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Cap. 6

— Você pode subir. – Jasper riu de canto levantou da cadeira com o brilho de desejo derramando de seus olhos. Pegou o chapéu na mesa e passou por Celestia que não se moveu. Apesar do tempo longe, Celestia confiava naquele capitão, e... Apesar de tudo... Amice tinha que curtir sua última noite, não?

Apesar do barulho ao redor, o único som que Jasper conseguia ouvir era o de seus passos a cada degrau que subia aquelas escadas por qual ela passou. No topo olhou de um corredor para outro e ainda que soubesse que fora de sua bolha imaginária estava rolando sexo e gemidos estridentes dados por seus marinheiros, ele seguiu para o caminho da escuridão, ela sempre estaria em um lugar escuro e sensual, porque a garota que conheceu que carregou na mente e em todos os momentos em que fudeu uma mulher, era completamente diferente de todas as que passaram por seu corpo. Era uma deusa que veio para dar o mais quente vapor entre suas pernas o fazendo sentir o sabor do inferno que o levaria quando morresse.

Cruzando um novo corredor ele parou subitamente quando avistou um pano tão fino quanto a brisa que corria pelo caminho escuro, encarou o mesmo tocando e o trazendo para perto de si, era fino e delicado. Revirou os olhos dando um sorriso de canto, ele sabia de quem era e sabia exatamente o que ela estava fazendo novamente. O atraindo como todas as outras vezes, o chamando para o ninho que preparou para ser amada.

Ela não havia mudado pelo visto, mas com certeza ainda o sabia seduzir, e como sabia disso. Ele seguiu pelo estreito corredor até a porta entreaberta no final deste, respirou fundo não esperando convite para tocar na porta abriu um pouco a mesma e encontrou apenas um quarto bem arrumado, o cheiro doce chegou a si com força, e ele expirou tudo gostando daquilo. Ele tirou o chapéu antes de entrar e olhar tudo com cuidado, mas ninguém estava ali. No entanto, ele ouviu algumas pegadas e logo a imagem de uma linda mulher de camisola apareceu na sua frente.

Seu corpo todo tremeu com a presença dela. Seus cabelos estavam enormes passando de sua cintura, jogados para cada lado do seu corpo cobrindo os seios um pouco. Jasper engoliu a seco quando encarou seus olhos perolados carregados com um brilho que ele nunca viu em nenhuma mulher. Ela estava um pouco mais alta, mas seu sorriso ainda era o mesmo, o olhar malicioso, perverso ele riu também começando a ficar rígido. Sua vista desceu para as pernas desnudas, sentiu seu pau acordar tão de repente que não prestou atenção quando ela se mexeu, andando em sua direção.

— O lorde deve ter entrado no quarto errado… - Jasper riu da frase.

Mordeu os lábios a encarando de cima. Quando ele partiu ela tinha quase vinte e dois anos, depois de treze anos, provavelmente estaria com seus trinta e cinco anos, ainda não havia passado o mês do seu aniversário, ele lembra bem no mês em que ela o puxou de seu trabalho para mais uma sessão de tortura. Apesar da idade, seu rosto não havia mudado em quase nada exceto algumas linhas mais maduras a expressão mais serena, mas não havia perdido sua essência angelical. Sua voz era fina e deliciosa, ele sabia disso, seus gemidos sempre foram os que lhe davam prazer quando pensava enquanto fodia qualquer mulher em suas jornadas. Logo a imaginou gemendo seu nome naquela noite, mas dessa vez ela gemeria com força e vontade, porque ele a teria.

— Eu e você sabemos que não. Eu entrei no quarto certo porque estava a sua procura. – A mulher riu, esfregou sua mão uma na outra e se afastou um pouco, dando as costas para o Dickson que travou o maxilar ao encarar a camisola fina o que lhe proporcionava a imagem de sua bunda redonda perfeitamente por baixo do tecido.

— Então, a que devo a honra de sua visita, Meu Lorde? - Virou seu rosto para ele, e Jasper não soube mais o que fazer.

“— Meu Lorde”.

Porque ela era a única a chama-lo assim? Eram algumas regras no mundo das deusas? Proibiram todos que lhe chamar assim para que somente ela tivesse aquele prazer?

Seu desejo por aquela mulher era tão grande que mal cabia no peito naquele momento. Ele sempre pensou nela, mesmo quando não queria. Nunca se arrependeu de não a ter fodido em qualquer colchão que ela escondia pelos becos da cidade, mas se arrependia de não ter a levado consigo quando implorou. Olhando-a agora, ele a queria de todos os jeitos, seu olhar, seu sorriso, seu corpo, nada mais o impedia.

— Talvez você saiba. - As palavras estavam lhe fugindo da mente. Esta diante de qualquer e saber o que fazer nunca foi problema, mas perto dela, toda a sua pose de pirata cruel e um másculo homem cheio de atitudes ia embora tão depressa. Só ela tinha esse efeito. — Com certeza sabes.

— Ah, Meu Lorde – Ela virou seu corpo de frente e Jasper deu um passo para trás. Amice não se moveu. Não era apenas ele que estava sentindo o desejo explodir dentro do seu corpo. Não importava o quanto tentasse fingir que nada lhe atingia.

Amice sempre o desejou e não importava quantas vezes ele a mandasse se vestir ou a rejeitasse, se aproximasse e no último momento, mudava de ideia. Ela sempre soube que Jasper a desejava e por ser nova, não seria tocada, essa era as regras daquela aldeia atrasada enquanto todas as suas amigas se divertiam com suas noitadas, ela tentava se mostrar madura, sedutora, impecável para o homem que amava, mas ele se quer a tocava.

Sentia desejo.

Queria-a.

Ela via isso.

Sentia isso.

Quando ele foi embora, ela se odiou completamente, suas idas e vindas ao bordel lhe trouxe uma nova chance de voltar a ser sedutora como aprendeu a fazer sozinha. As meninas falavam tanto de seus lordes, do quanto eles eram carinhosos e Amice foi apresentada a um o dito cujo que sabia de sua pureza e deu metade de sua fortuna por ela. Amice entrou em um mundo que ela não conhecia completamente. Achava que estava seduzindo fortemente um homem como Jasper, mas depois daquela noite, ela pode conhecer o que era o prazer, e foi aprendendo a cada dia mais.

Porém, nada mais era excitante que o sorriso bobo de Jasper lhe olhando enquanto se tocava. Ela pode ter sim, passado em algumas camas, mas era nele que ela pensava quando seu corpo todo tremia e ela pedia para gozar. Era nos sonhos que tinha com aquele moreno que se apegava que ainda se tocava pensando nele.

Assim que descobriu sobre sua volta, não pensou duas vezes em terminar seus serviços e voltar para casa, mas quase perde seu foco quando o viu lá embaixo. Queria agarrá-lo naquele momento, mostrar seu corpo mostrar que cresceu, mas não o fez, ela seria uma idiota. Ela subiu, mostrou quem era e esperou. Sabia que ele viria porque mesmo sabendo que não podia tocá-la ele sempre vinha quando ela chamava.

Agora parada diante dele o que mais pensava era em tirar toda aquela roupa quente e chupá-lo, sentir seu gosto, tê-lo dentro de si até não poder mais aguentar. Ela o desejava mais que há treze anos.

Ela ainda o amava.

— E o que desejas Meu Lorde? - Sua pergunta foi feita carregada de desejo e uma luxuria que somente ela podia proporcionar levando o Lorde à loucura, mergulhando nas lembranças porque por anos o assolou. Ele se aproximou devagar esquecendo que ao redor havia mais pessoas, no momento, só existia eles dois naquele mundo.

Sua mão grande ergueu-se para tocá-la, mas não tocou, e gostou ver a frustração vinda dos olhos da mulher que há muito só esperava por aquele toque. Isso era a prova de que poderia ter si passado anos e anos, ela jamais o deixaria de amar, assim como ele.

Lentamente suas testas se colaram, os olhos se fecharam por instinto quando sentiu o cheiro de vinho forte misturado ao dele. Como aquilo poderia ser perfeito a ponto de mexer com tudo dentro de si?

— Eu quero você.

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