Provocaões

GABRIELA MARIA

- merda, maldito Gaspar!

Digo mordendo o travesseiro furiosa! A porta é aberta e o motivo da minha raiva entra.

- que essa tenha sido a última vez que aqueles vagabundos vieram aqui!

- aqueles vagabundos são meus amigos!

Digo furiosa me levantando da cama.

- aqueles drogados deveriam estarem todos numa casa de reabilitação.

- eles não são drogados, estávamos de boa conversando.

- de boa? Conversando? Estavam cobertos de fumaça e ainda iriam beber, bando de vagabundos.

- se você não tivesse jogado nossa vodca fora!

- minha fazenda não tem baderna, aqui é tudo pelo certo, sem falar que sou responsável por você, por tanto me obedeça garota.

Ele diz de um jeito irritante, a verdade é que tem algo em Gaspar que me atrai e muito, olho para ele me dando bronca como se fosse meu pai, Gaspar é lindo, alto e forte, a três meses estou morando com ele, meu mudei para o quarto da Violeta que está desculpado desde que ela se casou, por muitas vezes venho fantasiado com ele, a cada dia que se passa me sinto mais atraída, ele é o homem mais sexy que já vi, deixei algumas vezes muito explicito que o queria, que estava afim, mas ele sempre se esquivava mesmo eu percebendo que ele me queria, e isso só me fazia ficar mais louca para transar com esse cowboy, via em seus olhares quando passava por ele de short curto e top, quando me arrumava para ir a escola ou para sair com sua irmã, Gaspar me achava bonita e isso era um ponto ao meu favor, esse homem bravo e atraente sabe beijar? sabe pegar uma mulher? Ele sempre é uma incógnita, então decido por provocá-lo um pouco, me aproximo ficando a milímetro dele e digo:

- então vai me dizer que você não tem nenhum tipo de vicio Gaspar? Santo Gaspar, não bebe, não fuma e não fode!

- Gabriela...

Meu nome sai de sua boca de um jeito que eu gosto muito, me arrepia, me faz revirar por dentro, definidamente eu gosto muito disso.

- não me provoca garota!

- eu amo te provocar, você fica sexy assim, me excita...

- não brinca comigo menina!

A forma que ele fala o "menina" me faz se contorcer inteira, me inclino, vou beija-lo, mas ele me segura pelo braço me impedindo de se aproximar.

- não faça isso garota, nunca!

Desço meu olhos por seu corpo e o vejo duro, porra ele é por inteiro grande!

Sua ereção está muito evidente, nesse momento sinto uma fisgada profunda na minha boceta, pedir minha virgindade aos dezessete anos e nunca até hoje sentir algo latejar tão forte em mim, só de saber que Gaspar está de pau duro por mim tudo fica ainda mais potente.

- não gosta de mulher Gaspar?

- não gosto de garotinhas!

Ele diz com a voz, mas sinto seu corpo desmentir tudo que ele fala.

- mentiroso!

- não me chame de mentiroso sua atrevida!

Ele diz irritado, Gaspar sempre sai de si muito fácil.

- está de pau duro e diz que não sente atração por garotinhas, sabe o que você é?

Me aproximo e falo bem lentamente próximo a sua boca fazendo caras e bocas para ele.

- um M E N T I R O S O!

Ele rosna e seus olhos brilham, sua mandíbula trava e ele fala:

- Sabe garota, deveria te colocar no seu lugar, dar o que você precisa.

Suas palavras me acertam em cheio e eu queimo inteira de desejo.

- e do que eu preciso segundo você?

- sentar numa rola bem grossa e gozar igual uma vadiazinha!

O home sério e puritano acabou de se transforma bem na minha frente, se revelando, me mostrando um lado que nunca achei existir nele, ouvir Gaspar falar isso foi demais para mim, minha calcinha empapa na hora por conta do líquido quente que sai da minha boceta, colo meu corpo no dele, dessa vez ele não me impede, mesmo ainda me segurando.

- merda, sabe quantas vezes eu lutei para não fazer isso?

Gaspar diz olhando para minha boca e eu sei que ele está batalhando para não me beijar, mas no que depender de mim, ele já perdeu essa, passo a mão por seu pescoço o rodeando, acariciando sua nuca, torço seu cabelo, o sentindo tão duro contra minha barriga, então sussurro:

- não luta, só faz!

Antes que minha boca toque a dele ele que me pega, sua boca vem com tudo ao encontro da minha, os lábios de Gaspar sabem exatamente o que querem, abro a boca e recebo sua língua quente a chupando, o ouço gemer baixinho, uma de suas mãos vai ao meus cabelos e seus dedos deslizam por eles indo até minha nuca e aperta ali, sua outra mão entra por dentro de minha mini saia e vai até minha bunda apertando tão forte me fazendo gemer, então me esfrego nele, meu corpo inteiro pulsa, o beijo se torna mais intenso, estou prestes a explodir e só separamos a boca quando precisamos desesperadamente respirar.

- você vem me tentando dia a após dia garota infernal, porra!

seus lábios deslizam por minha pele a sugando, chupando, beijando.

- tão macia, cheirosa!

Sua língua não para, fazendo trilhas de fogo em mim pele, onde ela toca tudo queima.

- sei que você quer me dar sua bocetinha para eu comer, quer que eu meta minha rola grossa sem pena em você, quer que eu faça de você minha putinha novinha e destrua sua boceta...

Ele fala tão direto, tão cru, não sabia que Gaspar tinha uma boca suja e me pego gostando muito disso, esse lado dele é bem mais interessante que o do Gaspar sério, eu não nego sua fala.

- sim Gaspar, eu quero, quero ser sua putinha...

- tão novinha, tão safada...

levo minha mão até seu pau, quero senti-lo, o aperto sua coluna grossa por cima da calça jeans e o ouço gemer rouco.

- Porra Gabriela, que porra!

Gaspar xinga se afastando, me deixando em chamas, o vejo passar as mãos nos cabelos várias e várias vezes como se tivesse atormentado.

- eu não posso fazer isso, não podemos!

- porque não? Eu te quero e você me quer! Não negue.

- a questão não é essa, não sou homem para você, não estou para brincadeiras e isso não é certo!

Gaspar fala me irritando.

- eu que sei quem é ou não homem para mim! Mas quer saber?

O olho e digo furiosa.

- Se você não me quer, se você começa e não termina, procurarei quem vai até o final, sou jovem e bonita, homens não faltaram para me satisfazer.

Falo me sentindo rejeitada.

- não fale uma merda dessas porra!

- falar o que? Que vou dar para outro? Pois eu vou! Hoje após o jantar da minha mãe, vou sair e não tenho hora para voltar, farei tudo aquilo que quero fazer com você com outro homem, não vou negar que você me atrai, poderíamos ter um lance legal, mas não vou ficar atrás de você Gaspar, agora me deixe sozinha.

Gaspar me olha de um jeito conturbado e diz antes de sair:

- você não vai sair de casa essa noite!

- quero ver quem vai me segurar!

Ele vai embora batendo a porta, ainda me sinto excitada, a boca dele em mim, as mãos dele no meu corpo, a pegada do cowboy me amoleceu, agora que o beijei eu quero mais, falei tudo aquilo de dar para outro apenas para provoca-lo, para saber se ele se importava e para minha alegria constatei que ele se importa mais do que imaginei.

Não entendo toda essa atração que venho sentindo por Gaspar, tenho observado sem ser vista, seu modo sério me deixa excitada, o vejo dando ordens nos irmãos, resolvendo problema na fazenda, uma vez o vi sem camisa quando Geraldo o molhou numa brincadeira, a forma que ele arrancou a camisa furioso me fez deseja-lo insanamente, os músculos perfeitos todo a mostra aos meus olhos, ele é lindo de um jeito natural e meus planos para hoje é passar a noite com Gaspar dentro de mim e se minha ideia der certo, isso acontecerá, vamos ver até onde o controle de Gaspar vai, porque pretendo jogar pesado e pelo que já constatei varias vezes, seu controle não vai muito longe.