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Capítulo3

Ela está piorando,ela teve várias convulsões esta manhã e eu...eu estava me recuperando de uma ressaca e então...então eu fiquei assim e...-ela bufa e murmura-eu devo atéter estragado minha maquiagem-eu devo ter estragado minha maquiagem.

ela funga e resmunga-Devo atéter estragado minha maquiagem-eu me levanto chorando,sou um fracasso total...

Afasto suas lágrimas com meus dedos e,sorrindo para ela,murmuro:-Se me permite dizer...gosto mais de vocêsem maquiagem-Ella

ela sorri e eu a abraço e digo para mim mesmo-Vocênãoéum fracasso,éuma mulher inteligente,com valores saudáveis e muito corajosa.Vocêéum exemplo para todos.

Um exemplo para todos-Não

Isso não é verdade...vocêestádizendo essas coisas porque sente pena delas--

Você me fez sentir pena de você,estou dizendo a verdade-Lena

ela continua olhando para mim com ceticismo e eu acrescento-Com a Irma nunca houve nada...ela é apenas uma mulher louca que se lançou sobre mim e me ameaçou.Eu já iniciei o processo para uma liminar.

Iniciei o processo de uma ordem de restrição para nós dois.-Para mim?

Ela entendeu que háalgo entre nós,por isso ficou louca.Quero que ela fique longe de mim também.

Ou para ela ficar longe de vocêtambém.-Vocêestá...vocêestádizendo a verdade?

Você está...estádizendo a verdade?

Vou mostrar as cartas assim que sairmos daqui,se vocênão acredita em mim--Não sei mais o que pensar...

Não sei o que pensar...Sien ou que estou ficando louco.Tudo.

É errado e...e...e...não posso fazer nada pela minha mãe,isso estáme matando--

Como você se sente,pode se segurar em mim para não cair-digo a ela,pegando sua mão.

Ela olha para nossas mãos e murmura-Eu...estou com muito medo.Eu sabia

Eu...tenho tanto medo de que esse momento chegue,mas vivê-lo...vivê-lo me faz morrer--Éo pior momento,mas temos que vivê-lo.

Éo pior momento,mas você tem que ser forte por ela também.Sua mãe precisa de você agora,mais do que nunca.

A Dre precisa de você,agora mais do que nunca.-Eu sei.

Eu sei,mas...eu não quero perdê-la,sóde pensar em não poder mais vê-la,ouvir sua voz...-ro

Começo a chorar novamente e a abraço com força em meu peito.

hh-sussurro,acariciando seu cabelo-

Toda a minha vida,eu não vivo sem ela....Eu não sou nada,sou apenas pó.

e

nada,sou apenas pó

-

ela soluça,tremendo.

É verdade,você é uma leoa...vocêémais forte do que pensa,pequenina--

É um fardo muito grande para carregar,acho que não consigo.Não mais.

Eu odeio vê-la sofrer,toda vez que ela tem um ataque...ela grita,ela se contorce,todo dia ela empalidece,eu vejo o brilho em seus olhos morrer...Eu não a abracei desde então...Eu nem me lembro daúltima vez que o fiz-O elevador começa novamente e o elevador começa novamente....

nsor recomeça e,pegando seu rosto,enxugo minhas lágrimas novamente e murmuro-Ouça-me com atenção...agora vocêvai se recuperar,suspire profundamente e sorria novamente,sua mãe não pode vê-la nesse estado.

Quando sairmos,vamos nos sentar em um canto,para que vocêpossa se aliviar e chorar...vai lhe fazer bem liberar um pouco de tensão,vocêsempre terámeu ombro para chorar--

É a primeira vez que choro assim,sabe...nunca fiz isso antes,sempre guardei tudo dentro de mim e...e...e...e...e...e...Acho que e estava sentindo falta de alguém que pudesse me entender completamente.

ou que você possa entender...

É claro que eu o entendo,eu vivi tudo isso em primeira mão.Eu o entendo.

Sei que esteéum momento difícil e que vocêprecisa de todo o apoio possível.As portas se abrem novamente e alguns bombeiros pedem ajuda.

As portas se abrem novamente e alguns bombeiros nos perguntam como estamos.Eu me levanto com Lena ainda de pé.

Eu me junto a Lena,ainda um pouco abalada,e tranquilizo a todos...Acompanho Lena atéo hospital.

ou Lena até o chão do quarto de sua mãe e,chegando em frente à porta,murmuro-Vou esperar por você aqui fora...

Ele também sorri para mim e,separando nossas mãos,bate na porta...-Entre...-Entre-alguém grita.

-alguém grita:“Entre”.

Ena e eu a seguimos...-Olá.

Pamela,como vocêestá?-ela vai cumprimentar a enfermeira-Estátudo bem?

Você está bem?

.-Bem

Posso apresentá-la ao Efrem,um colega de trabalho meu?

Meu colega de trabalho-Lena murmura apontando para mim-Muito bem,Pamela-ela me dá um abraço.

O prazer é meu-digo sorrindo.

Ele é meu-eu digo sorrindo para ela-Como você está?

Mamãe está aí?

diz Lena,desviando o olhar para a mãe que estádormindo na cama-Eu lhe disse que ela teve muitas convulsões esta manhã.

Ela teve muitas convulsões hoje de manhã,nós lhe demos alguns sedativos ou ela teria tido mais convulsões-diz Lena.

escurece,mas ela continua segurando e diz:-Desculpe-me por não ter vindo,estava ocupada...--Não t

Eu não queria incomodá-la no trabalho,mas...achei que era apropriado que você soubesse--Eu fiz...

você fez um ótimo trabalho ao me avisar Pamela,não se preocupe--Ouça...

ha...eu tenho...eu tenho Preciso lhe mostrar algumas coisas,pode me acompanhar atéo guarda-roupa-pergunta a enfermeira.

nta a enfermeira.-Oh u

...claro-Pamela

ela sai e Lena a segue e diz-Eu já volto...--

ok,vou esperar por você aqui-Ella m

Ela sorri e sai,fecha a porta.Eu a observo pela janelinha andando pelo corredor.

Eu a vejo pela janelinha andando pelo corredor com Pamela e me viro para a mãe dela,observo-a em silêncio...ela não tem as feições de Lena,acho que ela se parece mais com o pai.

Estou prestes a me sentar no sofá próximo quando de repente ouço-Hello-e dou um pulo.

e me viro para ver a mãe de Lena com os olhos arregalados.

-Murmuro,colocando a mão no peito-Ainda não estou morta-ela diz divertida,enquanto eu ainda estou morta.

ou estou morta-ela diz divertida enquanto tenta se sentar-Ec

adoro uma mão jovem!-Corr

Eu a ajudo a se sentar e coloco os travesseiros atrás de suas costas.

Você poderia me servir um copo deágua-ela pergunta,me sacudindo ainda mais.

ela pergunta,tremendo ainda mais.-Sim,

Corro para pegarágua para ela e a ajudo a beber aágua inclinada sobre suas costas.

Tomo um gole deágua,inclinando o copo,e ela sorri para mim e murmura:“Apenas sente-se...”-Sim.

Senhora-obedeço,sentando-me.Ela s

Ela ri e diz-Pode me chamar de Inés--Ah o

...Inés--O quê?

O que há de errado com você?Você tem um nome?”

"Efrem

...Lena me falou muito sobre você”-Sério?

Sério?-perguntei

Inés-Sim,

Ela disse que vocêéuma borboleta-Me ras

ou cabeça.

Ele ri e diz-Sabe,eu gosto de borboletas,meu marido era uma,atéque eu o atraípara minha armadilha-eu sorrio.

Ela ri e diz-Eu...eu nunca senti nada forte por uma garota,eu sóme divertia e me limitava a isso.

uera pode até se parecer com uma borboleta.

Sim,você está aqui,com minha filha Efrem...você sente algo forte por ela

Eu apenas olho para cima e fico sem palavras.

ri e diz-Sabe,quero lhe contar como conheci meu marido.Você quer ouvir nossa história--

Respondo atraída por sua voz,tão doce e gentil,queéo que Lena herdou de sua mãe.

Eu era muito pequena,tinha anos de idade e ele...nós nos conhecemos na praia,ele era tão doce e gentil,foi isso que Lena recebeu de sua mãe.Nós nos conhecemos na praia,ele tinha jogado a bola onde eu estava com meus amigos,foi amor à primeira vista. Ele saiu do jogo de vô lei.Fizemos um jogo de vôlei em paz e ele me perguntou se poderíamos ir tomar sorvete juntos.Eu estava um pouco relutante,mas meus amigos me disseram que eu me divertiria.Demos nosso primeiro beijo naquela mesma noite.

Tivemos nosso primeiro beijo naquela mesma noite...passamos horas conversando sobre tudo e a química entre nós era louca,sabíamos que tínhamos sido feitos um para o outro.Ele olha para suas mãos e continua dizendo:“Éramos assim mesmo,fomos feitos um para o outro.

Estávamos muito apaixonados e,assim que ele completou 18 anos,decidimos nos casar.Ele tinha problemas familiares e queria fugir comigo.Ele tinha problemas familiares e queria fugir comigo...minha mãe tinha morrido ao me daràluz e meu pai nunca se importou comigo,começando uma nova família...Eu fugi com ele e viemos para cápara viver juntos.Fui com ele e chegamos a Palermo,mas sótínhamos nosso diploma e alguns trocados,mas não tínhamos dinheiro.Tínhamos nosso diploma,alguns trocados,mas não tínhamos medo de nada,estávamos juntos e tínhamos certeza de que conseguiríamos.Ele começou a trabalhar em um canteiro de obras e tínhamos certeza de que conseguiríamos.Ele foi trabalhar em um canteiro de obras e eu era assistente de loja,até que engravidei da Lena e fiquei em casa.Leonar Ele não me deixava perder nada,trabalhava duro para garantir que sua filha e eu não perdêssemos nada.Depois que Lena nasceu,nós nos casamos.

Depois que Lena nasceu,nós nos casamos e tentamos ter um novo bebê,mas não foi possível porque ele morreu em um acidente e eu consegui me virar sozinha trabalhando como cuidadora.

Lena...ela sempre foi uma pessoa tranquila,boa para todos,gentil,inteligente,adorava ler,estudava muito e quando ficou mais velha começou a trabalhar também...éramos só nós duas,mas éramos suficientes...haveria nosso anjo da guarda para nos proteger.Não vivemos

Vivíamos confortavelmente,mas era o suficiente para termos um teto sobre nossas cabeças...

ele faz um beiço e diz-Sabe...nós tínhamos juntado dinheiro para ir para a França,queríamos fazer uma viagem,nunca tivemos a chance de fazer uma.Estávamos com tudo pronto,até que depois da viagem tivemos que ir para a França.Estávamos todos prontos,até que,depois de alguns exames,descobrimos que ele estava doente e tinha um tumor maligno.Lena n Ele pensou duas vezes e gastou todo o dinheiro que ganhou na viagem em quimioterapia.Infelizmente,nada funcionou.Infelizmente,nada funcionou....Sóme restam alguns dias de vida e a ideia de ter que deixar Lena me deixa arrasado,penso nisso dia e noite...Eu gostaria de vê-la no altar,com o homem de sua vida,com o homem de sua vida,com o homem de sua vida,com o homem de sua vida,com o homem de sua vida,com o homem de sua vida.

O homem de sua vida,sorrindo...Eu teria deixado este mundo em paz

-Swallows com dificuldade e murmura-Em vez disso,eu me atormento pensando em minha filha sem nenhum apoio,atéescrevi um diário para dar a ela,para que eu possa ter minhas palavras com ela quando ela mais precisar,mas...percebo que seráassim.nunca serácomo ter minha presença física,sempre fomos nós dois e agora...tenho que deixá-la e...-Parpad

Eu realmente gostaria de encontrar uma solução,mas não hánenhuma,não hánenhuma...não háoutra saída,eu morrerei em breve e ela...ela ficarásozinha,sozinha...--Se o

Inés...-murmuro

ro com os olhos cheios de lágrimas também.-Lo s

Não era para eu chorar como uma fonte...Eu sóqueria que vocêentendesse que ser uma pessoa do mar....

Eu deveria fazer vocêentender que ser uma borboleta não tem problema,quando vocêencontrar a mulher certa,vocêvai parar de procurar outras pessoas porque vocêsótem olhos para ela-

Le son

Eu ri e disse a ela:-Estou aqui por algum motivo-não sei.

Não sei

por que quero fazer isso,mas não penso duas vezes e acrescento-estou aqui para pedir a mão de Lena,eu a amo e gostaria de me casar com ela.

Meus olhos estão arregalados e minhas mãos estão tremendo,não consigo mais me conter.

Está falando sério?

Inês sorri...está incrédula...-Ela é a mulher certa,a mulher certa para mim.

A mulher certa,aquela para a qual eu não preciso procurar as outras,só tenho olhos para ela.

ou olhos para ela-digo tão espontaneamente que me preocupo-Não é?

Você está brincando,eu não estou sonhando--Não Inés,é tudo verdade--Me ligue!

Eu,mamãe!É claro que você pode se casar

Eu sei que você pode se casar com Lena,eu entendi que vocês estavam destinados a ficar juntos,jáque Lena me disse que eu não teria chance com você. Eu ri alto,enquanto Lena me dizia que ela não teria chance com você.

risos,quando Lena volta a entrar,olha para nós e pergunta:-Está tudo bem?

Inês me chama,tira um anel de ouro,entrega-o secretamente para mim e murmura-Meu Leonardo me deu,agoraésua vez-Miro ha

para o ringue e eu suspiro pesadamente,nem sei o que estou fazendo.Aceno com a cabeça.

Viro a cabeça para Inês e,com o anel na mão,ajoelho-me diante de Lena,perguntando-lhe:“Quer se casar comigo?r

minha boca está aberta quando Pamela entra na sala e começa a gritar de felicidade-O que você está fazendo?

Você está fazendo isso?”,ela sussurra,olhando para mim com surpresa.

olhando para mim surpreso-Diga que sim,explicarei mais tarde.

Sim,eu lhe explicarei mais tarde-eu disse bem baixinho-Lena!

Vamos lá,não o deixe de joelhos-diz P

Ela olha para sua mãe e começa a olhar para mim.

Ela olha para mim e murmura:“Acho que...sim,sim!

-Pamela

ela bate palmas enquanto eu coloco o anel em sua mão esquerda,me levanto e a beijo na testa-O que estáacontecendo?

Está acontecendo?

sem entender nada-Nós estamos indo

Vocês vão se casar-eu digo a ela,beliscando sua bochecha-Feliz!

Eu vou me casar com vocês”,diz Inês.

Inês muda,comovida-Mamãe-Mamãe-murmura Lena,aproximando-se de Lena.

murmura Lena,aproximando-se dela.Ca

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