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Capitulo 4

Miguel

Enquanto eu ouvia o radio falando sobre as noticias do dia, fiquei rindo sozinho das noticias absurdas que tinham acontecido, eu tinha que rir pra não chorar. Eu estava distraído ouvindo o radio quando o meu celular toca e atendo ele e o deixo no alto falante e a voz do meu melhor amigo e sócio fala:

— Fala aí cachorrão! — Ouço a voz do Henrique gritando e reviro os olhos mentalmente já que eu estava dirigindo.

— Oi, Henrique! — O cumprimento.

— Meu deus que voz é essa? — Ele brinca.

— De cansaço, o que acha? — Respondo com ironia.

— Não anda dormindo não? — Ele brinca novamente.

— Você sabe que durmo poucas horas, desde que o meu sócio resolveu pegar um caso urgente.

— Você sabe muito bem que somos os melhores no nosso ramo e fui contratado para fazer a segurança do governador.

— Eu sei, disso! Só que tem horas que acho que não deveríamos fazer segurança particular.

— Meu amigo, é nisso que eu estava pensando em falar com você, depois que terminar esse atentando contra o governador, estou pensando seriamente em ficar por trás das mesas e deixar os mais novos fazerem isso.

— Eu também penso nisso também! Eu ia te ligar quando chegasse em casa. — Aviso pra ele.

— Miguel a nossa empresa está muito bem, nossos clientes estão contentes, temos funcionários muitos bons mesmo e sempre estamos dando cursos pra se atualizarem.

— O que acha precisamos contratar mais funcionários? — Pergunto virando numa avenida um pouco movimentada e aperto o botão para travar as janelas assim não corro risco de ser assaltado.

— Seria uma boa ideia, não? — Pergunto pra ele querendo a sua opinião.

— Eu acho assim, ficamos mais sossegados afinal não é todo o dia que o Henrique Fagundes diz que esta ficando velho. — O provoco.

— Vá se fuder! — Ele manda e dou risada.

— Amigo bem que eu queria! — Declaro rindo fazendo um tempo que não transava.

— Credo quem ouve você dizer assim, acha que você esta sem transar faz tempo. — Ele brinca.

— E o pior que faz mesmo, cansei de mulheres oferecidas que você marca pra um encontro e a primeira coisa que fazem é abrir as pernas e dizer horas vamos pro meu apartamento. — Resmungo frustrado. Não que eu não gostasse de fuder no primeiro encontro, não era isso, só que pra levar uma mulher pra cama eu gosto de conhecer elas um pouco e isso nunca dava certo.

— Meu deus, homem você esta querendo me dizer que quer namorar sério? — Henrique pergunta chocado.

—Aí esta é isso que eu quero! — Falo pra ele e fico esperando ele rir ou fazer alguma piada e nada e o chamo: — Henrique?

— Oi? — Ele responde.

— Pensei que a ligação tinha caído? — Comento.

— Não caiu só estava pensando no que você me disse! — ele diz pensativo.

— É qual é a sua opinião? — pergunto curioso.

— Acho que está certo! Eu também estou querendo ficar sossegado. — E fico chocado com o que eu ouço.

— Sério? — Pergunto surpreso em ouvir isso.

— Sim muito sério, você esta certo precisamos de uma boa mulher em nossa vida. — Ele declara e concordo com ele era uma pena que não conheci nenhuma.

— Nossa ouvindo de você isso... — Eu começo quando ouço um barulho de mensagem de Whatssap que tinha chegado e aproveito que paro no sinal vermelho e deslizo só pra ver quem me mandou mensagem.

— Miguel... Porra... — Henrique me chama e sorrio ao ver que era a minha prima Andressa.

— Oi? — Respondo e decido depois quando chegar em casa que verifico a sua mensagem.

— Que porra, mano você não me responde o que está fazendo? — Ele pergunta grosso.

— Henrique desculpa parei no sinal e vi que chegou uma mensagem pra mim, no whatssap. — Me desculpo com ele.

— Ah é e vai me dizer que era uma ex ou melhor alguma mulher na área? — Ele pergunta curioso.

— Nem um e nem outro, a mensagem é da minha prima. — Respondo e ouço o assobio dele e fico puto. — Ela não é pro seu bico.

— Eu não disse nada! — Henrique se defende.

— Você não me engana, quer procurar uma mulher vai em frente que não seja a minha prima. — Declaro e o filho da puta ri na minha cara.

— Ah para com isso, ela é sua prima e você sabe que sou afim dela! — Ele declara e sim eu sabia que ele afim dela, só que eu não queria ele perto dela mesmo assim, ela é como se fosse a minha irmã.

— Não quero ouvir! — Declaro sinceramente não queria mesmo ouvir o falar sobre a minha prima.

— Ok, primo ciumento agora me conta você sabe se ela está namorando? — Ele pergunta e fico novamente puto com ele.

— Puta que pariu qual é a parte que eu disse pra ficar longe dela? — Pergunto pra ele que ri dizendo:

— Eu sempre fui amarrado na sua prima uma pena que ela não gosta muito de mim. — Ele declara com pesar e sinto um pouco de pena dele, ok só um pouco de pena só que ele não precisava saber disso.

— Ela acha você muito rude! — Declaro porque era isso que ela tinha me falado e sinceramente eu não sei o que fazer com eles dois que não podiam ficar na mesma sala sem querer estrangular um ao outro por isso era melhor eles ficarem separados.

— Eu rude? Eu sou um homem de boas maneiras! — Ele declara rindo.

— Que deve pensar com a cabeça debaixo e não a de cima! — Declaro.

— Você pensa isso mesmo de mim? — Ele pergunta em tom sério.

— Eu não mais a Andressa pensa e sinceramente não sei porque vocês dois, não podem ficar sem querer se matar toda vez que se encontram. — Declaro e dou um suspiro de alivio ao ver que eu tinha chegado em frente ao meu apartamento e aparto o botão pra abrir o portão de estacionamento.

— Escuta o que vou te dizer ainda vou me casar com a sua prima! — Ele declara e respondo com ironia.

— Isso se ela não te matar primeiro! — Brinco com ele.

— Então morrerei feliz, meu amigo! — Ele confessa e fico chocado.

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