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Capítulo 17 Cancelamento da colaboração

O Grupo T&E, no gabinete do Presidente.

Pela manhã, Brás havia acabado de anunciar a nomeação de Jorge como presidente e, à tarde, a carta oficial já havia sido enviada a todos os escritórios.

Olhando para Jorge, que estava na sua frente, Brás disse com um ar de contentamento:

- Jorge, este é um teste para você antes de suceder ao mestre da família, você deve acarinhá-lo.

Ao ouvir isto, Jorge escondeu seu êxtase e disse mansamente:

- Avô, não se preocupe, eu não o decepcionarei!

Brás acenou ligeiramente, pensando em Flor, ele suspirou:

- Encontrarei uma maneira de tirar Flor da família antes que você assuma o controle.

Jorge riu desdenhosamente:

- Avô, Flor é apenas uma mulher, não se preocupe com isso!

- Não a subestime. Ela fundou o Grupo T&E enquanto estava na universidade, portanto, não é uma pessoa incompetente. Se você a subestima, mais cedo ou mais tarde você vai perder-, disse Brás com raiva.

Ao ver o descontentamento de Brás, Jorge apressou-se em dizer:

- Você está certo, eu não serei mais precipitado.

Naquele momento, o telefone do escritório tocou de repente.

Brás olhou de relance para Jorge:

- A carta de nomeação do Presidente foi enviada a todos os escritórios, e agora você é o responsável por todos os assuntos da empresa.

Então Jorge atendeu o telefone apressadamente, mas em poucos momentos seu rosto mudou e o suor escorreu pela testa.

Depois de desligar o telefone, Jorge caiu em sua cadeira de escritório.

- O que está acontecendo?

Brás sentiu que algo estava errado.

Jorge ficou pálido:

- Foi o departamento jurídico do Grupo Melostiano que ligou para dizer que queria cancelar a colaboração connosco.

- O quê?

Brás também ficou surpreso.

- Não apenas isso, mas o Grupo Melostiano diz que violamos o contrato e exige que paguemos uma penalidade astronômica -, acrescentou Jorge.

Até mesmo Brás, neste momento, ficou tão chocado que seu rosto ficou pálido. Ele tropeçou e caiu no sofá, parecendo atordoado.

- Avô, não fique ansioso. Pode haver um mal-entendido, nós só assinamos o acordo esta manhã, é impossível que o tenhamos violado!

Brás voltou a si e disse rapidamente:

- Você está certo, não pode ser! Dizem que artigo violamos?

Jorge balançou a cabeça,

- Ele acabou de dizer que nós a quebramos e temos que pagar um débito, caso contrário, eles nos processarão.

- O quê?

Brás, que tinha acabado de se agarrar a um lampejo de esperança, estava impaciente:

- Ligue para todos e marque uma reunião!

- Avô, você...

Jorge estava prestes a perguntar quando foi repreendido por Flor:

- Quero ver todos na sala de reuniões em dez minutos.

Dez minutos depois, na sala de reuniões.

...

- Avô, todos estão aqui, exceto Flor -, disse Jorge.

Brás levantou uma sobrancelha, disse então:

- Então, Jorge, você começa por dizer o que aconteceu.

Jorge acenou com a cabeça e repetiu as palavras do oficial de justiça do Grupo Melostiano.

Quando suas palavras foram ditas, todos estavam em choque.

- Como isso é possível?

- Sim, o acordo só foi assinado pela manhã e eles nos informam sobre a quebra de contrato à tarde? Isto é sério?

- Deve ser uma trama da Flor e do Grupo Melostiano, eles estão indo longe demais!

Todos estremeceram de indignação.

- Silêncio!

Brás bateu na mesa e começou a gritar de raiva.

- Eu não pedi para vir aqui para descobrir o porquê, mas para descobrir como resolver este problema. Este é o Grupo Melostiano, e destruir a família Evangelista é como uma brincadeira de criança para eles!

Brás gritou de raiva, suas palavras acalmaram a multidão.

- Senhor, obviamente há algo suspeito acontecendo. O Grupo Melostiano, uma empresa tão grande, por que eles estão nos confrontando? Estamos ofendendo alguém?- perguntou alguém após cuidadosa consideração.

Brás pensou por um momento e depois, olhando para a multidão, disse em uma voz fria:

- Vocês ofenderam alguém?

A multidão acenou com a cabeça, os presentes eram parentes da família Evangelista, eram um bando de perdedores que passavam seus dias se divertindo.

- Se não é porque você ofendeu alguém, então qual é o motivo?

Brás não entendeu nada, então ele olhou para Jorge:

- Você é o presidente, diga-me o que fazer?

Jorge pensou por um momento e depois disse:

- Avô, foi Flor quem negociou a colaboração e agora ela tem medo de mostrar seu rosto, ela deve ser responsável por tudo isso.

Brás de repente sentiu que Jorge estava certo:

- Vá em frente!

- Esta manhã eu estava me perguntando por que Rodolfo estava lá pessoalmente. Agora que penso nisso, está tudo claro -, continuou Jorge, - sem dúvida Rodolfo está interessado em Flor e ele não pode dizer isso claramente, então ele disse que ficou impressionado com a sinceridade de Flor, apenas que depois que o contrato foi assinado, Flor não lhe respondeu e em um ataque de raiva Rodolfo respondeu.

Se Rodolfo soubesse o que estas pessoas estavam pensando, ele teria morrido de medo. Ele não ousava cobiçar a esposa do Sr. Anacleto. Seria possível que ele deixasse o departamento jurídico nos notificar da quebra de contrato, não que estivéssemos realmente violando o contrato, mas para usar este argumento para ameaçar Flor.

Todos entenderam e Brás olhou Jorge com satisfação:

- É óbvio que Rodolfo veio pessoalmente para alguma coisa. Nós não temos mais nada, mas temos Flor, a beleza da cidade J.

- Avô, tudo ficará bem desde que Flor cuide do problema -, disse Jorge com um sorriso.

- Informem-na para me ver imediatamente -, ordenou Brás.

...

Depois de deixar o escritório pela manhã, Flor foi para casa e ficou em seu quarto.

Balbina perguntou a ela o que aconteceu, ela a ignorou. Foi somente quando Balbina perguntou a alguém sobre isso que ela soube o que havia acontecido.

- Quantas vezes eu já lhe disse para se divorciar daquele perdedor? Você nem sempre me ouve! Agora você está dando o Grupo T&E, que você criou com tanto esforço, você está feliz com ele?

- Flor, desta vez você tem que se divorciar daquele perdedor. Assim que você se casar com Arsénio, a família Evangelista não se atrever mais a intimidá-lA.

Balbina havia dito isso tantas vezes, mas Flor não respondeu.

Naquele momento, o celular da Flor tocou.

Depois de pegar o telefone, Flor atendeu:

- Certo.

Logo, Flor saiu da sala com os olhos injectados.

- Você ouve o que estou dizendo?

Ao ver Flor sair, Balbina correu para puxar seu braço.

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