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Capítulo 4

Acampamento Cigano...

Dara não se aguenta de curiosidade, e pergunta para o irmão;

— Manolo?

— Sim, querida.

— O que viu na mão do fazendeiro?

— Não importa, sei que você se interessou por ele. — Segura a mão da irmã e a lê. — Não sei porque pergunta se já sabe a resposta. Ele cruza sua linha do destino, mais você como uma verdadeira cigana sabe que não misturamos cultura. Se recusou a se casar, já passou da idade, mais ainda é jovem e bela, poderei arrumar alguém para você.

— Se não for para ficar com a pessoa destinada a mim, prefiro ficar só o resto da vida.

— Você que sabe.

Dara sai de perto do irmão, está quase chorando de tristeza.

— Ei!

Ela para e o olha.

— Nem pense em fazer uma besteira. Seria capaz de matá-lo para não ficarem juntos.

— Eu sei disso. — Dara responde triste.

— Ótimo, vá fazer o jantar com as outras.

— Sim.

Hugh está deitado na rede e fica pensando no que o cigano disse.

— Sinto como se tivesse sido flechado pelo cúpido. Aquela cigana... — Ele não se conforma com a leitura do cigano e tão rápido ter impedido da bela mulher de lhe tocar a mão.

— Estranho... preciso vê-la de novo.

Dara janta em silêncio um pouco afastada dos demais.

— O que foi querida?

— Nada, irmão.

— Tenho certeza que nosso pai, se estivesse vivo, faria o mesmo.

Ela não diz nada.

— Infelizmente se você não se comportar teremos que mudar de cidade.

Ela o olha aflita, pode não ficar com ele, mais quer vê-lo sempre que puder.

— Já disse que não vou fazer nada.

— Certo.

Fazenda Dois Irmãos...

— Mamãe estou indo. — Fala Ísis.

— Espera filha, toma. — Lhe dá a chave do carro.

— Não entendi.

— Você vai de carro, no carro do Chris.

— Tá já entendi.

Ela pega a chave e vai até à garagem pegar o carro do padrasto.

No Hospital de Pedra Bela...

— Boa noite. — Ísis diz ao entrar no hospital.

— Você é quem? — Pergunta a recepcionista.

Ísis da seus dados, a recepcionista que a conhece é a do horário da manhã.

— Pode entrar.

— Obrigada.

Juliana chega logo em seguida e logo entra e encontra Ísis no vestiário.

Na recepção, Cristiano passa pela recepcionista sem a olhar, mais a cumprimenta.

— Boa noite.

— Boa noite, senhor.

Cristiano vai direto para o refeitório, precisa de um café ou vai dormir novamente na mesa.

Toma um café duplo de um único gole e vai para sua sala.

Em seguida Ísis e Juliana também vão tomar um café para começarem a trabalhar.

— Bora trabalhar gata. — Fala Juliana.

— Bora.

Cada uma vai para sua área de trabalho, Ísis pega todas as fichas dos pacientes separados em sua sala, são muitos os pacientes, precisa levar as bolsas de sangue para as transfusões.

Cristiano observa todos os exames do Adalberto e vai até o leito dele. No caminho vê uma estagiária, sabe que é pela cor diferente do uniforme.

De longe a observa, ela está de costas, a jovem para o carrinho em um leito e quando se vira, Cristiano perde o chão, linda como a deusa grega, Afrodite.

Ela é muito jovem para ele, mesmo assim não consegue parar de olhar, até ela entrar no leito e fechar a porta, ele volta a andar até o leito do Adalberto.

— Boa noite, senhor. — Fala um enfermeiro.

— Boa noite.

— Do que precisa senhor?

— Diga ao médico que vier cuidar dele para o tirar do coma. Provavelmente será o Dr Marcos.

— Sim, senhor.

Entrega-lhe os exames e a liberação de sua decisão assinada. Cristiano, volta para sua sala, no caminho vai até o quarto que viu a bela moça e ela não estava mais.

Deixa seus pensamentos de lado e volta para o escritório, liga para o Dr Marcos

— Alô!

— Está em pé?

— Claro.

— Vou dar uma fugida.

— Certo, quando eu chegar na cidade te mando uma localização.

— Ok, vou me trocar e já saio.

Cristiano se arruma e sai, no caminho vê duas estagiárias, às duas são lindíssimas, mais a loira o deixou louco.

A ponto de ter que ir até esse tal de Bar dos Primos tirar a imensa tensão de dias do seu corpo, as moças entram no refeitório e Cristiano sai.

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