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Capítulo I: Confissões

Olá meus queridos leitores, tesudos e conhecedores do supremo prazer dessa bela atividade que é o gozo íntimo, sexual e apaixonado, do qual todos desejamos o máximo que se pode obter e sem limite de gozo.

E te digo que me sinto muito eficaz por isso. E o que eu digo eficaz, eu sou o melhor que você pode imaginar na cama.

Eles vão se perguntar quem é essa velha que fala assim com a gente? Bem, deixe-me dizer-lhe que meu nome é Emma Mado Duro, e em meu nome carrego fama, mas além do apelido me chamam de "saudação", já que não nego isso a ninguém.

Sério, eu sou trabalhadora do sexo, bom, prostituta, puta ou puta, como você quiser me chamar, embora a grande maioria me chame de puta.

A rede não me importa, pois no "calcanhar", no trabalho para que me entendam, aprende-se a aturar todo o tipo de pessoas, com as alcunhas que nos dão, umas carinhosas e outras ofensivas, embora, sempre , tentando ser engraçado.

É comum os clientes que procuram nossos serviços nos chamarem de "carinhosos" para não soar tão desanimado dizer o contrário, só que os rucas que se dizem "decentes" e que nos julgam sem nos conhecer, nos ligam com tudo a sua modéstia cândida, educação e decência: "Putas de merda", mostrando-nos aquele desprezo aberto que sentem por nós.

Não pretendo desculpar a vida que levo, pois não me importo com o que as mães pensam de mim, "remendo" porque gosto e também me ajuda a ganhar dinheiro, não que existam mulheres, que gastam o tempo todo a porra da vida abrindo as pernas e não gozam nem do orgasmo e o pior, mesmo acreditando que por serem casadas não são putas, como eu, estão diluindo porque se venderam por um pedaço de papel isso não serve nem para enxugar as nádegas, pois arranha quando a gente usa.

Claro que entre os pirujas, os que cobramos, tem de tudo, como em todas as profissões e ofícios, tem uns que sabem muito bem o que estão fazendo e quando cobram, oferecem um bom trabalho conscienciosamente, para um homem em necessidade.

Há também outros que só pensam em ferrar com o cliente e não tentam seus corações para matá-lo se necessário. O bom de tudo isso é que não somos a maioria de nós que pensa assim, é por isso que apesar de tudo que rodeia-nos, os clientes continuam a procurar-nos e a pagar o que cobramos para lhes fazermos uma "talacha" completa, coisa que não encontram nas suas "casas"

Quando me convidaram para escrever minhas experiências para este romance, fiquei tentado a recusar, não é fácil falar do que se tem que viver dia após dia, ou melhor, noite após noite e de colchão em colchão onde temos que suar nossas nádegas para ganhar o pão de cada dia.

Apenas fiquei encorajado pelo fato de que, por meio destas páginas, você conheceria a própria rede do assunto. Portanto, aqui estou para contá-los aos meros carecas, embora tenha certeza de que poucos gostariam que eu os lembrasse, e não estou me referindo ao sacrossanto deles, mas à verdade, por que muitos dos que lerão isso eu Eu os encontrei em algum quarto de hotel.

Muitos entrando, outros saindo, e não faltam aqueles que encontrei na rua procurando uma mulher para passar a noite, pechinchando como se a mercadoria que está à venda fosse de um mercado de pulgas, bom, é assim é.

Bom, vamos deixar boquetes para outra hora, então vamos chamar o menino de Jorge e vou começar contando uma história que tive que viver alguns anos atrás, quando trabalhava em um dos muitos cabarés do vizinhança.

Quando ainda estavam a todo vapor e os clientes brigavam por nós, seja para nos chamar para dançar, seja para nos convidar para a mesa deles para beber e conversar, sem deixar de lado aqueles que tentavam nos seduzir para que lhes déssemos uma boquete ou então demos a eles um bom desconto.

A noite estava lenta, ou seja, não havia muitos clientes e o local estava meio vazio, então outros colegas, como eu, ocupavam as mesas esperando o "bom" chegar, então dissemos ao cliente que eles trouxe o suficiente para nos pagar algumas bebidas, algumas danças e depois uma cama rica e saborosa.

Eu estava na mesa bebendo uma cuba que havia mandado para matar o tempo, quando de repente, uma das "novas" veio até a mesa e sentou-se, ela estava com um copo na mão e parecia meio triste.

Por alguns minutos ficamos ali, bebendo em silêncio, vendo que a clientela não vinha, a noite prometia ser "ruim", ou seja, que não iríamos tirar nem para a comida do dia, enfim, são coisas isso sempre acontece.

-Ei… você é Emma? ela me disse de repente.

"Sim, Emma Mado Duro, ao seu serviço", respondi, sorrindo.

-As meninas me disseram que você é uma cuatita muito boa

-Eu faço o que posso, neste negócio se não nos cuidarmos, quem vai cuidar de nós quando precisarmos de uma paralisação?

-Nisso sim, você está certo… nunca se sabe.

-E você, o que há? Eu vejo você deprimido, algo está errado.

-As lembranças que vêm de repente, você sabe como é.

-Sim, não há nada pior do que lembrar de coisas que gostaríamos de esquecer para sempre, ou que talvez não tivéssemos vivido.

-Claro, embora quando nos lembramos deles também percebemos tudo o que poderíamos fazer e não o fizemos porque éramos idiotas.

-Não fique amargurado com isso, afinal já fizemos, já vivemos e já nos ferramos, ou já curtimos e engolimos batata doce que não tem outra.

-Tem razão, como dizem por aí, "o que a gente dança, quem tira da gente", total que de uma forma ou de outra estamos ferrados.

-E o que é que te sufoca tanto? -Perguntei olhando-a nos olhos- bem, se quiser falar sobre isso.

-Bem, sim, eu quero muito tirar essa coisa que está presa na minha garganta e que eu nunca contei a ninguém antes...

-Bom deixa pra lá... não vai ser que eu acabe te afogando

-Ok... aqui vai...

-Quase três anos se passaram e ainda me lembro perfeitamente de cada detalhe do dia em que um grande amigo do meu ex-namorado Enrique, que se chamava Marcos, veio à nossa casa.

Ele apareceu quase de repente, porque sem avisar nos ligou do aeroporto que já havia chegado - ela começou dizendo e eu tomei um gole da minha bebida para ouvi-la com toda a atenção.

-Acontece que ambos estudaram juntos na universidade e já fazia mais de 3 anos que não se viam. Segundo me contou Quique, foram dois grandes amigos que viveram muitas coisas juntos.

Fomos procurá-lo no aeroporto e quando Quique apontou quem era no momento em que descia as escadas do avião, fiquei atônito.

Era um rapaz não muito alto, muito atraente, de pele morena, barba muito curta e bem cuidada, cabelos castanhos claros, corpo bem formado e muito musculoso, olhos negros muito penetrantes e lábios que exigiam ser devorados.

Ela estava usando óculos escuros e vestida com uma camiseta branca e jeans skinny que delineavam uma bela "pacote".

"Uau... você deu uma boa olhada nele," eu disse, sorrindo.

-Claro que sim, bem, quando ele se aproximou, percebi imediatamente que me senti muito atraída por ele. Ele era um homem do jeito que eu gosto deles.

Quando ele estava ao nosso lado, ele tirou os óculos escuros e me deu um sorriso fofo. Eu não pude evitar um arrepio por todo o meu corpo e meu batimento cardíaco acelerou. Que bobagem, nada disso jamais havia acontecido comigo só de olhar para um homem.

Olá meu irmão, como vai você? Quique contou-lhe enquanto se davam um abraço fraterno e sincero, que era recíproco.

"Bem, vamos lá, não posso reclamar", respondeu Marcos, com uma voz rouca que me pareceu muito viril.

Depois que Roberto nos apresentou, demos dois beijos no rosto como forma de cumprimento e minha pele ficou arrepiada, senti uma faísca entre as pernas.

Eu sorri para ele e ele piscou para mim. Eu estava com um vestido curto que mostrava minhas pernas e meu decote e ele não parava de observar toda a minha anatomia. Ele me examinou da cabeça aos pés

Chegamos os três em casa, tomamos todos um bom banho, separados, claro, como o dia estava muito quente, resolvemos nos acomodar e eu vesti uma regata fina, sem sutiã, e de algodão cinza calças que eu uso para

Faça uma ginástica bem apertada, daquelas que se adaptam ao corpo.

Marcos desceu vestindo uma regata e shorts. Ele tinha um corpo magnífico, muito musculoso e todo o corpo cheio de cabelos loiros, ele era muito gostoso.

Quando a gente se via, a gente se olhava de cima a baixo, nós dois nos gostávamos e a gente notava, não sei se o Quique, ele notava, mas a gente não parava

olho de cima

Ao longo da noite nossos olhos se encontraram e observamos nossos corpos, nós dois estávamos ficando cada vez mais excitados. Os dois começaram a contar longamente suas aventuras, pois como ele dizia que não se viam há muito tempo, conversavam de tudo um pouco, inclusive de suas muitas aventuras com mulheres. Fiz alguns sanduíches e algumas cervejas e conversamos noite adentro. Sua conversa era muito engraçada, já que ele era muito legal, também suas histórias de alunos não eram chatas como ele as contava.

Preparei um jantar simples e enquanto o Quique arrumava a mesa, o Marcos veio até a cozinha para me "ajudar".

-Você sabe que você é uma mulher impressionante? -ele disse no meu ouvido direito.

Fiquei um pouco surpreso com a impudência dele, embora também não desse muita importância, porque gosto que me digam coisas boas, principalmente vindas de um

um homem tão atraente.

"Obrigado", eu respondi com um pouco de rubor.

-Sério, você é uma mulher linda, eu te amo. - ele me disse novamente quando ele

Ele agarrou pela cintura.

Isso estava se tornando um problema e eu tive que cortá-lo imediatamente.

-Vamos, me ajude a levar esses pratos para a sala de jantar. Eu disse a ele para evitar problemas.

Nós três jantamos, brincando e conversando sobre suas aventuras na universidade.

Ao meio-dia fomos dormir.

Lembro-me de como naquela noite Quique e eu raramente trepávamos, pois eu estava muito excitado durante o dia.

Eu me senti estranho, como se tivesse sofrido uma lavagem cerebral, eu estava completa e completamente "invertida" de Marcos.

O dia seguinte era domingo e nos dedicamos a mostrar ao Marcos toda a cidade e seus arredores. Fomos conhecer a parte antiga e depois as zonas mais turísticas.

Como Marcos é fotógrafo profissional e trabalha para uma agência de publicidade, não deixou de fotografar tudo.

Depois fomos comer em um restaurante muito aconchegante.

Passamos a tarde visitando um museu e olhando as vitrines da cidade.

À noite, depois do jantar, saímos para tomar uns drinks na área ambiental e chegamos em casa por volta das duas da manhã.

Não pude deixar de olhar para o Marcos sempre que possível, acariciando tudo que estava a minha frente com meus olhos, adorei tudo nele, seus movimentos, seu jeito de falar, sua espontaneidade e claro seu físico impressionante.

Naquela noite Quique e eu fizemos amor de novo como se não houvesse amanhã, transamos raramente, porque eu amava Marcos e ele havia conseguido me molhar um pouco mais de uma vez com seus olhares ou gestos para mim.

Na manhã seguinte eu estava tomando banho, quando percebi que alguém estava me espionando.

atrás da tela do chuveiro, quando saí confiante acreditando que era o Quique, fiquei abismado ao ver o Marcos.

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