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Capítulo 4.

-Nossa, vou tomar banho -Ela disse já caminhando em direção às escadas fazendo o filho segui-la.

Estarei na sala de reuniões, deixarei a empregada à sua disposição para levá-lo até lá assim que estiver pronto -Eu disse a ela que já estava subindo as escadas - Rubi se virou para mim ainda com a mão no corrimão dourado -Por favor, não demore, estamos atrasados -Eu quis dizer isso para ela que deu um sorrisinho antes de se virar e continuar subindo as escadas.

Ele ainda falou de costas para as escadas.

Sacudi o líquido cor de âmbar que estava dentro do meu vidro e olhei para a cadeira vazia ao meu lado.

-Lorenzo, já se passaram quarenta minutos, precisamos começar o reencontro -Matteo sussurrou para o meu lado esquerdo me fazendo respirar forte. Quarenta minutos e Rubi ainda não chegou.

Na hora que eu ia começar a reunião a porta da sala se abriu revelando uma Rubi que... Dio Mio Deus tenha misericórdia da minha sanidade. Ela usava um vestido verde que tinha as laterais dos seios expostas, bem exposto e um salto enorme, tão grande e fino que não sei como ela está conseguindo se equilibrar nisso. Ela usava uma maquiagem fraca e gloss labial que tirava o resto da minha sanidade.

Por que ela produziu tanto para uma reunião?

Todos na sala ficaram em silêncio e olharam para nós deles eu vi terror e malícia.

Olhei para baixo e vi seu filho caminhando ao seu lado olhando ao seu redor com um olhar desconfiado. Rubi caminhava calmamente com o queixo levantado sempre olhando para frente como se ninguém fosse digno de sua atenção. Ela andava como se fosse dona do mundo da porra. Ela deu a volta na mesa sentada à minha direita e me olhou com a sobrancelha arqueada, já te falei o quanto ela está sexy fazendo isso?

-Podemos começar? — perguntei olhando para ela que me olhava incrédula.

Obviamente eu não levantei as duas sobrancelhas para ela ao questionar onde meu filho vai sentar-se — disse apontando para o maldito cachorro.

--Por favor, Charles, providencie uma cadeira para o cachorro – Falei com um suspiro cansado.

Ela falou grosseiro me fazendo olhar para ela -Seu nome é Thor -Ele disse por fim.

Pedi ao Charles meu chefe de segurança. Assim que a cadeira do bendito cachorro chegou, sentou-se nela que ficava entre mim e Rubi.

-O que essa mulher está fazendo aqui, Lourenço? — perguntou Gregório, um homem de 53 anos, de cabelos grisalhos e terno preto. Ele era meu chefe de distribuição. Ele era o responsável pelas minhas drogas que chegavam nas ruas e em outros países. No momento em que as palavras saíram de sua boca, Thor rosnou para ele, fazendo o velho encolher um pouco os ombros. Rubi acariciou o filho fazendo-o se acalmar. Olhei para ele, que não demonstrou nenhuma reação devido ao desprezo que Gregório olhou para ela. Fiquei em silêncio porque achei que ela daria uma resposta adequada para ele, mas ela ainda está calada ainda sem expressão, então decidi me pronunciar.

-O nome dessa mulher é Rubi. Acredito que todos vocês a conheçam, certo? -Todos balançaram a cabeça confirmando -Bem, a partir de hoje ela vai trabalhar conosco. Todo mundo sabe da promessa de guerra que estamos sofrendo, então pensei que ela seria de grande ajuda para nós - Assim que terminei de falar começou o burburinho na sala. Meu pai e meus tios tinham um brilho de diversão nos olhos, Matteo como ele sempre observava todo mundo lendo, Tina revirava os olhos a cada palavra que falavam, Pietro olhava para Rubi com medo, com certeza ele tem medo de que ela se estresse e jogue uma bomba aqui. Marco Bom, ele teve o rosto torcido, quando fica assim e por que está com fome. Ele estava olhando para a mesa e tenho certeza de que estava imaginando um lanche BK em cima dela.

-Lorenzo essa mulher e uma bomba-relógio, você não pode deixá-la trabalhar conosco, você sabe muito bem do que ela é capaz. E se ela nos trair, como será? -Ele disse tudo isso apontando o dedo para ela. Thor foi em sua direção com a intenção de morder sua mão só que ele tirou a tempo olhando horrorizado para ele.

Na hora que eu abria a boca a Rubi era mais rápida fazendo todo mundo calar a boca e prestar atenção nela.

-Receoso? -Ela perguntou calmamente, com o tom de voz neutro sem o olhar. Ela olhou para o cachorro passando a mão em seu cabelo e ele olhou com se ela era sua rainha e perguntou a Gregório que parecia incrédulo.

Ele disse olhando para os seios dela.

-Do que exatamente você tem medo? — perguntou ela ainda calmamente agora olhando para ele.

-Trair-nos -Ele respondeu rude.

-Acho que você tem medo do que eu sou capaz de fazer -Ela rebateu sinceramente olhando para ele com seriedade, eu ainda não conhecia esse lado sério dela.

Ouvi falar do seu humor -O velho disse casualmente descansando as costas na cadeira -Você realmente e bom -Matteo olhou para mim com a mesma pergunta que eu "Para onde ele quer ir?" -Mas garanto que meu filho é muito melhor do que você -Ele falou batendo os olhos do filho no corpo de Rubi e ela percebeu. Ela era muito boa, ele manuseava uma arma e uma faca com maestria. Mas duvidei que ele fosse melhor do que ela.

Rubi soltou uma gargalhada levantando-se.

Vamos descobrir -Said acabou saindo do quarto logo depois com seu cachorro logo atrás, mas não sem antes rosnar na direção do velho. Todos nós nos levantamos para ver o que exatamente ela faria.

Amarrei o cadarço do meu Jordan e me levantei. Olhei no espelho e vi a blusa preta que estava no meu corpo, passei a mão na calça jeans e apertei meu rabo de cavalo.

- Já está tudo pronto- Olhei para traz vendo Lorenzo parado na porta com os braços cruzados me olhando de cima a baixo – O que pretende fazer? - Perguntou.

- Você vai ver – Falei passando por ele e saindo.

Descemos aquelas escadas enormes em que eu me sinto a cinderela toda vez que desço.

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