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Capítulo 2

Cristiano anda pelo hospital todo, verifica todas as alas e resolve os problemas que passam por suas mãos.

Não conseguirá ficar muitas horas trabalhando, seu dia foi bem cansativo.

Mesmo cansado, presta atenção nas mulheres do hospital, é um homem com um imenso apetite sexual e se mudando para essa cidade deixou todas suas paqueras para trás.

Demorou para começar a paquerar na cidade nova, passa pelos corredores olhando tudo e todos com seus olhos de águia.

— Ainda por aqui? — Cristiano pergunta.

— Hoje é meu plantão, tenho uma noite longa pela frente. — Responde Dr Marcos.

— Como você se diverte por aqui?

— Nessa cidade ainda tem mais coisas que a cidadezinha do lado. Lá é muito monótono.

— Tá namorando?

— Tô nada, mais estou de olho numa gatinha aqui do hospital.

— Espero que não atrapalhe seu serviço nem o dela.

— Sei separar as coisas já tenho 36 anos, caso você não tenha reparado sou um homem bem crescido.

— RS, cheio de graça. Meu irmão é da cidade vizinha, onde você diz que não tem nada. Aluguei uma casa, ou melhor, um sítio na divisa das cidades e como não fui ainda na outra cidade ver ele, não sei como as coisas estão por lá.

— Como disse não perde nada. A única coisa que sei que tem na cidade vizinha é um Bar muito famoso a anos, e lá tem muita gata. Quer dar um pulo lá?

— Como é o nome?

— Bar dos Primos, ele disse que o bar não é lá essas coisas, mais as garotas são as melhores da região.

— Ouvi falar. É estou precisando tirar a tensão. Estou aqui a uma semana e ainda não tive tempo de namorar.

— Vamos amanhã à noite.

— Droga preciso trabalhar.

— Seu hospital, seus horários. Dá uma bem, gostoso e depois volta para cá.

— Eu não sei se amanhã vai dar, mais eu te aviso qualquer coisa.

— Ok, se você não for eu vou.

— Tá bom.

Eles vão até o refeitório tomar um café.

— Me fala dessa mulher que está de olho. — Fala Cristiano.

— É uma caipira, só quero transar e mais nada. O corpo e o rosto dela são lindos,

loura, olhos claros e uma bundinha, rapaz.

— Ela faz o que aqui?

— Estágio, é Técnica em Hemoterapia.

— Uma estagiária? Fala sério, ela deve ser muito novinha, achei ser uma mulher feita.

— Cara é uma mulher, 23 aninhos, linda que dói, pena que é caipira.

— Meu irmão também é chegado numa caipira, se casou com uma.

— Essa que estou falando é nervosinha. Deu um soco na cara de uma mulher que queria acabar com um casamento, kkk

— Se for pensar por esse lado, ela estava certa, RS.

— Sei lá, acho ela meia bruta. Deve ser uma tigresa na cama. Quando eu pegar rapaz, vou foder ela a noite toda.

— Bom proveito, vou para minha sala.

— Vou visitar o cara em coma induzido.

— Ok, até mais. — Cristiano volta para sua sala e tenta se livrar de todo aquele serviço acumulado, mais está muito cansado e acaba dormindo no meio da papelada.

Fazenda Dois Irmãos...

— Querida? — Christopher.

— Sim, bebê. — Responde Helena.

— A Ísis já te disse que vai começar a trabalhar a noite? Não gostei nada disso, sei que aqui a criminalidade é baixíssima, mais mesmo assim.

— Ela me disse sim.

— E está de acordo?

— Não, mas também não posso impedir.

— E o que pretende fazer?

— Ela terá que ir de carro, será mais seguro que de moto.

— Tá bom, ela vai no meu carro amanhã e amanhã mesmo vou comprar um carro para ela.

— Obrigada, querido.

— Ela é minha enteada querida. A trato como uma filha. Sei que não tenho idade o suficiente para ser pai dela, mais me considero como um. Não sei se ela sente afeto a esse ponto comigo, mais o jeito como ela me respeita para mim já está de bom tamanho.

— Eu sei que ela gosta muito de você meu amor. — No quarto, Helena se deita com o marido.

— Boa noite minha rainha.

— Boa noite meu rei. — Responde Helena se aconchegando no peito do marido. 

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