Capítulo 06
Beatriz Castelli
Seis meses depois
Sigo em direção ao jatinho particular do meu padrasto que reclama por eu andar devagar soltei um suspiro de frustração ao pensar que estarei presa há uma pessoa que não amo. Tudo por culpa desse maldito que inventou esse desprezível casamento um dia eu ainda vou me vingar dele, apesar de que agora Luka ja se encontrar enfermo de uma doença desconhecida, contundo nem assim deixar de perturbar minha vida, minha mãe protestou até o último dia contra meu casamento.
Entretanto, ele não ligou para suas reclamações apenas justificou que o quê estava feito não pode retroceder e não ia mudar de ideia muito menos devolveria o dinheiro do meu dote, esses últimos meses ele descobriu que está doente e não saber de qual doença se tratar, esta emagrecendo muito sua feição e seu corpo transmite um estado de dor e sofrimento principalmente quando as crises de dor o atacam.
Já dentro do jatinho minha mãe se sentar em uma poltrona bem distante de luka, eu me sentei perto da janela enquanto Dalila ficou ao do lado de nossa mãe por surpresa luka se senta de frente para mim, finjo que não estou notando sua presença, olhei para o lugar onde morei por quase toda minha infância e juventude uma última vez. Sentirei tanta saudade daqui, Luka dar um suspiro antes de acender seu charuto fedorento que por céus nem sei como consegue fumar uma coisa dessas? E se pronuncia.
— Ah! Minha doce Beatriz alegre-se, logo você estará com seu noivo e casada! — o encarei de cima a baixo e disse sarcástica não escondendo meu ódio.
— Como se isso fosse uma escolha minha, não é? Estou sendo obrigada a isso! Porque saber que se fosse o contrário não aceitaria esse casamento.
— Você deveria estar contente! Por seu pai ter arrumado um bom casamento e está pensando no seu futuro. — lhe lancei um sorriso amargo e respondi séria.
— Está feliz? Por você está destruindo a minha vida! Não obrigada, e vamos parar com esse cinismo Luka. Sei que você não é meu pai! Sou apenas um negócio lucrativo para você.Alguém que não vê a hora de se ver livre e ter mais atenção da minha mãe…
— Quem te disse? Que não sou teu pai? Não acreditar que está abusando da minha paciência garota. — dei uma risada de escárnio e disse.
— Sei, um pai não vende a filha como você está fazendo comigo! E outra não precisa mais fingir já sei de tudo, sempre desconfiei pelo jeito que você me tratava, não sou burra. No começo as vezes me questionava porque o meu pai me odiava tanto? Mas agora que sei a resposta, aquele amor que eu sentia paterno morreu...
Vejo Luka travar o maxilar e responder ríspido me olhando.
— Eu posso, não ser o de sangue, porém quem te criou fui eu! Acho bom que me respeite, você tem que entender que algumas coisas que faço e para seu bem!
— Você criou porque quis! Agora está tentando receber o que gastou. Acabando com minha vida, como fez com a da minha mãe, que é infeliz presa a um homem que não amar. Eu te odeio e sempre vou odiar. — ele bate com força no braço da poltrona e respondi sério.
— Agora basta sua insolente! Se não quiser ficar com sua cara roxa, julgo que é bom calar a boca. Sua mãe não tinha o direito de te dizer nada, mas com ela eu me acerto depois...
Seu olhar é rígido e frio ao me ameaçar, virei meu rosto para o lado da janela segurando as lágrimas enquanto Luka voltar a fumar seu charuto me observando, às vezes tenho pena da minha mãe por viver ao lado de um monstro desses. A viagem seguiu tranquilamente e todos adormeceram enquanto, estou aqui em meio aos meus pensamentos, não percebo quando chegamos a Nova Iorque pois me peguei o tempo todo lendo um livro.
Saímos de Dubai quase 8 da noite foram várias horas de voo é agora está de dia, vejo luka dando orientação ao os seus homens e nossas malas são despachadas para o carro, e também descemos da aeronave, ele falar com o motorista e avisa algo a minha mãe e entramos no veículo enquanto ele segue no outro, movida pela curiosidade Dalila pergunta.
— Mãe! Para onde o papai foi?
— Ele foi resolver os negócios! Nós vamos para casa que ele alugou aqui meu amor…
— Ah sim, mãe! — ouço tudo em silêncio enquanto minha mãe me observa, porém, não diz nada quando chegamos à casa os empregados vem nos receber e Dalila sair do carro curiosa explorando os lugares novos da casa eu e minha mãe entramos e ela se pronuncia passando as mãos no meu cabelos.
— Sinto muito! Filha por isso tudo, como você está lhe dando com essa nova realidade?
— Tento ver o lado bom!Pelo menos vou me livrar de luka!
— Eu também! Espero que me livre dele logo, ainda mais agora, que está com essa doença, que não descobre o que é! Tomara que morra o mais rápido possível...
— É verdade! Talvez seja castigo por todas as crueldades que faz, um dia, mãe seremos livre desse monstro. A conta dele já está sendo cobrada e o fim dos seus dias estão próximos! — dei um abraço nela a confortando que retribuir afirmando.
— Um dia, minha filha seremos livres! Odeio esse homem com todas as minhas forças, Luka é nojento e cruel.
— Entendo! Mas vamos parar de falar desse animal. Ele merece o gasto de nossas salivas.
Mudamos de assunto devido aos funcionários que estão sempre atentos às nossas conversas para relatar ao psicopata do meu padrasto. Após conversar com minha mãe e fizemos um lanche e fui para o meu quarto e dormi, acordei lá pelas 4 da tarde! Minha mãe me trouxe um vestido azul-escuro e sandálias salto alto pretas e jóias tinha um pequeno recado dela em um papel.
"se arrume quando acorda! Temos um jantar às 7 horas da noite para conhecer seu noivo...
Suspiro frustrada é minha animação vai toda embora, não estou com vontade nenhuma de conhecer esse velho nojento, porém, se eu não for Luka me espancar de tanta porrada e melhor não arriscar ainda mais após ter o desafiando no jatinho, faço minha higiene pessoal e espero dar o horário para me arrumar depois de algum tempo estou pronta, minha mãe se encontra na sala com Dalila, ela está em um vestido preto e Dalila com um rosa, Luka aparece em seu belo terno e saímos para o carro.
Ele me dá um aviso para só falar se e as pessoas quiserem falar comigo, fora isso tenho que me manter quieta e educada, revirei os olhos e seguimos para casa do tal noivo misterioso quando sair do veículo vejo uma mansão bem luxuosa e penso: será aqui minha nova prisão? " O mordomo, nós recebe e esperamos na sala de visitas um senhor e uma senhora descem e cumprimentam Luka e minha mãe e depois o senhor chamado Marcelo vem na minha direção comentando.
— Veja Lourdes! Essa é a menina Beatriz que lhe disse, não é linda? — os dois me encararam esperando eu me pronunciar e Luka me olha seriamente me recomponho e os respondi educadamente.
— Boa noite! Dona Lurdes e seu Marcelo, é um prazer conhecê-los finalmente.
Os dois sorriem e Luka balança a cabeça dizendo só para mim, entender" boa garota."
— É um prazer minha querida! Meu filho tirou a sorte grande, vai casar com uma linda mulher e ainda por cima manter a tradição da família, somos descendentes de Dubai também. — dei um sorriso forçado e disse disfarçando meu ódio e aborrecimento .
— Nossa, que ótimo, fico lisonjeada! A mulher sorri e permanecemos no sofá da sala conversando uns com os outros até Luka se pronunciar.
— Bom, a conversa está agradável! Mais, cadê seu filho Marcelo?
— Ele está chegando! Ainda se encontra na empresa. Antes do jantar o próprio chegar não se preocupe, Will é um homem ocupado, sempre chega mais tarde.
— Oh! Sim, que bom é um homem de negócios pelo menos sei que minha filha terá um futuro e uma vida ótima ao lado dele… — observava toda essa palhaçada do Luka, minha vontade é dizer um monte de besteira a ele e para esse velho nojento! Que quer me casar com seu filho porco!
Após alguns minutos, vejo um homem entrando que deve está na casa dos 30 a 35 anos, mais e lindo corpo atlético posso perceber através do paletó, seus olhos azuis, cabelos loiros acima do ombro, ele realmente é bonito, entretanto não deve ser ele, seu Marcelo comenta sorridente.
— Will até que fim! Venha conhecer sua noiva Beatriz, que chegou hoje de viagem. — ele me encara friamente seu sorriso me dá um certo medo principalmente quando ele responde de forma zombeteira e irônica.
— Finalmente! A misteriosa Beatriz Castelli, meu pai falava tanto de você.
Meio sem graça e lhe respondi o cumprimentando.
— Oi? Prazer William Scanner! — e o próprio responde sério.
— Igualmente! Bom vamos jantar né? Assim nós conhecemos melhor…
Will sentou na cadeira me ignorando. Não sei porque, mais me sentir mal perto desse homem tenho certeza que ele me odeia, penso que deve ser só impressão minha, contudo sempre confio na minha intuição . Durante o jantar ele me olhava de forma sombria e sentia seus olhos me queimando como se fosse fogo, após o jantar ficamos conversando na sala de estar até seu Marcelo sugerir ao Will para irmos dar uma volta no jardim para nós conhecêssemos melhor! No jardim ainda me olhava friamente, e juro que não tinha mais dúvida ao ver ele se expressar com sarcasmo.
— Você não passa de uma ridícula mesmo! Ou melhor, uma fedelha que nem saiu das fraldas direito ainda não é? — fico chocada com suas palavras e a maneira que sou tratada por ele é o questiono para ter certeza de seu caráter.
— Perdão! Por quê? Você está falando assim comigo, eu te fiz algo?
Ele riu sarcasticamente e afirma entre aspas me olhando com desdém.
— Mais, é claro que fez! Pensar que eu quero me casar com uma coisinha ridícula que nem você? Porque aceitou esse casamento sua idiota?
— Olha, aqui! Eu não perdi para casar com um ancião que nem você, está bem? Não tive escolha, fui obrigada tá! julgar que eu queria me prender à alguém que mal conheço, ou algo do tipo ainda por cima um velhote, mas no meu país não temos escolha.
— Eu tô pouco me lixando para o teu país! Mas já te aviso desde, agora vou transformar sua vida num verdadeiro inferno. Sua ninfeta desgraçada, espero que sirva pelo menos para me satisfazer na cama. Já que irei me prender a você pelo resto da vida…
— Seu idiota! Nojento. — ele saiu me dando as costas que homem imbecil e grosso.
Se antes tinha dúvidas, que minha vida seria um inferno não tenho mais, Luka consegui acabar com ela, limpo as lágrimas do meu rosto e voltei para a sala e tento agir normalmente enquanto o idiota do Will continua a me olhar friamente e vira o rosto para o lado como se me evitasse. Também o ignoro do mesmo jeito, eu e que não vou me humilhar para um ogro desses! Nem para ser noiva dele eu pedir agora que me culpar pelas escolhas de seu pai.
