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CAPÍTULO 07

WILL JAMES

Dario instruía as sobrinhas enquanto incansavelmente perdia a batalha, e voltava a analisava minha futura noiva.

Engulo seco o quanto infelizmente admirei sua beleza e coragem.

Ainda percebo que ela um furacão sexy, com um corpo bem esculpido como se fosse uma obra escultura, fico encantado com seus cabelos negros reluzentes lisos até os ombros e dali até a cintura se formam cachos perfeitos, o rosto era como uma fina porcelana, boca carnuda, lábios vermelhos como sangue ...

Desgraçadamente salivo para descobrir se sua pele é macia como deixa parecer...

Por um instante fecho os olhos, precisava lembrar o passado, lembrar porque realmente estava ali.

Dizem que a vingança é um prato que se come frio. Eu afirmo que é ao contrário!

Vingança é um prato que se come fervendo e pelas beiradas tomando cuidado para não se queimar, tudo para alcançar o objetivo maior...

Causar dor em quem foi a minha maior destruição!

Saio dos meus pensamentos com a imbecil da Carla perguntando algo, reparo em como essa nasceu para ser submissa. A criatura a cabeça até mesmo para os cachorros da casa. Muito diferente da irmã mais nova.

─ Vocês vão nos acompanhar na visita ao papai? ─ Carla pergunta.

─ Sim, vamos acompanhar as duas. ─ Leonardo diz sorrindo.

Antonella diz algo para o Dario que infelizmente perdi de ouvir graças a cunhadinha, mesmo assim pude perceber como minha futura noiva pareceu ficar ainda mais nervosa. E ele nada feliz.

─ Não se atreva. Ou juro que nem mesmo seu padrinho irá protegê-la das minhas mãos. ─ Dario avisa com ira.

ANTONELLA

─Vou e não me importa o que farão comigo. ─ Digo decidida. ─ Mais aquela vagabunda vocês podem contar perdida, outra coisa. ─ Ergo bem meu queixo. Vou descobrir quem colocou o meu pai na cadeia e a minha mãe no fundo de uma cama. ─ Sou bem menor que tio, porém o enfrento de queixo erguido como deve ser. Acha que sou imbecil? Não estão fazendo nada para descobrir os responsáveis por essa desgraça toda. Eu juro vou atrair o miserável que causou tudo isso e desta vez eu mesma levo o tal para o galpão.

─ Concordo com Antonella, tio. ─ Carla fala com receio. ─ Afinal não é surpresa os Navarro nos abandonam.

Tio Dario apenas mostra o anel da família para nós duas, sabemos que o significado, apenas nos olhamos, depois volto a fita os olhos do meu tio.

Dou de ombros. ─ Se a família for cobrar cada desobediência minha, estou muito mais ferrada do que possa imaginar, e quiser titio não precisa se dar o trabalho eu mesmo passo a lista ao senhor. ─ Fecho e abro os olhos. ─ É incrível como ameaça o tempo todo, mas não lembro de um visa sua no internato.

─ Mais respeito. ─ Ele volta a avisar.

─ Respeito... ─ Digo chacoalhando a cabeça incrédula com tudo que ouço.

Meu tio engrossa a voz e volta a dizer o que quer.

─ Sabem que não podem faltar com respeito com um membro da família. Principalmente com os mais velhos. Mandamento quebrado, é castigo, e não entendo você Antonella, sempre passando por cima de ordens, mesmo seu pai cobrando caro.

─ Tenho cara de quem teme algo, meu tio? ─ Minha voz sai tristonha. Já viu isso acontece?

─ Não.

─ Temo somente as tramoias do poderoso chefão e como o senhor mesmo disse, não quer nem saber o que ele vai aprontar desta vez, por tanto não exija nada. Com quatro anos de idade entendi que nunca que os Navarro nunca irão perdoar a mamãe por isso nunca ajudarão a Carla ou a mim. Não se preocupe não pretendo recorrer a ninguém, como sempre vou encarar tudo como tenho feito até hoje.

─ Antonella vamos ver a nossa mãe. ─ Carla pede tentando evitar uma discussão maior.

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