Capítulo 5

Naquela tarde, Joyce veio ao orfanato.

Da última vez, ela não pôde vir por causa do que aconteceu naquela noite. Ela marcou um novo encontro com a diretora para aquela tarde.

Ela cresceu em um orfanato e sempre foi bem tratada pela Rachel.

O orfanato mantinha suas informações e quando alguém aparecia procurando por sua família, eles eram chamados para identificar eles.

Quando criança, Joyce estava ansiosa para encontrar seus pais biológicos, mas infelizmente sempre encontrava o errado.

Com o tempo, com uma decepção após a outra, ela se tornou indiferente.

Afinal, ela sobreviveu sem seus pais, não é?

No caminho para cima, Joyce encontrou Charlotte, que acabava de chegar, no corredor.

Charlotte sorriu e cumprimentou sw maneira calorosa:

- Joyce, você também está aqui?

Joyce sorriu e acenou. Elas cresceram juntas e agora estão na mesma universidade. Não se encontravam muito, mas a relação entre elas era boa.

As duas abriram a porta do escritório da diretora juntas. Em uníssono, saudaram:

- Olá, diretora!

Rachel olhou para cima da pilha de documentos, as viu, e disse alegremente:

- Finalmente vocês estão aqui, sei que estão ocupadas, mas isso não pode mais ser adiado.

Joyce perguntou:

- Diretora, vim procurar informações no passado para pesquisas familiares, o que preciso fazer desta vez?

Joyce e Charlotte entraram no orfanato no mesmo ano e mês e eram próximas em idade e altura. Sempre que alguém vinha procurar um membro da família, elas eram chamadas juntas e precisavam se distinguir.

- Desta vez vamos fazer o teste de DNA, cada uma de vocês deixa um fio de cabelo e uma unha cortada.

- Ok.

Joyce não pensou muito sobre isso. Charlotte, por outro lado, tinha os olhos revirados desconfiada. Joyce e Charlotte separaram suas unhas e cabelos e os colocaram no saco designado pela diretora.

- Te digo, o histórico das pessoas que vieram procurar seus parentes desta vez é notável...

Joyce acabava de sair do hospital e ainda estava com pressa para voltar, arrumar suas coisas e se mudar para a casa de Luther durante a noite.

Sem interesse em ouvir mais, ela disse com pressa:

- Diretora, realmente tenho uma emergência e preciso ir.

- Vai em frente. - Rachel cutucou Joyce com um sorriso. - Sei que você é uma pessoa ocupada! Eu te aviso se houver alguma novidade.

Depois que Joyce saiu, Charlotte se aproximou afetuosamente de Rachel e massageou seus ombros, perguntando:

- Diretora, que tipo de pessoa está procurando um membro da família e tornando isso tão complicado?

Sacudindo o saco em sua mão, Charlotte disse:

- Veja, trouxe as favas secas que você adora.

Charlotte sempre soube agradar as pessoas e Rachel gostava muito dela.

- Você me conhece bem! Você sabia da família Heath da capital?

Charlotte ficou surpresa, perguntando:

- A família Heath? Não acho que seja a família Capital, o atual comandante em chefe, Rodney Heath e o General, Ralph Heath. A família Heath perdeu a neta deles e tem procurado por ela em todos os lugares desde então. Eles encontraram Khebury de uma maneira indireta e ouvi dizer que ela tem mais ou menos a sua idade. - Rachel respondeu.

- Não é como procurar uma agulha no palheiro? Eles têm alguma pista ou algo assim? - Charlotte perguntou.

- Ouvi dizer que havia um pingente de prata, mas você não o tem nas suas pastas de arquivo e eu não me lembro de ter ele visto, então o teste de DNA é o mais preciso.

O coração de Charlotte acelerou de repente, ela sabia que Joyce tinha um pingente de prata. E quando eram jovens, ela era particularmente invejosa! E ela o roubou dela quando ela estava no banho, Joyce nem percebeu nada.

Ela talvez conseguisse encontrar aquele pingente de prata se não o tivsse perdido.

Será que Joyce realmente era a filha da família Heath, a família do comandante militar? A neta do comandante em chefe do distrito militar? A filha de um general?

Não era de se admirar que Joyce fosse uma atiradora natural. Será genético?

O coração de Charlotte queimava de inveja, por que Joyce era tão sortuda? Primeiro conheceu Luther e depois se tornou a filha da família Heath.

Não, ela ia tomar tudo para si.

Com isso em mente, Charlotte puxou carinhosamente Rachel para cima da mesa e disse com um sorriso:

- Querida diretora, troque essas roupas de trabalho. Eu preciso te levar para jantar hoje, senti muito a sua falta.

- Charlotte, você, sua boca ainda é tão doce. - Enquanto falava, a diretora Rachel já estava sendo empurrada para o banheiro por Charlotte para trocar de roupa.

O canto dos lábios de Charlotte se curvou de maneira maliciosa enquanto afastava Rachel.

Ela queria subir de nível, dinheiro, status, Luther.

Ela precisava ter tudo isso.

Quando a diretora estava ausente, Charlotte parecia tão calma e...

Trocou os cabelos e unhas que ela e Joyce deixaram para trás agora...