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- É sua... - eu digo entre gemidos. - Sou sua, Ace. -
- Meu! - Ele rosna em meu ouvido.
Seu aperto no meu pescoço se torna mais forte e ele usa seu aperto nos meus quadris para controlar o ritmo dos nossos corpos. Ele começa a me foder com força e aumenta a velocidade de suas investidas cada vez mais. - Você é minha! - Sua voz possessiva repete a mesma frase, enquanto ele atinge um ponto específico dentro de mim. É uma mistura de prazer e dor.
É exatamente isso que Ace é para mim.
Uma mistura de algo ruim e maravilhoso ao mesmo tempo.
Eu ofego quando ele aperta meu pescoço e desliza a outra mão até meu clitóris inchado.
- Ace... - Tento falar e respirar, mas é impossível.
Não sei se meu desespero é por falta de oxigênio ou por prazer. Talvez ambos.
Meu corpo inteiro tem espasmos quando sinto o vínculo nos dominar. Chegamos ao clímax juntos, ele derrama seu calor em mim e finalmente solta meu pescoço.
Inspiro ar em meus pulmões e sinto seus dentes contra meu pescoço. Ele morde minha pele e lambe, seu pênis desliza para fora de mim, deixando-me vazia.
- Você é incrível, Red", diz ele, com os lábios pressionados contra minha pele.
- Pare de me chamar assim! - murmuro, e ele ri, fazendo cócegas em mim.
Só então percebo que só estou nessa posição porque ele está me segurando.
- Você está bem? - pergunta a voz de Shade.
Deixo Ace me pegar e me levar para seu quarto. Finalmente vejo seu corpo nu quando ele me coloca na cama e vai para o banheiro.
Vejo o movimento de suas nádegas e sorrio.
- Sim, estou bem. -
respondo ao Shade, para que ele não se preocupe.
Ace tentou matá-lo antes e me recebeu em sua cama como recompensa.
Shade nos enganou, Ace tentou matá-lo, eu quase matei Ace e agora estamos ligados?
Eles devem estar confusos, pois ele saiu da casa com um objetivo, que não é nada parecido com o que aconteceu.
Ace volta com uma toalha molhada e eu automaticamente uno minhas coxas.
- Vamos, abra-a para que eu possa limpá-la. - Ele franze a testa novamente enquanto eu balanço a cabeça. - Não seja bobo, eu só estava lá... -
Suspiro ao me lembrar da sensação.
Droga, eu não deveria dizer coisas como essa!
Seus olhos brilham maliciosamente quando ele vê minha respiração ofegante. - Você não quer que eu a limpe. - Ele agarra meu tornozelo e força minhas pernas a se separarem. - Você quer manter meu esperma dentro de você, não é? -
Seus olhos deslizam pelo meu corpo, e agora posso ver sua expressão se iluminar enquanto ele olha abertamente para o meu centro, como se fosse a coisa mais natural do mundo.
- Quero essa visão para sempre... - Vejo seu pênis ganhar vida novamente, deixando-me constrangido com a posição.
A maneira como Ace agarra seu pênis com seus dedos longos e o bombeia enquanto olha para minha buceta me faz lamber os lábios.
- Não faça isso. - Ele fala, mas soa como um grunhido.
- Isso o quê? - pergunto inocentemente, mas não tiro os olhos de sua figura excitada.
Ace continua a se acariciar, seus olhos brilhando de luxúria, me deixando molhada só de vê-lo se tocar.
- Droga... - ele pragueja. - Vou comer você de novo. -
Jorge
- Que inferno! - Nate grita, capturando toda a nossa atenção. Ele passa as duas mãos em seus cabelos escuros, suspira e tosse novamente. - Corram! -
Ficamos todos em silêncio porque ele está dizendo exatamente o que todos nós queremos dizer.
Isso é tudo besteira.
- Eu vou atrás dela... - Barbara se levanta, determinada a seguir Meg, mas eu bloqueio seu caminho com meu corpo.
- Temos que lhe dar espaço. Qualquer coisa que você disser agora vai piorar as coisas. -
Vejo a raiva crescendo em seus olhos. - Quem você pensa que é para me dizer o que devo ou não devo fazer? - Ele late na minha cara.
- Alguém que já arruinou tudo e ainda está aqui! Se há uma coisa que eu entendo é como irritar a Meg, e juro que me odeio o suficiente para todos. -
Eu não saio do seu caminho, ele ainda parece irritado, mas dá um passo para trás.
- Não posso viver sem ela. - Barbara sussurra enquanto se senta no sofá. Seus cotovelos estão apoiados nas pernas, então ela cobre o rosto com as duas mãos.
- Nenhum de nós consegue, Barbara. - Nate diz, tentando acalmá-lo, embora ele pareça igualmente cansado.
- Você não deveria ter mentido... - murmuro mais para mim mesma do que para qualquer outra pessoa. - Eu só não bato em você, porque Meg me incendiaria. -
E também porque elas são muito maiores do que eu em tamanho físico. Não sou um cara que gosta de treinar muito meus músculos, mas sou muito ágil por causa do meu peso pena. Eu poderia acertar alguns socos, mas contra Shade e Nate? Com certeza eu perderia.
Contra a Barbara, só estou garantido, porque ele pensaria na Meg antes de me machucar, então eu estaria fora. Alguns chamam isso de trapaça, eu chamo de inteligência.
Sei que ela não me ama, mas, de certa forma, ela gosta de mim.
Meu objetivo é fazer exatamente o oposto. Ela aprenderá a me amar, mas perceberá que não pode gostar de mim todos os dias.
Eu nem sequer gosto dela.
O quê? Não sou seu treinador de amor-próprio. Às vezes, é melhor aceitar o quanto você é insuportável.
- Ela está lá fora sozinha. E se acontecer alguma coisa? Não é melhor chamar um acompanhante? - pergunta Barbara.
- Ela foi clara quando disse que queria ir sozinha. - Eu digo que estou entediado com a situação.
Odeio esse drama. Realmente, é uma perda de tempo.
- Eu ordenei que o - T - a seguisse? -
- Sombra! - exclamei indignado. - Ela disse que queria ir sozinha. Que parte de "sozinha" você não entendeu? -
- Ela está sozinha... - Ele dá de ombros. - Tiger e Trent o seguem. Se algo acontecer no caminho, nós saberemos. -
E eu que pensava que o Nate era o maníaco por controle.
Não faz mal que vivamos em tempos difíceis. É perigoso lá fora.
Mas é da Elisa que estamos falando.
Ela é o perigo.
- O que vamos fazer? Estou cansado de esperar aqui. Podemos organizar alguma coisa. Bastam algumas mensagens, alguns litros de cerveja... -
- Você não vai dar uma festa! - Nate interrompe meus planos.
- O quê? Por que não? Vocês estão oficialmente unidos, deveríamos comemorar. - Eu pisco para o Nate e sorrio daquele jeito que eu sei que faz com que ele queira me matar.
- Meg proibiu você... -
Interrompo seu discurso, porque a tentativa é gratuita - Luta. Ela disse "nada de brigas clandestinas" e eu não tenho intenção de fazer isso. Ela nunca disse que não podíamos fazer uma festa! -
Os três olham para mim e balançam a cabeça em sinal de negação. - Você só pode estar louco. - Barbara reclama.
- Só porque eu quero me divertir? -
- Você realmente esteve aqui nas últimas horas? Nossa parceira exalou fogo de suas mãos, Jorge! Ela está... Liberada. Fogo! - Barbara perde a paciência e se levanta novamente. - Você sabe o que isso significa? -
- Que ele está se transformando em Charmander? - A seriedade em minha voz o faz rosnar.
- Você é inacreditável! -
Antes que eu possa responder, uma energia diferente passa por mim.
Diferente. Mas eu já senti isso antes.
Meu pênis lateja dentro da calça. Basta olhar para os outros e ver seus rostos desesperados para entender o que está acontecendo.
- De novo não... - Barbara geme como um bebê. - Tive de suportar uma ereção por horas e meus pais estavam no quarto ao lado! -