PROLOGO
Heloise narrando
Eu olho para o relógio e as horas passam e passam, eu ando de um lado para o outro esperando alguma resposta ou pelo menos uma ligação, eu jamais achei que viveria um momento assim.
— Você ainda está aqui? – A voz dele soa e eu olho para trás vendo ele abrir porta – eu não mandei você ir embora do morro. Vou ter que te colocar eu mesmo para fora?
— Você me deu um prazo.
— E ele está se esgotando Heloise – RK fala me encarando
— Porque Henrique? – eu questiono
— Porque o que garota,?
— Eu não posso acreditar que você tenha mudado tanto.
— Se passou 14 anos desde que você foi embora, você achou que eu continuaria aquele moleque que comia meleca na hora do recreio?
— Eu não posso acreditar que você tenha virado esse demônio – eu olho para ele
— Se voicê não acredita e julga, faz o que eu mandei, vaza de dentro do meu morro.
— Eu não vou ir embora.
— Se você não ir embora Heloise , eu juro que te meto uma bala no meio da tua cara – ele fala.
— Eu não fiz nada para você criar ódio de mim – eu bufo – eu não fiz nada, eu apenas neguei te beijar no baile. Isso é o que? Ciúmes?
— Você só pode está maluca – ele fala nervoso e vindo em minha direção – você realmente acha que eu teria ciúmes de você? Você entra no meu morro, faz o diabo a quatro e agora vem dizer que eu tenho ciúmes de você?
— Tem algum outro motivo para você está me expulsando do seu morro a não ser que eu esteja ficando com o seu primo? – ele me olha nervoso. – Jv?
— Você pode ficar com quem você quiser – ele fala – até mesmo com o demônio.
— Ai eu teria que ficar com você – eu falo e ele me olha
— Vaza do meu morro.
— Você não pode me expulsar.
— Vaza, se não eu te mato.
— Eu não vou embora – eu olho para ele – eu espero você na minha casa para me tirar daqui.
— Você tem dois dias.
— Eu já disse que não vou ir embora – eu encaro ele novamente - nem nos seus melhores sonhos.
— Você vai – ele fala
— Você sabe que eu não tenho nada sério com Jv? – eu pergunto para ele.
— Você não é de confiança, você é suja que nem seu pai.
— Não coloque meu pai no meio e nem me compare com ele.
— Maldita hora que eu deixei você subir de volta nesse morro – ele fala
— E bagunçar sua vida Rk? – eu questiono – é esse seu medo, não é mesmo? – ele me olha com raiva e eu abro um pequeno sorriso.
Eu saio de dentro da sua casa e desço em direção a minha, eu entro dentro de casa nervosa e com muita raiva dele, ele estava querendo me expulsar apenas por ciúmes e porque neguei de ficar com ele na frente de todo mundo.
Infantil, ele é um merda de um dono de morro infantil, eu não consigo acreditar que ele tenha virado dessa forma.