Cᴀᴘɪᴛᴜʟᴏ ⁰⁶
" A vida é tipo um banho quente com aquela gota gelada pingando. "
這 • JAE HAN • 這
─━━━━━━ • 言 • ━━━━━━─
— SEGUNDA • 06:00 AM • Nova York —
Essa cidade é barulhenta demais, mesmo na cobertura de um imenso prédio dava para escutar as buzinas dos malditos carros por toda a madrugada. Que saudade de casa!
Terminei de vestir meu terno, segui para tomar meu café. Espero realmente que dessa vez minha empregada tenha feito um café gostoso... quem come ovos com bacon no café da manhã?
Segui para a mesa de jantar e lá estavam as panquecas, salada de frutas e suco de laranja. — Até que enfim!
— Espero que esteja do seu agrado Sr. Han. — Concordei em seguida se retirou me dando privacidade.
Sem demora dei início ao meu desjejum, pois estava faminto e após finalizar tudo fiz minha higiene bucal e segui para a empresa. — Estou ansioso para a reunião.
— Conhecerei pessoalmente todos que serão recontratados. Dezessete homens e uma mulher que pelos comentários do diretor-geral garantiu ser ótima e extremamente pontual. — Avistei o lindo prédio da Tecnomundial e não demorou para estar na garagem do mesmo.
— HM, cheguei cedo demais...
Chequei o horário no painel do carro 06:40 da manhã, quero aproveitar para analisar os currículos dos dezoito funcionários. Subi pelo elevador da diretoria indo para 27° andar e segui direto para à sala de reuniões com a pasta que contém as informações que exigi de cada um deles.
Estou distraído examinando minuciosamente cada dado contido nessas folhas e até o momento gostei de tudo, por último o da senhorita Jessie Batts. Hm... realmente ela é pontual chega até antes do horário.
Saí do foco quando uma risada foi emitida ganhando minha atenção e posso garantir que seja dela.
— Realmente ela chega bem cedo como o Ricardo relatou. — voltei minha atenção para seu currículo e noto que preenche a vaga de deficiente físico — HM, veremos qual é sua deficiência.
Coloquei-me de pé para conhecer minha nova assistente já que é poliglota e vai me ajudar muito nas novas negociações, porém não sabe o chinês, coisa essa que resolveremos em breve.
Parei na porta que é próxima da sua mesa e a encontrei de costas para mim, pensei em me apresentar...
— Dos males os menores, hoje quero gozar muito, visto que o idiota do Den nunca me deu essa honra. — senti uma coisa que não é muito comum, uma leve ereção — Não sei para que ele nasceu com aquele pau tão bonito se não tem utilidade aquela merda! Do que adianta ter uma ferramenta daquelas e não saber usar o equipamento com maestria é de deixar qualquer chinês com inveja já que os boatos que corre por aí é que eles têm um peru pequeno. AH QUE ÓDIO!
Pressionando minha ereção dei uns passos para trás saindo do seu campo de visão não quero que me veja de pau duro caso vire inesperadamente.
— Isso sim, é novidade! Não me excito com tanta facilidade assim desde da minha juventude! — murmurei escorando-me na parede tentando conter minha excitação — Jessie Batts, espero que não me encante por você ou com toda certeza será demitida!
Sua risada alta conseguiu me assustar. Respirei devagar retornando para ficar na porta.
— Pelo visto minha cavidade nunca mais sentirá um pênis real socarei nela esses de silicone 3D. — Animada declarou.
Fiquei curioso para observar o tal pau de borracha. Lentamente e sem fazer barulho fiquei sobre ela.
— Estou feliz visto que o idiota do Den se sentia ofendido se eu tivesse um dildo em casa e me deu um vibrador desses massageador que é muito grande para penetrar. — Mais uma vez meu pau deu sinal de vida.
Sinto muito Srta. você com toda certeza será demitida ou acabarei te assediando e não é isso que eu desejo.
— Enfim, observaremos o que tem aqui! ... Puta merda! Olha o tamanho desse! — Aumentou o zoom para ler as letras pequenas e vi perfeitamente as descrições.
Sorri quando clicou no carrinho. — Que safada!
Apertei meu pau que falta pouco para rasgar a calça. Viu um plug e deu zoom novamente para ler a descrição.
— Quem sabe na próxima já que ninguém me fode nessa merda... esse consolo vai me aliviar muito.
Sua gargalhada me fez sorri e decidi voltar para minha sala ou meu pau não sossegará sendo que resolveu ter vida própria apenas ao som de sua voz. — Estou curioso para saber o motivo que a colocou naquela cadeira. — Essa mulher pelo visto nunca foi saciada.
— É senhorita Jessie, me deu uma ereção sem se quer te torturar... infelizmente seu currículo impecável será encaminhado para uma das filiais pelo simples fato que não conseguirei te demitir, porque aqui você não fica! — Mencionei enquanto estudava o mesmo e como sou curioso verifiquei a foto do seu rosto.
" Linda "
Escutei o barulho da cadeira e olhei na direção da porta. — Merda meu pau agora deu para ficar duro sem motivo!
" O que essa mulher tem que mexe tanto comigo? "
— Oi! Desculpa, pensei que não tinha ninguém senhor... esperarei aqui fora. — Girou a cadeira tão rápido que julgo estar usando há anos.
— Fique! — Ordenei antes que saísse.
Levantei-me e fui até ela, tornou a virar a cadeira e quando olhou para mim, vi sua boca se abrir e julgo ser por minha altura. — Se controla Jae não perca a cabeça ela trabalha para você!
— O que faz aqui a essa hora? — questionei para ver o que diria, mas não obtive resposta — Lhe fiz uma pergunta!
— Vim para a reunião... — chequei as horas sete e trinta e cinco — chego sempre uma hora antes, pois os elevadores ficam lotados e como é visível sou cadeirante.
— Não seja por isso... — Penso que devo educar bem meus novos funcionários.
— Tens prioridades aqui, de hoje em diante chegue no seu horário que estarei à sua espera diante do elevador, senhorita? — Perguntei para saber a pronúncia certa do seu nome sendo que os novaiorquinos possuem esse hábito da pronúncia ser bem diferente da escrita.
Aí me dei conta do que acabei de afirmar!
" HM, outra novidade, nunca fui incoerente. Há poucos minutos havia dito que não trabalharia comigo e agora estou disposto a segurar o elevador para ela "
— Jessie Batts, sou a secretária do antigo diretor contábil, vim somente para assinar minha demissão. — Percebendo estar há muito tempo com a cabeça levantada de modo a não lhe causar nenhum transtorno físico porque isso pode resultar em dores fortes na nuca mais tarde.
Tão pouco tenho intimidade para lhe oferecer uma massagem. Decidido a não causar o desconforto cervical me sentei para que não fique em uma posição incômoda por muito tempo e educadamente agradeceu.
Recordei ter explicado que veio para assinar sua demissão visto que não autorizei Ricardo dizer a ninguém que seriam demitidos.
— Diga-me Sra. Batts quem autorizou sua demissão? — Investiguei de modo a saber quem compartilhou com ela essas informações.
Engoliu em seco me admirando. — Excelente! Vejo que a atração é recíproca, pela forma que me olha também me deseja.
Se não tivesse sentado ela seria presenteada com minha ereção bem diante dos seus olhos. Recostei-me cruzando as pernas para disfarçar a mesma não quero assustá-la ainda mais.
— Poderia me responder!? — Concordou com a cabeça, porém não respondeu.
Notei que admirou a tela do seu telefone... e tive que segurar o riso, não posso flertar com essa mulher, ela é minha funcionária!
— Olhe para mim... — Pedi para que me desse um pouco da sua atenção.
— Perdão o que dizia? — Mantive minha face neutra para não a deixar mais envergonhada.
— Quem autorizou sua demissão? — Perguntei novamente preciso saber quem foi.
— Ninguém, deduzi sozinha estou aqui para preencher a vaga de deficiente e suponho que assim como o Sr. Diego serei desligada das minhas funções. — Ela está mentindo para mim!
Alisei minha nuca tentando disfarçar minha irritação, se fosse minha escrava levaria uma palmada bem-dado em sua bunda por mentir assim na maior tranquilidade.
Entramos em uma pequena discussão e pude notar que ela não tem travas na língua. Pirralha! Se fosse minha já estaria amarrada e amordaçada!
Tive que usar o meu autocontrole para não a castigar por suas palavras afiadas e por fim entramos em um consenso e me recusei a deixá-la longe de mim.
— Às pessoas aqui chegam sempre atrasadas? — Averiguei visto que são 07:50 e ninguém entrou além dela.
— Não sei, realizo apenas o meu trabalho senhor Jae depois que entro na minha zona de conforto mal vou ao banheiro já que nesse andar não tem um para cadeirante. — fiquei de frente para ela doido para segurar em seu pescoço — Não adianta me olhar assim só disse a verdade.
— Se fosse minha facilmente domaria essa sua língua afiada de um jeito muito doloroso Srta. Batts! — Sem pensar direito deixei claro que sua falta de educação me incomoda.
— Nasci livre e não pertenço a ninguém! — mordi meu lábio, tendo a certeza que essa pirralha vai me estressar e muito — ... Voltando à pergunta não sei nada além da minha função.
— Pirralha! — Declarei.
— Pensa que está falando com quem senhor? Não sou pirralha, tenho 25 anos e apesar da minha situação limitada vivo sozinha e dou conta da minha vida sem precisar de um responsável para limpar minha bunda!
— ... Cala a boca Srta. Você fala demais! — Exigi e para minha alegria se calou.