vê-la porque ela estava tão atrasada.

A jovem olha para ela, ela havia parado em um grande mural cheio de folhas de todas as cores.

-Aproxima-te. A morena pergunta. E este faz.

-O que está acontecendo?

-Olhar! Ele aponta com o dedo.

Zoé pega um pedaço de papel cor de cereja colado na parede. A mensagem era clara e direta.

"As meninas queriam trabalhar como dançarina em um bar noturno"

Ela pisca algumas vezes, e então ela olha para a amiga se perguntando se elas enlouqueceram. Ou a falta de comida o estava deixando doente.

"Você ficou louco?!"

-Não e você? Ele a olha zombeteiro.

-Obviamente não. Mas o que é isso? Aponte para o papel.

-Para trabalho…

-Em um bar? E à noite… Maya, não somos prostitutas.

— Eu sei disso... a morena vira os olhos. "Mas talvez eles não se importem que não falemos francês." Eles só precisam de nós para dançar, só isso.

"Nu?" ele pergunta sarcasticamente.

-Semi! Ela levanta um dedo. — É um lugar novo, dificilmente vão abrir. Que mal pode ir perguntar.

— Não vou dançar nua, você é louco.

Zoé cruza os braços olhando para a amiga com o cenho franzido. Ela estava desesperada por dinheiro, mas também não estava desesperada para ser uma prostituta.

— Não seremos prostitutas, Zoé, se é isso que nos oferecem, rejeitamos e pronto. Vamos pelo menos perguntar.

— Vamos encontrar outra coisa, eu realmente não quero fazer isso. Ei, olhe! Lá eles procuram pessoal para lavar louça, que pode nos ajudar.

-Bom! A amiga responde com resignação. "Vamos lá, mas se não nos aceitarem, vamos para este clube." Comprovante?

"Tudo bem, mas eu não posso te prometer nada.

As meninas saindo daquele restaurante elegante e do qual haviam sido expulsas. É claro que eles foram rejeitados para o cargo.

Maya apenas olhou para a amiga com uma sobrancelha erguida e os braços cruzados. Zoé sabia que eles tinham um acordo, às vezes sua amiga era um pouco impulsiva. Isso sempre acabava arrastando-a para lugares que ela não queria ir.

Zoé suspirou pesadamente... ela apenas assentiu e seguiu a morena.

[...]

Um mês depois…

-Irmão!

A voz de Adrien Dubois chamou a atenção de Jean Dubois... o menino loiro de olhos azuis entrou no escritório que pertencia ao seu irmão mais velho. JD, percebo aquele sorriso em seus lábios, característico de uma boa noite.

-O que está acontecendo? Jean responde de mau humor.

-Oh! E essa cara?

— Estou muito ocupado Adrien, se você não veio buscar a ordem que lhe dei então vá embora.

-Não faça! Eu não vim para isso... ontem à noite, onde você foi? A ruiva que nos acompanhou estava esperando por você.

"Encontrei um melhor para foder." Ele dá um sorriso meio escondido.

Seu irmão se senta na cadeira diante dele negando... os irmãos Dubois, eles eram os homens mais sexy, mais famosos, milionários e Playboys de toda a França. Centenas de mulheres passaram por suas mãos, testemunhas de sua poderosa masculinidade.

— Tive que levar aquela garota para a cama, a outra não gosta de mim.

"Que sacrifício você teve que fazer!" Ele diz a ela sarcasticamente.

— Isso mesmo... ele sorri.

"Adrien... estou ocupado, é melhor você ir."

— Sim, sim... vou embora. Vejo você hoje à noite em casa. Jantar! Já sabes.

Jean largou a caneta enquanto se recostava na cadeira... aqueles jantares eram tão pesados. Compartilhar uma noite por semana com seu pai era uma provação. O velho era uma dor de cabeça, especialmente porque ele sempre quis estar no controle de sua vida.

Às vezes ele odiava a ideia de ser o filho mais velho...

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