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Capítulo 2

A noite estava escura, o vento estava frio e a atmosfera de depressão permeava os arredores.

Luther sabia que tinha sido pego em uma armadilha e foi muito descuidado. Parecia que ele ficou confortável demais por muito tempo e ignorou o perigo.

Os três homens que o perseguiam estavam todos armados.

- Bang! Bang! Bang!

Vários tiros foram disparados. Depois de uma luta, Luther ainda estava bem, mas, afinal, ele era um contra três. Sua perna agora estava ferida de raspão, ele ficou sem forças aos poucos.

Depois de lutar para se livrar de seus perseguidores, ele não teve escolha a não ser pular no rio, que era sua última chance de sobrevivência.

Joyce estava a caminho. Ela tinha algo para fazer à noite e a diretora do orfanato, Rachel, queria que ela voltasse para o orfanato.

Alguns barulhos altos repentinos a fizeram levantar a guarda num instante.

Por causa de sua experiência, ela soube que era o som de tiros. E devia ser uma AK47, que só era usada por alguns terroristas internacionais.

Não era como se eles estivessem em guerra e era muito incomum ouvir tiros.

Ela seguiu o som e viu várias pessoas lutando de longe, uma das quais parecia estar ferida e foi forçada a pular no rio.

Justamente quando os outros três estavam em sua perseguição e prontos para continuar atirando na água, Joyce lançou alguns dardos que cortaram precisamente o pescoço dos três agressores com uma série de som de “whooshes”.

Os dardos estavam de volta nas mãos de Joyce em questão de instantes, enquanto percorriam o ar em um belo arco prateado.

Carregar um dardo bumerangue feito em casa era um hábito dela havia anos.

- Ai! - Um grito miserável soou quando vários bandidos cobriram seus pescoços sangrentos e fugiram.

Embora o dardo não tivesse cortado a artéria carótida, era tão poderoso que, se eles não parassem o sangramento a tempo, certamente morreriam.

Joyce, que estava prestes a se formar com honra na escola de Manufatura e Design da Universidade de Conard na Khebury, nunca foi apenas uma bela nerd.

Mas quase ninguém sabia sobre seu passado mais glorioso. Ela ganhou uma medalha de ouro na Copa Júnior da Competição Nacional de Pistola de Ar 10M e poderia ter vencido o Campeonato Mundial de Tiro, liderando todo o caminho até as preliminares, mas, por algum motivo, não terminou a competição no momento final. Desde então, desapareceu.

Joyce era uma excelente atiradora, com precisão de 0,01 mm. Dez argolas não eram nada além de uma ocorrência regular para ela. Lançar dardos era muito fácil.

Depois de afastar a gangue, Joyce correu para o rio. O homem que acabava de pular no rio devia estar ferido e talvez não sobrevivesse por muito tempo.

Sem pensar muito, ela passou direto pela grade e pulou na água.

Como ela esperava, o homem na água era tão pesado que ela se esforçou muito para arrastar ele até a margem.

Estava muito escuro naquela noite e nuvens espessas haviam obscurecido a luz da lua, não havia iluminação pública por perto, de modo que era completamente impossível ver rostos.

O homem que levou o tiro ficou inconsciente, sufocado e deitado no chão, imóvel.

Joyce participou do Programa de Treinamento de Voluntários em Primeiros Socorros, onde aprendeu várias técnicas de primeiros socorros.

Ela pressionou o peito dele com força várias vezes e ele ainda não havia cuspido a água que havia engasgado em seu peito.

O que ela poderia fazer se não lhe daquela respiração artificial?

Não se importava, ela franziu a testa, fechou os olhos e foi direto aos lábios dele. E então soprou com força em seus lábios.

Estranho, o homem que caiu na água, seus lábios não estavam frios, mas sim escaldantes.

Estava tão quente que até os lábios dela tremiam suavemente com ele.

Joyce lhe deu respiração artificial várias vezes, finalmente, ele cuspiu alguns bocados de água e tossiu violentamente algumas vezes.

- Quente, tão quente... - Luther não conseguia pensar direito no momento, apenas sentia calor e uma sede inexplicável. Ele achava muito difícil se controlar.

Sentir os lábios macios sobre ele incendiou o sangue de todo o seu corpo. Ele sabia que tinha sido enganado e seu autocontrole caiu com o desejo intenso, o beijo doce foi certamente o catalisador final.

Quando os lábios macios o cobriram de novo, ele estendeu a mão para agarrar a mulher à sua frente e a beijou ferozmente.

- Não. - Quando Joyce percebeu o perigo, já era tarde demais.

Os braços dele se apertaram aos poucos, seu corpo emitindo um calor incomum como se fosse derreter ela junto.

Ela sabia que havia algo errado com ele.

Ela lutou muito, mas sem sucesso.

Ela sabia o que isso significava...

- Eu assumo a responsabilidade. - Ele disse no último momento, antes que sua sanidade fosse embora.

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