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Elisa

Liguei no número que o Rodrigo passou, chamou até cair na secretária, deu uns 10 minutos e liguei de novo e aquela voz atendeu.

- AM.odonto bom dia !

Meu Deus eu perdi até o que eu ia dizer, era uma voz linda, doce.... Não sei explicar.

- Bom dia, é do consultório da dra Alessandra ?

-Sim, isso mesmo.

-Vocês poderiam atender uma emergência, estou com muita dor de dente...

- A dra chega as 09:00h, mas se quiser vim e aguardar ela te atende sim.

-Ah ótimo, obrigado, você pode me passar o endereço, que eu já estou indo.

Anotei o endereço, desliguei o telefone, peguei meu carro e a voz daquela mulher não saia da minha cabeça.

Cheguei e toquei o interfone, o portão abriu, olhei para cima e tinha uma câmera, eu fui fardado, a porta estava aberta e tinha uma recepção chique, com umas poltronas bonitas, tv enorme, decoração perfeita, pensei “vai ficar caro”

Então escutei passos de salto.... E ela apareceu na sala.

-Bom dia, foi você que me ligou a pouco para uma emergência?

-Sim, eu mesmo.

-Prazer, Elisa !

Ela era linda, meu Deus como era linda, devia ter 1,60 m e uns 20 e poucos anos.

-Prazer, Marcondes! Falei pegando na mão dela, uma mãozinha pequena e branquinha.

-A dra Alessandra deve estar chegando, mas qual o problema?

-Quebrei o dente comendo uma azeitona, faz uns três dias e ontem começou a doer.

-Eu vou pegar uma ficha para você, só um segundo.

Ela saiu me deixando hipnotizado, ela é ruiva, cabelo bem longo, tem olhos azuis, uma boca perfeita, tava de sapato de salto preto, saia acima do joelho e uma blusinha sem manga e decotada cor de rosa.

Eu não consegui tirar os olhos dela até que sumisse entrando numa das portas, tinha um corpo perfeito, cinturinha que eu imaginei que pegaria com uma mão minha, e uma bunda enorme, redondinha, empinada, ela era uma delícia, lembrei que o Rodrigo tinha me dito que a dra era uma gata, porém não disse nada sobre a secretária.

O portão abriu em seguida e entrou uma mulher muito bonita, de uns 35 anos, alta, magra, cabelo escuro e olhos verdes.

-Bom dia. Falou chegando mais perto de mim.

-Bom dia.

-Você deve ser o paciente da emergência certo? Eu sou a Alessandra.

-Prazer doutora, que bom que você pôde me atender, estou morrendo de dor.

-Você pode colocar por favor, ela disse me dando uma proteção para colocar nos pés.

-Pode entrar aqui...

Ela entrou na frente e eu a segui, entramos no consultório e ela me pediu para sentar na cadeira de dentista e esperar um segundo.

Nisso Elisa entrou, de jaleco branco, com uma sapatilha de pano branca, e cabelo preso num rabo de cavalo... Ela tinha um papel e uma caneta nas mãos, puxou uma cadeira e disse que ia fazer minha ficha enquanto a dra se vestia.

- Nome?

-Gustavo Marcondes. Falei vidrado nos olhos azuis dela que não paravam de me encarar

-Idade?

- 46 anos

Ela deu uma olhada em mim de cima em baixo.

- Profissão suponho que seja bombeiro não é ? Disse sorrindo.

-Sim, há 26 anos, acho que você nem tinha nascido ainda. Falei e no mesmo instante me arrependi, nunca tive problemas com a minha idade, mas hoje estava tendo, ela era tão jovem...

-Pior que não mesmo, eu tenho 24 anos

A dra entrou na sala, e a Elisa levantou, dando a volta na cadeira que eu estava, e a dra sentou na minha frente, ela também já estava de jaleco e sapatilha nos pés, ficava bem mais bonita desse jeito, na verdade ai eu reparei que ela era muito linda mesmo.

- O que aconteceu Gustavo? Disse lendo meu nome na ficha que a Elisa deixou em cima da mesa.

-Então, faz uns três dias que eu quebrei um dente comendo uma azeitona, e ontem começou a doer.

-Vamos ver... Disse abaixando o encosto da cadeira que eu estava, nisso eu olhei para cima e vi a Elisa me olhando, fiquei vidrado nela.

-Gustavo ? Pode abrir a boca por favor ? Disse a Dra me tirando do transe... Eu abri.

-Nossa quebrou e quebrou mesmo! Esse dente já tinha uma restauração grande, foi por isso que quebrou, já é um dente mais fraco, e além disso está careado por baixo, vou anestesiar para mexer tá?

Eu concordei com a cabeça, mas eu odeio injeção, fazer o que né.

A Elisa se afastou, e voltou com uma seringa entregando para a dra.

-Vai doer um pouquinho porque esse lugar é chatinho....

Nisso a Elisa se aproximou e encostou as pernas no meu braço.... Eu nem senti a anestesia

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