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Tudo outra vez

Eram 03:00hrs da manhã quando o despertador tocou, eu precisava estar no aeroporto às 05:00, e eu não sei como consegui dormir com tanta ansiedade.

Os dias pareciam que estavam se arrastando desde quando eu conversei com o meu pai sobre a minha volta, e agora chegou o dia.

Levantei da cama com um misto de sentimentos, além da ansiedade eu sentia medo, insegurança e um pouco de saudade.

Me despedir da minha mãe, foi a parte mais difícil, pois ela sempre fazia drama pra tudo, e a boca dela é dizer que eu só tenho pai, nessas horas, o melhor era ignorar pra evitar brigas.

Quando cheguei no Aeroporto, o meu celular tocou, e era o meu pai.

- Oi pai, quase que você não ia conseguir falar comigo, está quase na hora do meu embarque.

Pai: Filha, só liguei pra te pedir mais uma vez pra não arranjar problemas, você vai ficar comigo e com a Laura por apenas dois dias, é o tempo que escolhemos uma casa pra você.

- Tá bom pai, não precisa mais repetir isso.

Pai: Ah, precisa sim.

Vou esperá-la no aeroporto, boa viagem.

Eu já estava cansada de ouvir o meu pai fazendo pedidos pra não me envolver com o Rodrigo, eu também não quero isso, só Deus sabe o quanto o meu envolvimento com ele foi infernal, e o quanto eu sofri, e apesar de saber que várias vezes me masturbei pensando nele, eu não quero tê-lo de novo na minha vida e ter que passar pelo mesmo inferno.

Eu iria passar 9 horas no vôo, e teria muito tempo pra pensar no que faria da minha vida.

Dentro do avião, eu comecei a pensar na faculdade, eu já havia perdido o primeiro semestre e iria ter que esperar até o meio do ano pra fazer um novo vestibular, o que não iria demorar muito, pois já haviam se passado três meses, não demorou muito pro sono começar a chegar, e então eu dormi, e quase não vi as horas se passarem.

Cheguei em Fortaleza às 14:10 e o meu pai já estava me esperando.

Pai: Oi filha, eu estava com saudades, falou me abraçando, e nosso abraço foi demorado.

Desde o dia que eu fui pra Europa, eu e ele só nos falamos por chamadas de vídeo e ele não foi me visitar.

Eu sabia que a nossa relação estava balançada, e que demoraria um pouco até ele voltar a confiar em mim, isso se o Rodrigo não atazanar o meu juízo novamente.

- Eu também estava pai, falei já me soltando dele.

Pai: Está com fome?

- Estou, eu dormi a viagem inteira e não comi no avião.

Pai: Vou levá-la pra casa, e lá você pede algo pra comer, você já sabe como fazer isso, não preciso ensinar né? eu estou com muito trabalho na empresa e só vim pra recepcionar você, a Laura também está trabalhando, e como você sabe, só chegaremos a noite.

- Tudo bem.

Quando cheguei na casa da Laura, senti uma sensação estranha, como se todos os sentimentos voltassem com tudo pra me assombrar.

A casa inteira me fazia lembrar do Rodrigo.

Pyter: Filha, se você precisar de algo, me ligue, agora eu posso trabalhar tranquilo, já que não tem nenhum lobo mau rondando você.

Falou, tirando as minhas malas de dentro do carro, enquanto eu tentava não me incomodar com as piadinhas chatas dele.

Ele me deu uma chave da casa, e depois foi trabalhar, e eu levei as minhas malas pro meu antigo quarto.

- Que merda! Como eu vou dormir aqui me lembrando de tudo o que aconteceu? falei, enquanto entrava no quarto.

Apesar de eu saber que eu ficaria no quarto por apenas dois dias, eu sabia que seriam dois dias sem dormir, sendo atormentada por meus fantasmas.

Tirei a minha roupa, e decidi tomar um banho.

Depois do banho, eu coloquei um roupão, peguei o meu celular e fui pra cozinha.

O meu pai falou pra eu pedir comida de fora, mas eu preferi eu mesma fazer algo pra comer.

Escolhi uma música na minha playlist, separei os ingredientes pra fazer uma omelete com queijo, e comecei a dançar enquanto preparava tudo.

Rodrigo: Além de atriz pornô é dançarina também?

Eu tomei um susto, deixando um ovo cair no chão ao ouvir a voz do Rodrigo ecoando na cozinha.

Quando eu o vi, parado na minha frente, com um sorriso esnobe, eu senti o meu coração palpitar de forma mais acelerada.

- Que susto Rodrigo?

Falei levando a minha mão até o coração.

Você não deveria estar aqui. Falei o encarando.

Rodrigo: Como assim eu não deveria estar aqui? essa é a casa da minha mãe, você é que não deveria estar aqui.

- Mas o meu pai agora mora aqui.

Rodrigo: Eu não fui avisado que você iria vim hoje, eu só estou aqui pra pegar a planta da minha casa que está no escritório da minha mãe.

- Aqui não é o escritório.

Falei, dando as costas pra ele.

Rodrigo: Aqui também não é sua casa pra você ficar andando assim de roupão.

- Sério Rodrigo? De novo com isso?

Perguntei voltando a olhá-lo.

Rodrigo: Sério Yanka, você não larga dessa mania de sair por aí desfilando sem roupa.

- Isso aqui é uma roupa, se chama ROUPÃO.

Ele se aproximou de mim, e eu fiquei apreensiva.

Rodrigo: Pelo visto você continua cheia de marra, falou com o corpo próximo ao meu.

- Se afasta de mim por favor.

Rodrigo: Porquê Yanka? três meses não foram o suficiente pra você me esquecer?

Perguntou, desamarrando o laço do meu roupão, mas eu segurei pra ele não abrir.

Ele esticou a mão e desligou o fogo atrás de mim, encostando mais ainda o corpo dele no meu, foi então que eu reagi.

- Três meses não foram o suficiente pra você aprender a se comportar? perguntei andando pra fora da cozinha, mas ele logo me alcançou, me pegou pela cintura e eu soltei sem querer o roupão que eu estava segurando e os meus peitos e a minha vagina ficaram a amostra, e quando fui tentar fechar o roupão novamente, ele segurou as minhas mãos, e me prendeu na coluna, colocando-as logo acima da minha cabeça, enquanto ele encostava os lábios dele nos meus.

Rodrigo: Diz pra mim que você não sentiu saudades do meu toque, do meu beijo, da minha rôla entrando em você, te fazendo delirar?

Na mesma hora eu senti a minha buceta responder a aproximação dele e eu esqueci de respirar, como se não existisse oxigênio entre nós dois.

- Não Rodrigo, você está enganado, eu não pensei em você, e peço por favor que você me solte, pois não quero brigar com você.

Ele me soltou, e eu pensei que ele se afastaria, mais ele não se afastou, nem eu tive atitude nenhum de fugir dele.

Ele tirou o meu roupão, o fazendo cair no chão, e colocou a mão na minha vagina, me fazendo arfar, e a alisou lentamente.

Rodrigo: Sabe o que eu mais gosto em você Yanka? é que sua boca fala uma coisa, enquanto a sua buceta fala outra.

Ele começou a abrir a calça, e depois tirou o pênis duro dele pra fora, e eu fui incapaz de pedi-lo pra parar.

Ele pegou a cabecinha, e começou a passar na minha vagina.

- Rodrigo, isso não vai dar certo, falei já sem força na voz.

Rodrigo: Isso é tudo o que você quer Yanka, que eu te fôda pra lembrar dos velhos tempos.

Ele segurou os meus dois peitos, e começou a lambê-los, enquanto o pau dele roçava na minha vagina.

Ele estava certo, tudo o que eu queria era se comida por ele.

Rodrigo: Ah Yanka, eu já estava esquecendo o quando você é deliciosa, vem cá vem.

Ele me puxou, me levou até a mesa da cozinha, encostou o meu rosto na madeira da mesa, me deixando debruçava, e meteu a rôla dele na minha vagina, e eu senti um frio enorme na barriga, ao senti-lo me penetrar com tanta avidez.

Rodrigo: Uhhh, que buceta gostosa Yanka.

Os meus gemidos eram altos e desesperados, como se eu estivesse acabando de realizar um desejo que a muito tempo tentava sufocar dentro de mim.

E como se eu não tivesse mais nenhum poder sobre o meu corpo, me deixei consumir pelo prazer destruidor do orgasmo que o Rodrigo estava me proporcionando, e eu digo destruidor, pois o Rodrigo já me destruiu antes, e como um explosão, ele também gozou em mim, e eu senti o líquido quente dele me preencher, enquanto ele gemia como eu nunca o vi gemer antes.

Ele tirou o pênis dele de dentro de mim, fechou a roupa e foi embora, sem dizer nenhuma palavra, e como se eu tivesse vivendo um dejá vú, as lágrimas começaram a rolar, escorrendo pela mesa.

Eu havia voltado a ser um objeto sexual outra vez, e foi escolha minha.

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