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Capitulo 3

Bruno

Eu estava muito cansado e não via a hora de chegar em meu apartamento e dormir algumas horas. Devo estar ficando velho só pode. Eu estava aqui olhando a confusão do aeroporto de Guarulhos com entra e sai de pessoas chegando e saindo e São Paulo.

Eu estava aqui fora esperando o meu motorista chegar e que não demora muito e vejo o meu carro chegando e logo ele para logo e sai dele o meu motorista, chamado Sandro que vem em minha direção.

— Senhor Bruno, quando o senhor quiser podemos ir. — Fala o meu motorista.

— Vamos Sandro! — Concordo e entro no carro. Acabei de chegar em são Paulo e não via hora de comer algo caseiro. O Sandro abre a porta pra mim e entro e logo ele fecha e em seguida estamos seguindo pro meu apartamento.

— Senhor como foi à viagem? — Ele me pergunta.

— Meu amigo, cansativo como sempre e não via a hora de chegar em casa. — falo pra ele que da risada.

— O senhor precisa de férias. — Ele me fala e concordo.

— É uma pena que ninguém acha que preciso. — Digo com frustração.

— O senhor não conseguiu ninguém pra te ajudar? — O Sandro se refere ao fato de eu estar sem um assistente competente pra me ajudar nos assuntos.

— Até agora nada, cada uma que é contratada não dura nem uma semana.

— Não é estranho? — O Sandro me pergunta de repente.

— O que? — Pergunto curioso.

— Senhor me desculpa o que vou te falar. — Ele diz meio receoso.

— Pode falar Sandro! — Peço pra ele e ate me sento melhor pra ouvir o que ele dizia.

— Senhor me desculpa! — Ele diz dando uma pausa e continua a falar: — Mais algo deve estar dando errado, para que nenhuma assistente para no emprego.

— Tem razão! Eu não tinha pensado nisso! — Concordo e fico tentando me lembrar de quanto tempo durou uma assistente.

— Então senhor, como o senhor é bem conhecido no ramo ate mesmo da moda e entre outros ramos. — Ele comenta.

— É verdade! — Eu dou pausa e continuo dizendo: — O mais estranho que os anúncios que colocamos são moda de lingerie e as mulheres gostam disso.

— Eu sei ate mesmo a minha mulher gosta das lingeries que, vocês produzem! — Ele ri e fica envergonhado pelo que disse e fala: — Me desculpa senhor! — Sandro fala.

— Imagina! Sandro a Angélica esta certa mesmo, em gostar dos nossos modelos pode falar pra ela que vai sair uma linha de novos modelos e quero saber a opinião dela sobre isso! — Peço com sinceridade eu realmente eu gostaria de saber a opinião sobre o novo produto e continuo dizendo: — Agora a questão é o que devo fazer sobre isso?

— O senhor deve descansar primeiro e depois o senhor resolve isso!

— Sim você tem razão Sandro!-Concordo e continuo dizer: —‘ Assim que dormir um pouco eu já vou resolver isso logo.

— Isso senhor descansa! — Ele diz concordando comigo. Logo eu me encosto no banco do carro e acabo dormindo e meu sono foi sem sonhos.

Meia Hora Depois...

— Senhor! — Ouço ele me chamar. E vou acordando de um sono pesado. Eu sentia que meus olhos estavam quase se fechando novamente de tão cansado que estava. — Senhor acorde!

— Desculpe! — Falo sem graça e continuo dizendo: — Obrigado, Sandro! Preciso sair logo desse carro se não acabo cochilando novamente.

— Sem problemas o senhor esta mesmo cansado. — Ele diz e agradeço novamente e ele vem ao meu lado e ficamos esperando o elevador chegar e quando chega entramos neles e seguimos pro meu andar.

Ao chegarmos em frente ao meu apartamento a porta se abre e dou de cara que ninguém mais e ninguém menos que a minha mãe. Olho pro Sandro e que dá os ombros como se dissesse que não tinha culpa de que ela estava ali me esperando.

— Oh meu filho entre, está tão abatido e tão magro. — Ela fala e olho novamente pro Sandro e reviro os olhos e pedindo paciência pra aguentar a dona Perola.

— Mãe o que a senhora está fazendo, aqui? — Pergunto curioso.

— Meu filho eu estava morrendo de saudades de você! — Ela diz toda alegre e eu sem perceber solto um gemido de frustração eu amava minha mãe só que ela sempre aparecia e na maioria das vezes era pra saber quando eu iria encontrar uma boa mulher e também quando eu iria visitar ela e fazia um mês que eu não ia ate a sua casa.

Minha mãe decidiu morar no interior de São Paulo, junto com o meu pai e eles sempre diziam que o lugar que eles moravam era sempre um paraíso e isso eu devo concordar.

— Mãe eu também estava morrendo de saudades da senhora mais convenhamos o que a senhora esta fazendo aqui, mesmo? — A questiono e ela simplesmente revira os olhos sabendo exatamente o que ela queria saber.

— Como eu disse estava morrendo de saudade de você! — Ela diz e continua: — E você faz tempo que não me visita e parece que você não conhece aquele ditado se Maomé não a montanha a montanha vai até a Maomé.

— Mãe me desculpa mesmo! Mais esses dias estão sendo muitos corridos! — Comento sem graça.

— Eu sei disso, meu filho! — Ela diz abrindo um belo sorriso que o meu pai disse que foi só de vê ela pela primeira sorrindo ao ler um livro ele se apaixonou completamente por ela.

— E cadê o papai? — Pergunto curioso.

— Na cozinha não é que ele decidiu fazer mesmo um bolo pra você! — Ela mal acaba de falar e aparece o meu pai e ali estava um homem que eu mais admirava no mundo.

O meu pai agora era aposentado e sempre gostou muito de escrever poesias e versos. Mais a sua profissão mesmo era contador e olha que é fera nisso ele que fazia a minha contabilidade.

— Ora, ora quem resolveu chegar em casa! — Meu pai Arthur brinca como sempre comigo e dou risada e dou um abraço nele. Estava mesmo morrendo de saudades deles dois. E logo eu sinto os braços da minha mãe me abraçando e por incrível que pareça eu me senti em paz em ver eles tão bem perto de mim.

Quando nos separamos reparei que a minha mãe estava enxugando os olhos ela é bem emotiva. Era sempre assim minha mãe, era uma mulher tão gentil e carinhosa e também muito amorosa e eu amava muito ela.

— Como o senhor está pai? — O cumprimentando.

— Eu estou bem e estamos com saudades do nosso filho! — Ele me chama também a atenção e dou risada.

— Como eu estava dizendo a mamãe andei sem tempo de visitar vocês. — Respondo ainda sem graça.

— Se acalme meu filho, nos entendemos que anda meio corrido por causa desses eventos loucos.

— Pai se fosse só esses eventos estaria tudo bem! — Comento cansado.

— Você não quer ir primeiro tomar um banho, filho! — Minha mãe fala.

— Sim, preciso e já volto pra tomar um café com vocês. — Falo e dou um beijo em cada um e vou em direção ao meu quarto. E quando chego lá eu vejo que a minha mala já se encontrava dou risada. Sandro veio e trouxe a mala e pego o celular do bolso e ligo pra ele que me atende rápido:

— Pronto senhor!

— Sandro não precisava ter trazido a minha mala pro meu quarto. — Falo.

— Senhor é a minha obrigação! — Ele diz.

— Não é! Da próxima vez homem pode deixar que eu trago a mala pro quarto. — A aviso.

— Senhor não é nenhum incômodo. — Ele diz.

— Sei que não. — Respondo e digo: — Agora vai pra casa e só me aparece amanhã!

— Senhor seus pais estão aqui! — Ele me disse.

— Eu sei disso! E não se preocupam eles vão dormir por aqui! — Respondo tranquilizando.

— O senhor tem certeza? — Ele pergunta meio receoso.

— Tenho sim, vai descansar que amanhã eu tenho que ir pra empresa.

— Ok, como o senhor quiser! — Ele diz e agradeço e vou paro banheiro aonde eu tiro a roupa e coloco no cesto que a minha mãe me deu de presente pra colocar as roupas sujas. Ligo o chuveiro e fico ali dentro deixando a água cair em meus ombros querendo que todo o estresse fosse embora o que era uma coisa difícil.

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