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Capitulo 2

Depois da conversa que eles tiveram comigo ainda me sentia meio deslocada em esta com eles mas era só um tempo eu pensava na minha cabeça.

O tempo ia passando eu comecei a estudar numa escola estadual o ensino era diferente mas a turma era muito legal tinha suas brigas mas quando um colega nao podia ir em tal passeio ou em qualquer lugar eles faziam uma vaquinha para ele poder ir com a turma.

Claro que o ano foi passando eu ganhando notas baos coisa que eu tinha muita dificuldade ja que onde minha avo morava eu nao conseguia enter a materia mas me esforçava para aprender.

Nesse meio tempo meu pai Rick perdeu minha avó Calista foi dificil para ele. Minha mãe é claro ficou em silencio elas nao se dava muito bem era inimigas mortais elas se toleravam e acredito que nem de mim mimha avó Calista gostava

Meu pai junto com Alef vieram para Atara nossa cidade natal para se despedir eu nao sei o por que mas nao quis ir com minha mãe eu sentia que precisava ficar com ela e isso era estranha.

Foram dois dias mas loucos de minha vida minha mae estava diferente ela saia comigo,iamos num parque que tinha chegado na cidade ate que meu pai ligou contando que minha avó Calista tinha falecido e no outro dia fomos numa viagem de onibus para o velório.

Minha mãe nao dizia nada era como se ela estivesse em silencio o mais estranho era que seus olhos estavam meio apagados sem vida ou brilho eu sentia que ela escondia alguma coisa mas o que eu nao sabia dizer.

Depois da despedida ficamos um tempo e voltamos claro que eu nao queria sair do lado da minha avo e mae Ayda mas eu sentia que precisava voltamos e eles compraram uma casa ela era longe da escola e tinha outra no bairro era uma estadual tambem.

Eles iam lá e fazia a reforma da casa enquanto eu que aprendi a cozinhar fazia a janta e esperava por eles eu conheci o lugar senti um energia estranha as casas era m perto de um morro tinha mato em volta e na outra rua mais casas e uma casa noturna.

Mas eu sentia que existia coisas ali mas como era muito medrosa eu nao me atrevia a ir mato a dentro olhar.

Logo que nos mudamos minha mae anuciou que estava gravida mas eu notava que ela nao estava bem era esquisito o jeito que ela estava ficando.

Ate que fomos para minha avó Ayda passar as ferias minha mãe e meu tio brigaram e foram embora. Ela se despediu de mim com um beijo e disse que logo nos buscava.

Eu sentia que era uma mentira falsa mas nada disse ate que semanas depois descobrimos que o feto estava morto em sua barriga e que era necessario tira-lo ai ela ficaria bem.

Eu rezei no dia de sua cirugia meu pai disse que tudo estava bem mas duas semanas depois perto do meu aniversário dois dias antes ela veio a falecer.

Estava na casa do meu avó juntos com meus primos e Alef quando ouvimos o telefone tocar fomos para dentro e escutamos a conversa achavamos que era sobre o tio o pai dos meus primos mas nao se tratava do meu pai contando que minha mae tinha falecido.

Lembro que tanto Alef e eu gritamos meu avo nos olhou com desespero e disse ao meu pai que nos dois ja sabiamos sei que saimos correndo e fomos contar para nossa avo Ayda ela nao acredito em nos mas meus primos falaram e o choro tanto meu e de Alef se fez presente.

Eu nao sei dizer o que senti naquele momento mas era uma dor que nao podia colocar em palavras. Eu sei que nesse dia foi um borram quando nos vimos seu corpo no caixão foi de fato que entendos pela primeira vez o que era perder alguem.

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