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II

Leo descera uma mão e a alisara entre as pernas por cima do tecido fino da calça. No mesmo instante a garota colocara sua mão sobre a dele.

—Pode brincar, cowboy – dissera ela, se arrependendo um segundo depois por falar de novo como uma nerd de filmes e videogames – Mas não vou dar pra você, não hoje, quem sabe um dia? Nem pense que pode me forçar, ok?

O sujeito apenas a beijara nos lábios outra vez, suas línguas se encontrando novamente. Sussurrara que ela não se preocupasse, pois jamais a forçaria a nada. Garantira, como ela já esperava ouvir, que nada aconteceria sem seu consentimento. Isa tomara a mão grande do amigo com a dela própria e a encaminhara para dentro de sua calça.

Enlaçara o sujeito pelo pescoço com os dois braços. Os óculos de ambos se chocaram e ele retirou os que usava, os colocando sobre o banco da moto bem ao lado. De volta ao que faziam, Isadora gemera intensamente, procurando se controlar para não fazer barulho e chamar a atenção de algum curioso próximo enquanto o rapaz lhe acariciava.

Pedira que ele parasse antes de chegar a um orgasmo. Não queria ficar toda molhada ali, voltaria para casa caminhando, teria de subir pelo caixote que deixara perto da janela no quintal e saltar para dentro do quarto ainda. Como não pretendia aceitar a carona que ele ofereceria no final, era melhor que ficasse apenas com o desejo que sentia naquele momento, afinal, ia se satisfazer em sua própria cama depois, com certeza.

O sujeito abrira a jaqueta que ela usava, erguera a camiseta a mamara. Ela tinha certeza que ele já havia sonhado com aquilo inúmera vezes e embora até aquela noite não esperasse ser possuída por aquele homem, estava amando tudo até aquele momento.

Estava sentada na moto, sob a escuridão abaixo da ponte, sendo mamada por um amigo, escondida de tudo e de todos. O que estava acontecendo? Aquela não era a Isadora estudiosa e comportada, era a Isa que vinha reprimindo anos de fantasias e desejos acumulados por não confiar nos amigos que tinha e por fazer tudo em sua vida apenas pensando em agradar os pais.

E estava adorando esse novo lado que aflorava.

Sentia a calcinha encharcada e além dela, a calça também já estava. Não seria hoje, não nessa noite, mas sabia, acabaria dando para aquele homem tudo que ele quisesse. E o faria ler todos os livros adultos que gostava, faria com que ele aprendesse a ser elegante e sedutor, a tratar uma mulher como ela desejava. Não seria ruim o ter como amante com a mesma intensidade que o tinha como parceiro de programação e jogador nos jogos online da vida.

Os mamilos já estavam doloridos. Leo oscilava entre carinhoso e tipo homem das cavernas, mas ela não se queixara, não o censuraria se não a machucava. Ele era um diamante bruto, tinha de ser polido e ela faria isso com tempo.

Afagara a face do sujeito sentindo a barba e escorrendo ainda mais de tesão com aquele toque. Sabia que iria querer mais aqueles beijos depois daquela noite, mas faria charme, faria ele pensar que era casual, que não tinha ficado interessada. Faria com que ele a procurasse, desejasse a conhecer além do prazer e então, o fisgaria.

Tudo planejado, como sempre fizera em cada momento de sua vida.

Finalmente se agachara, quase de joelhos no chão. Leo desabotoara a calça e baixara até o meio das coxas, mas fora Isa quem puxara a cueca box branca para baixo. Para sua surpresa, o objeto de estudo já latejava, reto e apontando para cima. Era grosso, tinha a cabeça grande e brilhante e claro, ela não havia levado nenhuma régua, mas conhecendo medidas como conhecia, apostava que tinha mais de vinte centímetros naquele brinquedo.

Estava depilado e cheirava a talco. Ela duvidava que tivesse tido tempo de se depilar entre a hora que tinham saído do curso e o momento em que haviam se encontrado, o que levava a deduzir que ele se mantinha sempre assim.

Começara lambendo por baixo. Queria não o deixar todo molhado com sua saliva, mas era impossível. E que saco grande, compatível com o tamanho caprichado daquilo que tinha entre seus dedos. Era a primeira vez que segurava um membro de verdade com as mãos e metia a boca, mas considerando as muitas fotos e vídeos que já havia visto na internet, aquele era muito melhor do que sonhava.

Masturbara com gosto, era tão grosso que quase não conseguia unir o indicador e polegar ao segurá-lo. Era delicioso, isso era fato. Subira lambendo de baixo mal acreditando que estivesse ali fazendo aquilo. Beijara a cabeça e a abocanhara em seguida. Sentia que abrindo a boca o máximo que conseguira era capaz de colocar metade daquilo para dentro.

Era triste ter de aceitar que ainda não levava jeito, mas aprenderia como fazer aquilo com capricho. Chupara com gosto. Enquanto Leo apenas gemia de olhos fechados encostado na moto, ela acendera a telinha do celular conferindo as horas com o olhar, sem deixar de fazer o que fazia com a boca carnuda.

Quinze minutos após a meia-noite. Não poderia se demorar a voltar para casa. Aquele encontro tinha sido um teste. E Leo passara no teste.

Mesmo querendo ficar ali muito mais tempo, Isa sabia que não podia e para sua sorte, Leonel anunciara que era melhor ela se afastar, pois ele ia terminar e se a garota continuasse onde estava, ia encher a boca de leite.

Isa afastara poucos centímetros e mordera o lábio inferior. Não sabia o que dizer ou pensar naquele momento. Já havia pensado naquilo diversas vezes e normalmente tinha receio ou nojo, mas o fato era que não estava preparada. Na dúvida, agarrara de novo, abocanhando com gosto. Sabia que ele não resistiria.

Menos de dez segundos depois Isa arregalava os olhos enquanto sua boca era inundada com o leite do companheiro. Acabara engolindo a maior parte, evitando que tirasse a boca e ele acertasse sua roupa.

Abrindo a boca por um instante, Isadora se afastara e respirara, voltando a chupar de novo em seguida. Se ia fazer aquilo com gosto, seria caprichado. Chupara tudo, lambera cada centímetro experimentando cada gota que conseguira.

Levantara suspirando, mal acreditando no que havia acabado de fazer. Era louca, uma louca sem noção dos riscos, era assim que se sentia e mal conseguia imaginar o que ouviria de Kate quando contasse cada detalhe para a amiga no dia seguinte.

E o melhor de tudo? Estava adorando! Ninguém sabia e naquele momento queria que a sociedade em geral se acabasse em suas pilhas de falsidade e hipocrisia. Havia se privado por tempo demais de prazeres como aquele. Estava feliz e satisfeita.

Se levantara e segurando o rapaz pela face com as duas mãos, o beijara na boca, de língua, fazendo questão que ele sentisse o gosto do que ela acabara de provar. Leo não resistira, apenas fora no embalo e desfrutara do momento com ela.

Quando seu lábios se descolaram, a garota dera dois passos para trás, as mãos com dedos entrelaçados nas costas. Havia um sorriso envergonhado em seus lábios.

—Eu vou indo. Me liga amanhã – dissera – E só pra saber, aposto que tem mais de vinte centímetros. Ah, entenda bem, se contar qualquer coisa sobre isso pra alguém, eu te mato – concluíra já quase sumindo nas sombras.

Virara de costas e correra, deixando o rapaz para trás. A verdade era que tinha sido ótimo, mesmo que fosse apenas aquilo. Estava satisfeita e sabia que teria mais, quando e do jeito que quisesse.

Naquele momento só torcia para que sua mãe não tivesse ido até seu quarto. Dona Lúcia nunca ia, mas se tivesse percebido que ela não estava lá, a polícia já estaria atrás dela.

Tudo que queria agora era chegar em casa e ter um orgasmo muito gostoso antes de dormir, no banho ou na cama, quem sabe nos dois lugares! Havia feito Leo tremer de prazer, mas ainda faltava sua parte para aquela noite terminar com perfeição.

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