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Itália 13 anos atrás...
- você não vem teteu?- Marcel me pergunta e respondo bem cansado pela corrida que fizemos e ele levou a melhor,Marcel é o meu melhor amigo,a mãe dele é amiga da minha,nos conchemos desde pequenos.
- calma aí Max estou indo!- falo e consigo alcança-lo.
Agora que estamos perto da escola ele parou de correr.
- você sabe quem irá substituir a professora Laura?- me pergunta e eu ainda estou ofegante,eu preciso não ser sedentário.
- não, não faço idéia mas tomara que não seja a professora Célia,ela nos odeia..ou melhor me odeia.- falo o me entre aspas e Max sorri.
- é faz sentido.- diz e caminhamos mais algumas quadras e chegamos na escola.
Adentramos na mesma,fomos direto para nossa sala,e nos sentamos,ele sempre sentava do meu lado,e uma menina linda chamada Agatha,ela é a menina mais linda que eu já vi na minha vida,não que ela me note,mas ela é linda.
- teteo,você ainda é apaixonadinho pela Agatha?
- não! Oras nem idade para namorar eu tenho,não seja bobo..eu apenas acho ela,a coisinha mais linda dessa escola.- falei e ele deu um peteleco na minha testa,me fazendo notar que alguém estava vindo,me recompus na cadeira e fiquei esperando que fosse qualquer outra professora...podia ser até a tia da cantina menos a professora Célia...e adivinha quem entrou?..a própria,mas ela estava acompanhada de um homem,alto forte corpo atlético ele era um homem bonito,mas o meu pai é mais.
- quem será esse homem? - Max me pergunta e eu dou de ombros,porque eu também não faço a mínima idéia.
Mas escutei as meninas cochichando sobre ele,dizendo que o mesmo era o homem mais bonito que elas já viram...fogo no rabo é o nome.
Professora Célia começou a falar e eu deduzi por mim mesmo,que a rabugenta com uma verruga no canto dos lábios,não seria a substituta,e sim o homem estranho,ele analisava cada aluno,e seus olhos pararam em mim,me senti desconfortável então foquei minha atenção no Marcel.
- ele é esquisito! - ele diz e eu sorrio concordando e olha que a gente não concorda sempre.
(...)
Depois de horas a fios,a professora Célia foi embora,e o homem começou a falar.
- Bom dia classe,me chamo Bryan Singer e serei o professor substituto de vocês...- ele dizia cada palavra com os olhos focados em mim,era muito desconfortável eu não gosto nada disso.
Ele pediu que todos se apresentassem na minha vez,ele me perguntou tantas coisas que eu achei que ele era do fbi,se for o papai mata ele em dois tempos.
A aula seguiu normal,o sinal bateu e fomos embora,na volta para casa Marcel estava focado em descobrir tudo sobre o professor estranho.
- ele é muito estranho,muito mesmo.- diz e eu concordo.
- você viu como ele te olhou,foi assustador.
- sim eu vi foi estranho demais eu me senti desconfortável.
(...)
Alerta de gatilho
Dias se passaram e meses também,e Max não descobriu nada,pelo contrário ficou estranho,por mais que eu fizesse perguntas ele não me respondia nenhuma delas.
Começou a se afastar de mim,até o ponto que não nos falávamos mais,Agatha e a outras meninas não falavam comigo,ninguém falava comigo,resolvi me fechar,e quem eu achei estranho,era o professor Bryan ele me ajudou bastante era o único que falava comigo.
Como eu disse era bom demais para ser verdade.
Mas sempre tinha algo estranho,ele demonstra gestos de carinho,passando a mão no meu rosto,no meu cabelo eu me senti estranho.
Ele me falava que eu era um jovem muito bonito,eu não respondia nada,apenas ficava calado. Parece que ele adorava me ver desconfortável.
No meu aniversário de quatorze anos ele começou a pegar no meu corpo,eu não gostava daquilo e pedi que ele parasse mas ele ameaçou contar mentiras sobre mim para toda escola.
Sim ele me molestou,tocando em mim nas minhas pernas,e me beijou,eu senti tanto nojo dele,mas não mais do que de mim mesmo.
Ele me beijou várias vezes,aquilo era demais para mim,eu me auto-mutilava para a angústia que eu sentia no meu peito passasse eu não tinha como dizer a ninguém,minhas irmãs ainda são muito novas,mamãe as vezes é imatura,meu pai ele vive na famiglia mal tem tempo de ficar em casa.
Essa tortura seguiu por mais um ano,até eu pegar a adaga do escritório do meu pai,e atraí o miserável para uma armadilha e enfiei a mesma na barriga dele,várias vezes,até me certificar que o pédofilo estava morto,cavei a cova e o enterrei lá.
Depois disso contei para o meu pai e ele tratou de confiar em mim,e sumir com o corpo,achou que estava na hora de ingressar no meu treinamento,e com dezoito anos,eu conheci o Pietro ele o cara mais frio que tinha na séde,matava qualquer um sem pudor,nossos pais morreram em combate o que acabou nos unindo.
Depois desse trauma,eu tentei ficar com garotas mas não conseguia,então achei que fosse gay,eu não sentia nada quando beijava os homens eu apenas os admirava.