Capítulo 2 Ele não pretende ter filhos
Julia ficou atordoada por um momento, e não sabia o que dizer.
Seus olhos ligeiramente mais baixos, ela não tinha sequer força para dar um passo. Após um momento de silêncio, ela apenas se levantou e agarrou o anel de diamante no dedo anelar, e seus lábios rosados se separaram gentilmente,
- Não, eu não tenho nada a acrescentar.
- Isto é bom.
Richard parecia satisfeito com sua resposta.
- Tenho coisas a fazer, vou deixar você com isso.
Seu tom era leve, sem muita emoção, como se ele nem visse que ela hesitava em falar, e ele caminhou direto para a porta da frente com suas longas pernas.
Mas quando ele colocou sua mão na maçaneta da porta e estava prestes a abri-la, ele se virou como se tivesse se lembrado de algo.
- Bem, há mais uma coisa.
Sua ação repentina assustou Julia.
- O que... o que é isso?
Richard varreu seu olhar gradualmente escurecido do rosto da mulher pequena, em pânico, até seu estômago liso, depois se esguichou.
- Eu não quero que você carregue meu filho, você deve entender o que quero dizer.
Depois de dizer isto, sem esperar que ela respondesse, ele se virou e empurrou a porta aberta para sair.
Ao ouvir a porta se fechar, Júlia voltou a si e carimbou seu pé em aborrecimento, ela ainda não havia terminado sua frase!
De repente, ela sentiu uma sensação ardente, rasgando entre suas pernas, o que a fez lembrar que ela tinha se tornado realmente a esposa de Richard!
...
Depois de arrumar suas coisas, Julia também saiu e dirigiu seu carro, vendo uma farmácia no caminho.
Ela entrou e comprou uma caixa de pílulas anticoncepcionais e uma garrafa de água, depois tomou as pílulas com água.
Depois de tomar um pouco de água fresca, ela não pôde deixar de abanar a cabeça, lembrando mais uma vez o que havia acontecido ontem à noite.
Richard estava bêbado, mas ela não estava...
Ela tinha até se permitido fazer sexo com este homem enquanto estava sóbria.
Ela tinha perdido a cabeça, não tinha?
Julia arrolhou a garrafa com vergonha e raiva, forçou-se a ajustar suas emoções, reiniciou o carro e dirigiu diretamente para a empresa de roupas onde trabalhava.
- Julia, você chegou tão cedo hoje.
Enquanto ela empurrava a porta de vidro, seus colegas ocupados pararam de trabalhar e acenaram para ela com um sorriso.
- Não, estou apenas um pouco adiantado.
Um sorriso brilhante apareceu no belo rosto de Julia, e não conseguimos ver nenhuma diferença.
Usando saltos altos beges, ela caminhou para o escritório do departamento de design em um ritmo natural.
Puxando sua cadeira de escrivaninha e sentada, Julia se inclinou para ligar seu computador, e sua bela mão tinha acabado de descansar sobre o mouse quando de repente seu ombro foi batido por trás.
Ela virou a cabeça e viu uma mulher elegantemente vestida aproximar-se com um rosto triste.
- Julia, finalmente você está aqui!
Foi nada mais nada menos que Yvette Laffitte, sua melhor amiga e colega.
- O que há de errado com você? Você foi abandonado por seu amante novamente?
Não foi de modo algum surpreendente para Julia vê-la assim.
Julia brincou e, ao mesmo tempo, arrastou o mouse e clicou no esboço que ainda estava sendo projetado, com a intenção de continuar desenhando.
Sua empresa, que projetou principalmente vestidos de noiva, era muito famosa tanto dentro como fora do setor e era considerada uma das empresas líderes neste campo.
- Nossa, você não pode dizer algo simpático?! Você sabe que isso vai machucar meu coração?
Yvette a empurrou, soprando suas bochechas e fingindo chorar.
Julia riu e simplesmente a ignorou, agarrando o mouse e alterando seriamente o design.
- Você é uma mulher sem coração!
Yvette grunhiu e parou de fingir, dizendo:
- Antes, o chefe me disse que vou desenhar todas as roupas de Christiane Poullain para o desfile de moda do próximo mês.