Cᴀᴘɪᴛᴜʟᴏ ¹²
" O dom da sedução é deixar alguém em chamas sem lhe tocar "
─━━━━━━ • Palavras• ━━━━━━─
Estamos juntos em minha banheira a qual tive sempre vontade de usar. Sei que pode parecer bobagem para muitos essa minha animação, mas sabe quando você deseja algo tão simples, mas, ao mesmo tempo, inalcançável por suas limitações? É exatamente assim que estou me sentindo e em anos posso garantir que me sinto muito sexy e desejada. — Ele me deixa assim só com sua forma sincera e intensa de me olhar.
O mais interessante é que estou sentada sem me encostar em nada somente com o apoio de sua mão em meu quadril, isso para mim, é um avanço. Lembro-me que as poucas vezes que fiquei montada no Den foram quando ainda andava.
— Está sorrindo por quê? — Saí das minhas lembranças com sua voz mansa.
— Estou feliz por ficar sentada sem apoio.
— E por que nunca sentou? — olhei sua cara com uma raiva crescente por ser tão ridículo de me afrontar dessa forma — Porque o sorriso sumiu?
— Por querer dar uma porrada na sua cara! Pergunta idiota! — Sua mão segurou firme meu rosto me puxando para perto da sua boca.
— Não lhe fiz nada para ter essa vontade Jessie — sua respiração quente soprou em meus lábios —, sua grosseria é irracional! Vejo que além de Ninfo é alienada, você pode fazer muitas coisas e deve aprender a conviver de fato, com suas limitações já que não farei nada que possa fazer sozinha... lembro-me muito bem que horas atrás disse que não precisa de uma babá e sim de alguém que lhe foda! Não espere de mim que eu seja uma muleta ambulante, pois não acontecerá.
— Estou começando a criar fortes sentimentos por você Sr. Han e não é no bom sentido! Às vezes se comporta e age como um cego não notou ainda que minhas pernas são de enfeite!!! — Me tirou do seu colo com uma brutalidade saindo da banheira em seguida.
— Como ousa afirmar que estou cego? Suponho que a cega aqui é você, somente você! — Acendeu a luz do banheiro e saiu me deixando sozinha.
— ME TIRA DAQUI JAE! — Exigi ficando com medo.
— Saia sozinha! Não sou sua babá! — Meus olhos lacrimejaram de ódio por me negar ajuda.
— Me tira daqui agora! Eu não consigo fazer isso sozinha merda, ANDA! — um silêncio terrível me deixou desesperada — JAE! Filho da puta tire-me daqui seu inútil!
Ouvir à porta abrir e fechar na mesma velocidade...
— Não acredito que ele fez isso comigo! Socorro!!! — Gritei na tentativa de alcançar seus ouvidos.
Nervosa e com medo escorei-me lentamente e o desespero me tomou por completo e mesmo estando em uma banheira sinto um terrível medo de me afogar aqui... — como ele pode fazer isso comigo?!
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Fiquei mais de uma hora na água e tenho consciência que outra vez um idiota me largou na merda!
— Preciso sair daqui... — olhei a borracha que veda a água puxei com força e esperei esvaziar por completo a banheira — como sairei daqui sem cair de cara no chão?
Analisei todo o lugar e agora com mais calma vejo que tem toalhas bem ao meu alcance, minha cadeira também está de fácil acesso com as rodas travadas. Esse filho da puta pensou em tudo antes de me deixar aqui de propósito!
— Desgraçado! Se não o desejasse tanto ia mandar tomar bem no meio do cu dele! Que ódio desse chinês miserável aí dele se não me foder como gosto vou embora para casa da minha avó e lá darei para a cidade inteira... — cheia de raiva me sequei com uma das toalhas a outra joguei aberta no chão para receber meu corpo caso eu caia e não fique me escorregando — Vamos lá Jazz, você consegue garota!
Respirei fundo e tentei me equilibrar para erguer meu corpo, porém minha mão escorregou.
— Merda! — esperei até o tremor passar e coloquei a toalha na beirada da banheira para conseguir e dessa vez foi, fiquei montada nela segurando firme com uma mão na parede outra na borda — HM...
A posição me deu até tesão devido à ponta boleada ficou perfeita entre minhas pernas e sem perceber já estava gemendo me esfregando contra ela deliciosamente.
— Ah! ... — gemi por senti meu prazer se aproximar — acabarei gozando desse jeito... — intensifiquei o atrito e de olhos fechados fui cada vez mais forte esmagando meu grelo contra a banheira — Que delícia! Vou me casar com essa banheira.
Tomei um susto com ele atrás de mim, beliscando meus seios...
— Desgraçado... — gemi a ofensa — você me largou aqui de propósito!
— Sim, agora foca no que realmente importa e goza minha Ninfa, deixe-me ver como fica quando alcança o seu prazer. — sua voz sexy estava me enlouquecendo — Devemos retirar essa toalha...
Puxou a mesma com força de baixo de mim e o contato direto com a base fria me pegou desprevenida.
— Não para! — exigiu, e ainda me acostumando com o metal gelado voltei a me esfregar — Vai Ninfa, roça essa boceta nessa porra com vontade... logo estará deslizando de tão molhada que ficará.
— Estou me sentindo desconfortável Jae, devo desistir. — sua mão segurou meu cabelo me curvando para trás — Para!
— Não. Esfrega essa porra!
— Porquê? — tentei parar, mas ele continuou e senti uma leve, bem leve excitação — Demorará muito para eu conseguir gozar.
— Cala a boca e se concentra... — com uma mão abraçou meu corpo e com a outra estava controlando meus movimentos — pensa que sou eu esfregando minha pica com força em sua boceta.
— Ah! — o atrito violento é doloroso, mas está me deixando excitada — Me xinga Jae, quero saber como é a sensação.
— De quê?
— Puta, vagabunda essas coisas. — Pedi e rente ao meu ouvido começou a me xingar e realmente gosto muito do efeito das palavras ofensivas ligadas a mim.
Jae tem umas mãos grandes e bem habilidosas o único problema é que até agora elas não chegaram na minha boceta e nunca desejei tanto que isso acontecesse.
— Desce mais essa mão! — impaciente exigi e mais uma vez me negou — Por quê?
— Tudo é um processo, se você conseguir ficar trinta minutos comigo te alisando onde eu quiser sem reclamar ou pedir que vá direto para sua boceta eu te toco. — Sussurrou a promessa.
Não nego nesse momento essas limitações estão me deixando doida querendo mais!
— Saia da sua mente que só os carinhos em seus seios e essa esfregada gostosa na banheira vão te levar ao gozo sem nem chegar na sua boceta Ninfa, confia em mim.
— Jura? — concordou e decidi me controlar ainda que seja uma coisa impossível — Acredito que será muito difícil, porém quero tentar.
— Goza para mim, deixe-me ver como fica quando tem um orgasmo...
Tentei parar de me mover, mas ele não deixou e tornou a me esfregar com mais rapidez estou tão pressionada contra o metal frio que o mesmo está entre meus grandes lábios. Quase caí por fraquejar a mão e fui mudada de posição ficando de frente para ele que forçou a me apoiar em seu pescoço.
— Goza caralho! — gritou e senti minha boceta latejar — Anda filha da puta goza para mim, estou mandando!
Puxou-me apoiando minhas pernas na dele o vai e vem dolorido me levava de encontro a cabeça grande do seu pau e cada vez mais perto até que senti pressionar contra meu grelo dolorido.
— Eu não aguento mais, por favor... — sorriu e me beijou — Jae!
Senti um gozo vindo me dominando de um jeito que nunca senti na vida.
— SE SOLTA FILHA DA PUTA DEIXA ELE TE DOMINAR... — Ordenou!
Obedeci e me permiti ser dominada completamente por esse prazer que está rasgando meu consciente me levando a vários gemidos descontrolados.
— Caralho Jessie o que você anda fazendo comigo? — Ofegante me pressionou contra seu corpo.
Puxou-me para cima e senti que também alcançou seu prazer.
— Você gozou? — Confirmou me segurando firme contra seu peito.
Senti falta dos gemidos. Por que será que ele não gemeu? Tem que gemer... nossa, que sem graça! — Ainda sentindo o cansaço do esforço desumano fechei meus olhos.