Quem procura acha
Gerônimo Avillar
Me deito na cama para dormir completamente pelado, aqui na cidade faz muito calor, lá na fazenda é sempre um vento gostoso a noite e durmo com as janelas do quarto aberta, olho parra o tento e esta tudo escuro, não tem janelas e nem a luz da lua e nem das estrelas, até o cheiro é diferente, aqui tudo cheira ao vazio e eu gosto do cheiro da terra e do mato, o cheiro da noite limpa, de ouvir os grilos, o sapo e a cigarra conversarem a noite.
Estou quase a pegar no sono quando escuto um barulho na porta do meu quarto e me levanto em alerta, o barulho e insistente e parecem que estão arranhando a porta do quarto, me levanto e enrolado com um lençol na cintura acendo a luz e abro a porta, não vejo ninguém, até que um latido me chama atenção.
__ você?
Vejo a lily praticamente em pé com a língua para fora, ele me olha e abana o rabo freneticamente.
__ você quer entrar?
Pergunto e como se me entendesse ela entra em disparada para dentro do meu quarto, a cachorrinha não consegue subir na cama alta e eu a pego no colo, apago a luz e deito com ela na cama, cachorrinha se deita colada aos meus pés e fica bem quietinha.
__ Boa noite lily!
Fecho os olhos e só me vem a imagem da minha prima na mente, nunca vi mulher mais fresca, tão perfumada, linda demais! Parece uma bonequinha com aquela boquinha em formato de coração, aquelas pernas malhadas, a bunda empinada deve ser bem durinha, sem que possa controlar meus pensamentos, vejo a Eduarda mamando meu pau com sua boquinha, aqueles cabelos loiros e tão brilhosos enrolados na minha mão e eu metendo tudo, fundo!
__ merda!
Falo e me recrimino, isso nunca vai acontecer, somos primos! Fecho os olhos e estou morto de cansado, estou só o pó da rabiola, não demora muito e acabo dormindo.
Maria Eduarda
Entro no quarto do ocupado pelo Gerônimo e fecho a porta atrás de mim!
__ Lily?
chamo num sussurro e não tenho resposta, o quarto está bem escuro e não posso acender a luz ou vou acordar meu primo e ninguém merece acordar com um clarão na cara, então começo a andar com as mãos para frente tateando o quarto.
__ Lily você está aqui!
Meus joelhos batem em algo e pela pouca iluminação é a cama, começo a tatear a cama procurando pela minha cachorrinha e toco em algo duro, muito duro, sei que é o braço do Gerônimo e aperto levemente não contendo minha curiosidade.
__ que bíceps!
vou tateando o corpo do meu primo e quando vejo minha mão já está no seu peitoral, é muito mais duro do que qualquer coisa que eu já tenha tocado, sua pele é morna e não consigo tirar a mão dele, quando do nada Gerônimo faz um barulho estrondoso e eu me assusto levando a mão ao peito.
__ nossa, parece um trator velho dormindo!
Falo, pois ele roncou tão alto que me assustei, sem conseguir resistir levo a mão ao seu peitoral novamente, a lily pode está por aqui, penso e sinto meu corpo arder de uma forma incontrolável, minha intensão era de coloca as mãos na coxa do Gerônio e segui até seus pés e ver se a lily estava lá, as vezes ela fugia para o quarto da minha mãe dormir junto aos seus pés, mas devido ao escuto eu erro totalmente a projeção que eu fiz e minha mão acaba se fechando em volta de uma grossa circunferência.
__ meu Deus, ele está pelado!
Então tudo tudo acontece rápido demais, em segundos! Sou virada e jogada na cama, meus pulsos são presos a cada lado da minha cabeça e uma montanha de massa corporal me cobre.
__ Eduarda?
Gerônimo parece se dar conta que sou eu, mas continua a me manter pressa pelas algemas das suas mãos, antes aqui possa responder sinto algo se mover contra minha barriga, crescendo, crescendo e crescendo, e só consigo sussurrar:
__ estou procurando a lily...
Não sei se minha voz saiu audível e repito:
__ estava procurando minha cachorrinha!
__ entre as minhas pernas bonequinha?
Gerônimo fala com uma voz tão rouca, que minha calcinha molha na mesma hora fazendo meu centro latejar, acabo me mexendo um pouco e roçando ainda mais no seu volume, ele emite um som baixinho um tipo de grunhido e fala:
__ você tem um cheiro tão gostoso...
Gerônimo afunda o nariz no meu pescoço inspirando contra minha pele e volta a falar:
__ to louco para saber se além de perfumada é gostosa também...
Sinto a língua do meu primo lamber meu pesco inteiro, ela é molhada e áspera, nessa hora perco o raciocino, meus peitos ficam doloridos contra o peitoral duro de Gerônimo e minha boceta começa a piscar sem parar dolorida, Gerônimo se esfrega ofegante em mim me fazendo morder os lábios para conter o gemido que quer sair da minha boca.
__ A bonequinha é gostosa também, e a boceta também tem gosto doce igual sua pele? aposto que sim, a devoraria inteira numa abocanhada só!
Impossível não gemer quando Gerônimo suga a pele do meu pescoço com sua boca numa pressão intensa, minha pele formiga, lateja, arde, aquele homem enorme em cima de mim, minhas mãos pressas pelas suas, seu pau pulsando contra minha barriga, sua língua e boca brincando contra minha pele, é demais para mim! Estou a ponto de implorar para que ele solte minha mão para que eu pegue no seu pau novamente e era o que faria...
__ Gerônimo... por favor...
__ a bonequinha vai implorar? pede, implora que eu dou!
Ele se empurra mais contra mim, praticamente esmagando seu pau contra minha barriga, então um latido fino e alto é ouvido:
__lily...
Gerônimo salta de cima de mim e puxa o lençol se cobrindo, em seguida acende a luz, eu nem tenho cara para olha-lo, pego a lily no colo e salto da sua cama.
__ achei você sua fujona...
olho para Gerônimo de rabo de olho e ele está passando a mão repetidas vezes no cabelo, enquanto a outra segura o lençol.
__ vamos indo lily, estou mortinha de sono!
A última coisa que tenho nesse momento é sono.
Quando passo por meu primo ele fala:
__ prima desculpa, eu não sei o que deu em mim, estava dormindo e do nada sinto um mão no pau, eu só perdi a cabeça, me desculpe isso nunca mais vai acontecer!
__ não foi nada, eu só estava procurando a lily, tudo foi um mal entendido!
O que mais eu poderia falar? a vergonha é tanta que eu saio do quarto em disparada. Entro no meu quarto com a lily no colo, o corpo e a mente inteira bagunçada, quase transei com o Jeca do meu primo! Passo a mão no pescoço que não para de latejar no ponto onde ele chupou, que pegada...
Olho o relógio e ainda falta muito para amanhecer, não consigo mais pegar no sono e passo a noite tendo calafrios internos pensando em tudo que aconteceu...
continua...
POSTADO!
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