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Capítulo 4 Começa o treinamento

Após a conversa com o Logan e o Karlos, decidir dedicar-me ao meu treinamento e melhor desenvolvimento dos meus poderes, e os estudos ajudaram me nesse sentido, pois existe um certo ditado que diz: "conhecimento é poder", e sem estudos não tem nem como uma pessoa normal evoluir imagina um mutante!

Enquanto estudava e treinava, ia em simultâneo, estudando as anotações de meu pai para poder encontrá-lo, qualquer anotação suspeita eu levava para o Logan, daí juntos, analisávamos as evidências e após íamos com as provas, comprovarmos se tais evidências faziam sentido.

Mas não parei o treinamento, mesmo tendo poderes sobre-humano, eu sempre precisei tanto conhecê-lo, como treinar, com o passar dos anos fui entendendo que poderia sim, ser vencido, que poderia ser derrotado e que eu não era invencível.

Karlos — caraca... meu irmão você já está conseguindo levantar quantos quilos?

Douglas — 200 quilos... não podemos parar, precisamos continuar nossos treinos.

Logan — exatamente garotos... aí, amanhã teremos simulação de sobrevivência lismo em campo aberto, os dois terão que se ajudar até chegar aqui.

Karlos — para que isso Logan?

Logan — não se preocupem, vocês estarão sendo vigiados por conta do Erick... e precisamos saber o que vocês sabem fazer até agora, depois de tanto treinamento teórico, agora é prática, vamos ver como se saem.

Douglas — por mim, está Tudo bem.

E assim foi como planejado pelo Logan, fomos deixados em meio a mata fechada a centenas de quilômetros do QG, com ‘kits’ de sobrevivência suficientes para conseguirmos sobreviver, para mim, foi moleza pelo fato de ser um mutante, é como se eu estivesse em casa, sentir todos os meus sentidos realmente funcionarem juntos, mas o Karlos não estava bem, então resolvi ajudá-lo.

Karlos — eu não acredito que iremos passar dias aqui no meio do mato, desculpa meu amigo, mas estou me sentindo um peixe fora d'água.

Douglas — eu entendo... é assim que eu me sinto lá na cidade, com tanta gente, mas aqui, eu estou livre para eu ser realmente quem eu sou, para mostrar meus poderes... (comecei a pular o mais alto que pude, minha visão apurada, conseguia finalmente enxergar sem interferência de faróis e reflexos de vidros, consegui ouvir melhor e os sons limpos de poluição sonara e finalmente meu faro tão apurado que pude sentir até o cheiro de água, de cada planta, de cada ser vivo) e cara vamos ver se eu consigo fazer isso...

Karlos — o que você vai fazer!?!

Douglas — você vai ver!

Foi aí que mostrei outra habilidade que era capaz, concentrei e meu fluxo Bio elétrico tornou-se visível e fiz uma pedra de 3(três) metros de circunferência e nesse momento, meus poderes estavam ao nível máximo que não tive reação ao usá-los e Karlos ficou de boca aberta ao ver que eu estava tão a vontade que estava usando meus poderes ao nível alto e sem relações.

Karlos — cara... cuidado para você não ter reações, usando seus poderes assim.

Douglas — não se preocupa com isso, o ambiente e a ocasião estão contribuindo para eu ficar assim.

Após conversarmos um pouco, decidimos começar a caminhada em meio a mata fechada, e no meio do treinamento encontramos contrabandistas e mercenários, em meio a mata escravizando pessoas e animais e desmatando.

Douglas — nós não podemos deixar eles aqui, temos que agir?

Karlos — e você sabe que podemos nos machucar, isso, na verdade, é um treinamento, porque você não avisa a seu amigo e ele cuida disso?

Douglas — meu amigo eu sei que você pode tá com medo, mas eu preciso fazer isso o meu inimigo é mais forte e estamos nos preparando para um dia enfrentá lo, e essa é exatamente um momento para mostrar que somos uma dupla incrível, e aí tá comigo?

Karlos — espero que você não esteja usando seus poderes telepáticos para convencer me disso, mas você tem razão e lógico que eu tô contigo.

Douglas — Karlos solte todos eles, eu cuido dos mercenários e dos contrabandistas.

Então fiz a mata ao redor ficar em pleno silêncio e que até deu um baita dum frio na espinha, fiz sons estranhos ecoarem e começaram a ver vultos correndo de dentro da mata, os rádios e todos os aparelhos eletrônicos começaram a apresentar falhas e interferências e puxei mercenários usando meu campo eletromagnético para dentro da mata, abri e fechei as portas dos carros loucamente, liguei todos os carros e acendi e apaguei loucamente os faróis dos carros, enquanto isso dei sinal para o Karlos para que ele soltasse a todos, tomei cuidado de abrir todos os cadeados, todos os bandidos armados de fuzis, espingarda calibre 12(doze), como eu movia me como o vento, foi fácil lutar contra aqueles caras, tiros ecoavam na mata em meio a gritos de desespero, em meio a tudo isso usando minha telepatia dei um grito tão grave, todos soltaram as armas e se ajoelharam, sentir o medo tomando conta em seus corpos, sentiram um arrepio tão forte que perderam as forças nas pernas, seus corações quase saiam pela boca, suavam freneticamente que pareciam estarem embaixo de um chuveiro, então resolvi aparecer-lhes com uma máscara na face.

Contrabandista #1 — meu Deus do céu, o que é você?

Douglas — Eu sou Fúria Noturno, eu sou o Guardião da mata, a resposta da mãe natureza as ações de pessoas como vocês, pensaram que isso nunca iria acontecer com vocês? Nunca mais quero vê-los aqui nem em canto nenhum, agora soltem todos inclusive os animais.

Mercenário #1 — Por favor não faça nada conosco, somos pais de família, precisamos sustentar e levar comida para casa.

Douglas — eu observo o que vocês veem, e sei quando estão falando a verdade, se querem cuidar da família de vocês, comecem a cuidar das pessoas que vocês prenderam, elas têm muito a ensiná-los, não precisa destruir... eu não quero vê-los mais por aqui agora saiam daqui, antes que eu me arrependa.

Eu observei o medo e o pavor na cara daqueles homens, não sei como o Erick consegue ser tão mau com as pessoas, mesmo aqueles caras errados e merecendo até mais, mas não tive coragem de ser mais rígido ou mata-los, não era para isso que eu estava treinando, era para ser algo maior e melhor e o que eu fiz já era o suficiente e eles aprenderam a lição, então sumi em meio a mata, correndo feito o vento e pulando entre as árvores, e vi que o Karlos soltou todos e estavam seguros, incluindo todos os animais capturados.

Karlos — e aí cara... você tá bem?

Douglas — caraca foi incrível... eu estou ótimo, eu não sabia que iria conseguir fazer tudo aquilo.

Karlos — eu percebi... todos nós aqui vimos e ouvimos tudo, foi demais deu até medo.

Douglas — pois é..., mas agora devemos ir temos um longo caminho a frente e um prazo a cumprir.

Karlos — verdade, vamos... eu já estou com fome!

Douglas — meu amigo uma hora dessa e tu já tá com fome, eu não consigo entender como isso é possível, tu és magro por falta de outro estômago, eu hein!

Karlos — olha não começa... e procura algo para gente comer.

Douglas — não sou sua mãe, nem sua empregada, para fazer suas vontades... quer comer? Vai caçar sua própria comida, você foi treinado para isso também.

Karlos — porque é isso irmão, sem violência...

Uma das pessoas salvas nos chamou e quis nos agradecer por tê-las salvado e convidou nos, a ir a sua casa que era um pouco distante dali e pelo menos iríamos descansar e comer algo e foi muito emocionante observar a emoção e alegria daquela família ver seu parente retornar para casa, eu e Karlos olhamos um para o outro e começamos a ver como nossas atitudes pode mudar a vida de muitas pessoas, inclusive a nossa só basta querermos.

Passamos a noite com aquela família e fomos bem recebidos, o nome do resgatado era Severino e sua esposa chamava-se Maria do Socorro e eles tinham dois filhos, um rapaz e uma moça, o rapaz chamava-se Pedro e a moça era Amanda, eles fizeram o melhor que eles podiam oferecer, vendo isso eu pensei: porque não fazer mais, o ambiente era tão agradável que eu me sentia bem, então decidir estudar e decidir trabalhar com isso.

No dia seguinte quando acordei, fui fazer minhas higienes e quando fui tomar café, Karlos ainda estava dormindo então resolvi acorda-lo, ao meu estilo.

Amanda — seu amigo é dorminhoco!? Rsrsrsrs

Douglas — ele já levanta, o Karlos levanta logo, você não tá em casa não!(nesse momento eu fiz ele ficar com uma sensação que estava caindo e se arrepiar dum jeito que ele acordou no grito dele mesmo).

Karlos — NÃO...!

Douglas — fale baixo que aqui não tem ninguém surdo não, seu sujeito.

Após o susto ele levantou-se e foi tomar banho e Higienizar-se, e quando veio tomar café estava com a cara fechada para mim.

Douglas — que foi, ajeita essa cara?cara feia para mim, é fome, engole isso logo. Você sabia ser feio e falta de educação sentar a mesa na casa de uma visita assim? Bom dia! Né, você dormiu comigo por acaso?

Karlos — Douglas você é safado, (falando baixinho) precisava me acordar daquele jeito?

Douglas — deixa de choramingar aí, e se ajeita logo rapaz, no caminho nós conversamos. Estamos atrasados um dia e temos que adiantar isso.

Maria do Socorro — vocês já vão?

Karlos — vamos sim, estamos em uma expedição e temos poucos dias para voltar, até a cidade e apresentar um relatório dessa caminhada.

Douglas — trabalho escolar... Enfim, muito obrigado por tudo.

Pedro — apareçam depois!

Douglas — olha se eu fosse você, não diria isso ele é folgado. kkkkkkkk

Karlos — oh! Douglas… O que é isso? Kkkkkkkk

vocês não liguem para isso não nós somos assim mesmo.

Severino — eu tenho muito a agradecer a vocês, muito obrigado por ter-me libertado daquela prisão e trazido a minha família. Fico muito agradecido que nem sei como retribuir o gesto.

Douglas — Seu Severino, não precisa agradecer, não fizemos nada de mais era nossa obrigação ajudá-lo e assim fizemos.

Karlos — verdade, e faríamos outra vez se fosse necessário.

Douglas — Então temos que ir infelizmente, mas prometemos voltar aqui depois do trabalho escolar. Até mais!

Nos despedimos e retornamos a nossa caminhada pela mata, conversando o quanto foi proveitoso tudo que tinha nos acontecidos até aquele momento e como fomos úteis.

Como fazer o bem é bom e agradável, nos faz sentir completos, com a sensação de dever cumprido, esse sentimento é algo que pessoas como o Erick, jamais sentiram. Pois, só pensam em si mesmas e se acham o centro do universo e não parte dele. As vezes podemos pensar que o mal é mais forte que o bem, mas não é questão só de força ou uma habilidade, é questão de espírito, o quanto fazer o bem faz a sua alma, a seu interior, eu posso ser um mutante forte e poderoso, mas não é meu poder que me torna forte, mas sim o meu caráter e a minha personalidade e ações, o que eu estou realmente disposto a fazer com tanto poder.

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